Quem são as 12 pessoas que morreram em acidente entre carreta e ônibus no interior de SP

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A prefeitura de São Joaquim da Barra confirmou a identidade das 12 pessoas mortas nesta sexta-feira, 21, na colisão envolvendo uma carreta e um ônibus com estudantes universitários na Rodovia Waldir Canevari na altura do quilômetro 17, na região da cidade de Nuporanga, no interior paulista. O acidente também deixou 21 feridos.

O ônibus levava estudantes da Universidade de Franca (Unifran) para o município de São Joaquim da Barra, onde eles moravam. A universidade decretou três dias de luto e suspendeu as aulas nesta sexta-feira, 21.

As vítimas são:

Caio Felizardo da Silva, 26 anos, estudante de Psicologia

Flávia Mendes dos Santos, estudante de Química

Hugo dos Santos Aliberte Dias, 19 anos, estudante de Análise de Sistemas

João Pedro de Oliveira dos Reis, 19 anos, estudante de Arquitetura

Juliana Neves Hespanhol, 20 anos, estudante de Administração

Lívia Tavares Luiz, 23 anos, estudante de Enfermagem

Mariana Anastácio de Oliveira, estudante de Biomedicina

Matheus Jesus Eugênio dos Santos, 19 anos, estudante de Engenharia Elétrica

Otávio Costa Oliveira, 18 anos, estudante de Ciência da Computação

Pedro Henrique Souza Saraiva, 17 anos

Raquel Laila Caldeira, estudante de Administração

Vinícius Nascimento dos Santos, 18 anos, estudante de Administração

O motorista da carreta, que está hospitalizado, foi autuado em flagrante por fuga de local, homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor. Segundo a Artesp, o ônibus estava regular e com a vistoria em dia com a agência.

Ao Estadão, a defesa do motorista alegou que ele não fugiu, apenas se escondeu por medo de linchamento. Segundo o advogado Marcos Henrique Coltri, um degrau na pista pode ter contribuído para o acidente. A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo disse que a Polícia Civil investiga as causas do acidente.

Em outra categoria

A madrugada deste domingo, 23, foi movimentada ao som do Big Fone no BBB 25. Ao atender a ligação, Diogo Almeida foi enviado diretamente ao Paredão e, além disso, escolheu Thamiris para acompanhá-lo na berlinda. A decisão gerou debate entre os participantes, formação de novos cenários para o Paredão, que será definido na noite deste domingo, 23, e alertas na casa.

Tenso

Após o toque do Big Fone, Aline consolou Diogo.

Indicada por Diogo, Thamiris também recebeu um carinho de Aline.

Novos alvos

Renata acredita que ela e Eva são os novos alvos da casa agora que Diogo já está no Paredão.

Estratégia

Diogo revelou que considerou o Poder Curinga para indicar Thamiris ao Paredão. O ator não sabe qual será a vantagem de Camilla neste domingo, 23, e por isso indicou sua irmã. Camilla vai poder tirar um dos dois do Paredão.

Consolo

Thamiris chorou abraçada a Vitória Strada minutos depois da indicação.

Diogo e Vilma

Vinicius comentou que nunca concordou com o título de 'perseguidos' que Diogo e Vilma adotaram na casa.

Camilla revelou que o ator a incomoda menos que Vilma na convivência.

Paredão em família

Com Diogo emparedado pelo Big Fone e sua indicação em Thamiris, Camilla decidiu que a mãe do ator, Vilma, também deveria ir para a berlinda.

Probabilidades

Diogo comentou que tinha probabilidade de ir para o Paredão com os votos da casa e Aline brincou com o ator que tinha certeza que ele iria.

João Pedro confessou para Aline que disse a Camilla que ela se tornaria alvo se o Poder Curinga imunizar sua primeira escolha para o Paredão. O líder informou que vai indicar Vitória Strada.

João Gabriel afirmou que a atriz já sabe da indicação.

Amizade

Gracyanne analisou a amizade de Vinícius com Aline.

Arregou

Guilherme e Diego comentaram sobre a escolha de Diogo em indicar Thamiris ao Paredão.

O pernambucano acredita que em um embate direto entre Camilla e Diogo, a trancista é eliminada.

Quarto Alvo

Camilla conversa com Aline sobre a situação dos integrantes do Quarto Nordeste e diz que todos ali são alvo da casa.

A carioca ainda ressaltou que criou desafetos na casa por causa de Vitória Strada.

