Carnaval em SP tem mais de 2,5 mil celulares furtados ou roubados

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A cidade de São Paulo registrou 2.528 ocorrências envolvendo furtos ou roubos de celulares durante o carnaval deste ano, de acordo com dados da Secretaria da Segurança do Estado de São Paulo.

Conforme balanço, entre os dias 28 de fevereiro e 4 de março, foram 828 roubos de celular. No carnaval do ano passado, foram 1.299 ocorrências, o que representa uma redução de 36%.

"Os furtos de celulares passaram de 2.255 (em 2024) para 1.700 neste ano, uma queda de 24% nos boletins de ocorrência registrados até terça-feira, 4, durante a festa que reuniu mais de 700 blocos cadastrados na capital paulista", disse a SSP.

Na operação realizada pela Policia Civil de São Paulo durante o carnaval deste ano, 24 suspeitos foram presos. Houve ainda a recuperação de 89 celulares e 167 cartões bancários.

Cidades paulistas

Segundo a pasta, nas cidades paulistas foram contabilizados, no mesmo período, 1.283 registros de roubos de celulares, 37% a menos que no ano anterior. Com relação aos furtos, foram registradas 2.395 ocorrências, redução de 28% em relação a 2024.

"Foram ações estratégicas e criativas justamente para deter os criminosos que se aproveitam de uma festa tão grande, de um momento de distração das pessoas, para cometer esses delitos", disse Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública de São Paulo, por meio de comunicado.

Policiais fantasiados

Desde o carnaval de 2024, agentes da Polícia Civil de São Paulo têm usado fantasias para se infiltrar entre os foliões que participam dos blocos de carnaval na capital paulista.

No sábado, 1°, policiais vestidos como Power Rangers prenderam um homem com sete celulares roubados. A operação foi realizada em um bloco perto do Parque Ibirapuera, zona sul de São Paulo.

Três policiais fantasiados como personagens da série de videogames Super Mario Bros também prenderam um suspeito de furto em um bloco de carnaval também nas imediações do Parque Ibirapuera, na segunda-feira, 3.

A SSP informou anteriormente ao Estadão que as fantasias são trocadas todos os dias, para que os agentes não sejam reconhecidos.

Durante o carnaval, o uso de drones também auxiliou no patrulhamento. Na segunda-feira, o equipamento ajudou a Polícia Militar a identificar cinco suspeitos que roubaram um celular de uma mulher em um bloquinho de rua na região da Barra Funda, zona oeste da capital paulista.

"O equipamento permitiu que as equipes acompanhassem o percurso dos criminosos, até que fossem abordados pelas equipes. O bando foi preso em flagrante e a vítima teve o celular recuperado", disse a SSP.

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A morte de Ozzy Osbourne, anunciada na última terça-feira, 22, provocou uma forte comoção entre fãs e artistas ao redor do mundo, e também se refletiu nas plataformas de streaming. No Spotify, os números da discografia do cantor britânico e de sua histórica banda, o Black Sabbath, tiveram um crescimento expressivo nos últimos dias.

Como artista solo, Ozzy saltou de 12,4 milhões para 18,7 milhões de ouvintes mensais na plataforma. Já o Black Sabbath, grupo que ajudou a definir o heavy metal nas décadas de 1970 e 1980, passou de 19,8 milhões para 24,6 milhões de ouvintes.

Além do aumento geral de público, faixas emblemáticas de Osbourne registraram picos de execução. Crazy Train, um de seus maiores sucessos, acumulou 8 milhões de reproduções desde o anúncio da morte, chegando a 809 milhões de streams no total. A balada Mama, I'm Coming Home cresceu em 7,2 milhões, alcançando quase 245 milhões, enquanto No More Tears somou mais 7 milhões, ultrapassando 266 milhões de execuções.

No caso do Black Sabbath, os números também impressionam. Paranoid, talvez a faixa mais emblemática da banda, foi ouvida 9,3 milhões de vezes apenas nos últimos dias, alcançando 1,38 bilhão de streams. Iron Man teve um salto de cerca de 6 milhões, totalizando mais de 587 milhões, e War Pigs ganhou cerca de 5 milhões de novas execuções, ultrapassando 384 milhões.

A morte de Ozzy ocorreu poucas semanas após o show de despedida Back to the Beginning, realizado em Birmingham, na Inglaterra, cidade natal da banda. A apresentação marcou a reunião final de Osbourne com os membros do Black Sabbath e encerrou, de forma simbólica, uma das trajetórias mais influentes do rock mundial.

Na manhã deste sábado, 26, Gilberto Gil e Flora Gil usaram as redes sociais para prestar homenagens à cantora Preta Gil, filha do cantor com Sandra Gadelha, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20. O velório da artista foi realizado ontem, 25, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, seguido da cerimônia de cremação no Cemitério da Penitência, no bairro do Caju.

Gilberto Gil compartilhou imagens em que aparece tocando o rosto da filha, visivelmente emocionado. "Até os próximos 50 bilhões de anos… Onde houver alegria e amor, haverá Preta", escreveu.

Flora Gil, que foi madrasta da cantora, escreveu: "Pra sempre dentro do meu coração. Te amarei eternamente", disse ela.

Velório e cremação

O tom de despedida marcou a cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde familiares, amigos e artistas estiveram reunidos para celebrar a vida e a trajetória da cantora.

A cerimônia de cremação de Preta se encerrou por volta das 17h de ontem, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio. A opção de cremação foi um pedido da cantora à família. A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20, seguirá sendo homenageada por familiares, amigos e admiradores em missas de sétimo dia marcadas para este sábado, 26, e segunda-feira, 28.

As celebrações religiosas ocorrerão em Salvador e no Rio de Janeiro.

Neste sábado, às 16h, será realizada a primeira missa no Santuário Santa Dulce dos Pobres, na capital baiana. O local escolhido é o mesmo que recebeu apoio da artista nos últimos meses, e a cerimônia foi anunciada pela apresentadora Rita Batista, durante o programa É de Casa.

A assessoria da família afirmou ao Estadão que, no Rio de Janeiro, a missa está marcada para segunda-feira, às 19h, na Igreja de Santa Mônica, no bairro do Leblon, em cerimônia aberta ao público.

Velório e cremação

A cerimônia de cremação de Preta Gil se encerrou por volta das 17h de sexta-feira, 25, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio.

A opção de cremação foi um pedido de Preta à família. O corpo dela foi levado até o cemitério em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros e passou pelo chamado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil.

A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

Mais cedo, parentes e amigos participaram de uma última despedida à cantora, que foi velada no Theatro Municipal. A cerimônia foi aberta ao público das 9h às 13h.