Power Rangers, Chapolin e padre: policiais usam fantasias para prender ladrões em blocos

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Agentes da Polícia Civil de São Paulo têm empregado uma estratégia inusitada para atuar na segurança de blocos de carnavalcna capital. Os policiais têm se fantasiado de personagens como Power Rangers e Chapolin para se misturar aos foliões e identificar furtos de celular.

Neste sábado, 1°, policiais vestidos como Power Rangers prenderam um homem com sete celulares roubados. A operação foi realizada em um bloco perto do Parque Ibirapuera, zona sul de São Paulo, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

No dia 24, dois agentes disfarçados de Chapolin Colorado e de padre prenderam um homem suspeito de furtar celulares durante um bloco de pré-carnaval na região da Consolação, no centro da capital. Ele estava com seis aparelhos.

Mais cedo, no dia 18, dois Chapolins ajudaram a prender integrantes de uma quadrilha que furtava celulares durante as festas de carnaval de rua na Vila Mariana, zona sul de São Paulo.

Os policiais identificaram uma mulher e três homens em busca de possíveis vítimas. Ao abordarem os suspeitos, a polícia identificou seis celulares, que foram apreendidos. Os quatro criminosos foram presos em flagrante pelos crimes de furto e associação criminosa.

Essas ações fazem parte de uma estratégia implementada no ano passado, em que agentes se infiltram entre os foliões para identificar e prender criminosos que se aproveitam da aglomeração.

De acordo com o governo, o uso de disfarces tem contribuído para uma maior sensação de segurança entre os bandidos, facilitando a atuação da polícia.

Conforme o balanço da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP), a estratégia de se infiltrar em blocos fantasiados resultou na prisão de sete pessoas e na recuperação de 30 celulares somente no último final de semana. A ação também foi destacada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nas redes sociais.

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A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas publicou uma foto de Fernanda Torres em suas redes sociais na noite deste domingo, 2.

A brasileira concorreu ao Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em Ainda Estou Aqui, mas foi superada por Mikey Madison, que atuou em Anora, longa que foi eleito o Melhor Filme.

A publicação conta com mais de 566 mil curtidas e 114 mil comentários. Veja aqui

"Do coração do cinema brasileiro para o coração de Hollywood - a indicada a Melhor Atriz, Fernanda Torres", diz a legenda.

Os comentários da publicação foram tomados por brasileiros. "Só falta o Oscar na mão dela, Academia", escreveu Camila Queiroz. "Estamos aqui esperando para ver Fernanda Torres totalmente premiada", disse um internauta.

Apesar de Fernanda Torres não ter ganhado sua estatueta, Ainda Estou Aqui se consagrou como Melhor Filme Internacional, rendendo o primeiro Oscar ao Brasil.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A ausência do cineasta Cacá Diegues no tradicional segmento In Memoriam do Oscar 2025 gerou indignação entre brasileiros e cinéfilos na noite deste domingo, 2.

O diretor, um dos grandes nomes do Cinema Novo e responsável por clássicos como Xica da Silva e Bye Bye Brasil, morreu em fevereiro aos 84 anos e estava na lista prévia divulgada pela Academia, mas acabou sendo ignorado na homenagem exibida durante a cerimônia.

Enquanto a premiação lembrou nomes como Gene Hackman, James Earl Jones, David Lynch e Shelley Duvall, a exclusão de Diegues provocou revolta nas redes sociais.

Adrien Brody conquistou o segundo Oscar da carreira por O Brutalista, drama de 3h30 que conta a história do personagem fictício László Tóth. Ao subir ao palco para receber o prêmio, o ator fez jus à duração do filme, com o maior discurso de agradecimento da noite - e um dos maiores da história da premiação.

Normalmente, a Academia sinaliza o fim do tempo padrão para os discursos por volta dos 45 segundos. É nesta marca que começamos a ouvir uma música de fundo que vai ficando gradualmente mais alta caso o premiado se recuse a parar de falar. Brody, no entanto, ignorou a trilha e continuou falando por mais de cinco minutos. "Eu já estou encerrando, por favor desligue a música", pediu. "Já fiz isso antes, obrigado. Não é a minha primeira vez, mas serei breve."

Durante os longos minutos, Brody agradeceu à família e refletiu sobre sua vida e sua carreira. A primeira vez que ele ganhou o Oscar de Melhor Ator foi em 2003, por O Pianista. Desde então, no entanto, praticamente desapareceu de Hollywood, atuando majoritariamente em projetos menores em que teve pouco destaque.

"A atuação é uma profissão muito frágil. Parece glamourosa, e em alguns momentos é, mas o que ganhei com o privilégio de voltar aqui é perspectiva. Não importa onde você esteja em sua carreira, não importa o que você tenha conquistado, tudo pode ir embora. E eu acredito que o que faz desta noite algo especial é o entendimento disso, e a gratidão que sinto por ainda fazer o trabalho que eu amo."