Peças

Nos Quarto Anos 50, Delma conversou com os brothers sobre os motivos que podem levá-la a votar nas irmãs Camilla e Thamiris.

Diego afirmou que os gêmeos não são opção de voto.

Guilherme incentiva o quarto a votar em Camilla após a fala da trancista sobre Vitória. Ele lembrou que Camilla afirmou que colocaria a atriz e Mateus no mesmo Paredão.

Domingo

Diego foi o primeiro a acordar na casa na manhã deste domingo, 23. O brother preparou um café e se exercitou na área externa.

Cerca de 16 mil pessoas passaram pelo Museu Nacional de Arte da Letônia entre os dias 21 e 28 de janeiro apenas com um objetivo: ver de perto a estatueta do Globo de Ouro de melhor animação conquistada por Flow em 6 de janeiro. Alguns esperaram uma hora na fila para chegar perto do troféu, sinal de que a febre Flow está tomando conta do país.

A prefeitura de Riga, capital da Letônia, colaborou com o diretor Gints Zilbalodis para erguer uma estátua do gato preto sobre o letreiro da cidade, em frente do Monumento da Liberdade. Recentemente, uma arte urbana homenageando o bichano também foi pintada nas paredes de uma construção em Riga, algo que o diretor compartilhou com orgulho em seu perfil no Instagram.

O entusiasmo letão com o protagonista de Flow - que não tem nome, mas já foi apelidado de "gatinho Flow" - conquistou as redes sociais e especialmente os brasileiros, que viram uma interseção com Ainda Estou Aqui. Afinal, assim como os letões torcem pelo filme e por seu gatinho preto protagonista, os brasileiros também torcem pelo longa de Walter Salles e por sua estrela Fernanda Torres. Detalhe: as duas produções concorrem na categoria de filme internacional do Oscar; o letão também está indicado entre as animações.

Flow, que estreou na quinta, 20, no Brasil, é um azarão. Produzido com um orçamento modesto de apenas US$ 3,6 milhões - o de Divertida Mente 2, por exemplo, foi de US$ 200 milhões -, o filme foi inteiramente criado no Blender, um software de computação gráfica totalmente gratuito.

Arca de Noé

A trama, criada por Zilbalodis em parceria com Matiss Kaza, acompanha o gato, um animal solitário que tem seu lar destruído por uma grande inundação e precisa encontrar um novo refúgio. Sem saber para onde ir, ele se esconde em um barco que começa a ser habitado por diversas outras espécies, que precisam se entender apesar das diferenças. Ninguém nessa espécie de arca de Noé moderna tem fala. Mas todos têm muita personalidade.

A ideia do diretor era que o público enxergasse o mundo pelo olhar de seu protagonista, o que significa que os sons deveriam ser contidos e reais. E a solução encontrada pelo engenheiro de som Gurwal Coïc-Gallas foi levar um microfone para sua casa e colocá-lo em frente a Muit, sua gatinha. Os lêmures, as garças e os cães também são "dublados" por animais reais das mesmas espécies.

A estrutura de "faça você mesmo", aliada ao teor cativante da história, deu a Flow o status de uma obra que nada contra a corrente, sobretudo por ter chegado tão forte às premiações americanas diante de uma realidade tão diferente daquela dos grandes estúdios.

"O estúdio era relativamente pequeno, cabia tudo em uma sala", contou Zilbalodis em entrevista ao site Blender.org. "Tínhamos entre 15 e 20 pessoas, mas normalmente havia apenas entre 3 e 5 pessoas trabalhando ao mesmo tempo."

Expansão

A sorte de Flow mudou em 2022, quando a belga Take Five e a francesa Sacrebleu Productions entraram como coprodutoras, aprimorando os trabalhos de som e animação. "Expandir a equipe com diretores técnicos experientes, bem como animadores trabalhando em um processo bem estruturado, foi essencial para lidar com a complexidade exigida pelo filme", conta Zilbalodis. "Foi uma coprodução verdadeiramente internacional."

A estreia elogiada do filme na mostra Um Certo Olhar no Festival de Cannes de 2024 foi o ponto de partida para uma jornada estrelada. Flow acumula prêmios do Festival Annecy, European Film Awards, National Board of Review, Annie Awards e associações de críticos de Nova York, Los Angeles e Boston - além, é claro, das indicações para o Oscar. De lá para cá, tornou-se o filme mais visto da história da Letônia.

Para o diretor, o sucesso de um filme que começou sua trajetória de forma tão simples mostra que o público quer mais. "É louco e sem precedentes", declarou ao podcast The Big Picture. "Isso mostra que há um apetite para diferentes tipos de filmes animados. Podemos ter estúdios menores assumindo riscos maiores e tentando coisas novas. Tenho certeza de que veremos mais filmes assim, porque nossa história mostra que é possível fazer sucesso." L

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O filme brasileiro O Último Azul, de Gabriel Mascaro, recebeu neste sábado, 22, o Urso de Prata, relativo ao Grande Prêmio do Júri, o segundo em importância do Festival de Berlim. Os jurados, presididos pelo cineasta norte-americano Todd Haynes, deram o Urso de Ouro para o norueguês Sonhos, de Dag Johan Haugerud.

No início da tarde, o norueguês já recebera o prêmio da crítica, outorgado pela Fipresci/Federação Internacional da Crítica Cinematográfica. Na premiação dos chamados júris independentes, O Último Azul recebeu mais dois prêmios, o do Júri Ecumênico, como melhor filme da competição, e o do público, atribuído pelo jornal Berliner Morgenpost, que desde 1974 forma um júri de leitores para a premiação.

Com as atenções voltadas para o Oscar - no qual concorre com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles -, o Brasil voltou em alto estilo à Berlinale, após cinco anos sem concorrer ao Urso de Ouro. (Salles, por sinal, se pronunciou ontem sobre o resultado em Berlim, dizendo que "foi muito emocionante ver um cineasta tão genial quanto Gabriel receber um prêmio tão importante".) Além de O Último Azul, o País trouxe outros 11 filmes à Berlinale. Entre eles, Hora do Recreio, de Lúcia Murat, foi reconhecido com a Menção Especial do Júri Jovem da Mostra Generation.

Distopia

Mas o grande representante brasileiro na Berlinale de 2025 foi mesmo O Último Azul, que se passa num Brasil distópico, no qual os idosos são aposentados compulsoriamente e levados a colônias distantes, das quais não retornam. A personagem de Denise Weinberg desafia as autoridades e inicia uma viagem de libertação, de barco, pela Amazônia.

O prêmio para O Último Azul - que deve chegar aos cinemas brasileiros ainda em 2025 - foi entregue pela atriz chinesa Fan Bingbing, que destacou o respeito pelos mais velhos, destacando o filme de Mascaro como uma aula de humanidade. O diretor não cabia em si de contente. A par do tema - o Brasil que se torna, cada vez mais, um País de idosos -, destacou a diversidade de um grande festival como Berlim e do próprio cinema brasileiro. "O Último Azul fala sobre o direito de sonhar e acreditar que nunca é tarde para encontrar um novo significado na vida", disse, ao receber o Urso. Para o ator Rodrigo Santoro, "quando o cinema brasileiro independente recebe um reconhecimento dessa relevância, a vencedora é a nossa cultura".

Surpresas

O Prêmio do Júri foi para outro latino-americano, o argentino El Mensaje, de Iván Fund, que mostra o mundo pelos olhos de uma garota que tem o dom de se comunicar com os animais. Sonhos também fala da fantasia de uma garota, que imagina uma relação amorosa com a professora de francês. Tudo começa pela leitura de um livro, e o diretor espera que seu filme contribua para que mais jovens não apenas readquiram o hábito da leitura como encontrem um espaço mais livre para discutir questões identitárias.

O júri atribuiu dois prêmios de interpretação, e aqui houve surpresa. Onze entre dez críticos concordam que Ethan Hawke é excepcional em Blue Moon, a cinebiografia do compositor Lorenz Hart dirigida por Richard Linklater. Mas o júri deu o prêmio de protagonista para Rose Byrne, por If I Had Legs I'll Kick You, de Mary Bronstein. Surpresa mesmo foi o prêmio de coadjuvante para Andrew Scott, que é bom, mas totalmente ofuscado pela criação majestosa de Hawke.

O júri ainda outorgou um prêmio à melhor contribuição artística, para o francês A Torre de Gelo, de Lucile Hadzihalilovic, que adota o formato do filme dentro do filme para revisitar os contos de fadas. Talvez tenha sido o pior da competição. Mas o prêmio de direção, para o chinês Huo Meng, de Living the Land, e o de roteiro, para o Radu Jude de Kontinental'25, foram impecáveis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.