Carnaval 2025: Beija-Flor é a campeã no Rio

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A Beija-Flor sagrou-se campeã do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro em 2025. A apuração ocorreu na tarde desta quarta-feira, 5, na Cidade do Samba, na zona portuária do Rio. Com um enredo em homenagem a Laíla, diretor de carnaval que trabalhou na agremiação de Nilópolis durante mais de 30 anos e morreu em 2021, vítima de covid-19, a escola conquista seu 15º título e segue sendo a terceira agremiação com mais vitórias na história do carnaval - a Portela lidera com 22 e a Mangueira é a segunda, com 20.

A Beija-Flor é a maior campeã desde que o sambódromo passou a ser o palco dos desfiles, em 1984: esse foi o décimo título desde então. Os títulos da escola foram em 1976, 1977, 1978, 1980, 1983, 1998, 2003, 2004, 2005, 2007, 2008, 2011, 2015, 2018 e, agora, 2025.

O título mais recente da Beija-Flor havia sido em 2018, o último em que Laíla trabalhou na escola. Ele saiu depois desse desfile, rompido com chefes da escola.

Curiosamente, a escola só volta a vencer ao prestar uma homenagem ao ex-diretor de carnaval.

Durante a apuração, a Beija-Flor liderou durante todos os nove quesitos. Pelos seis primeiros, esteve empatada com outras escolas, em especial a Grande Rio. Ao final do sétimo quesito, Fantasia, passou a liderar sozinha, um décimo à frente da escola de Duque de Caxias.

Este foi o primeiro ano em que as 12 escolas da primeira divisão do carnaval do Rio foram divididas em três grupos - em vez de duas noites de exibições com seis escolas cada, foram realizadas três noites com quatro agremiações. Ao final dos desfiles, uma atração adicional: roda de samba na Praça da Apoteose.

Outra mudança deste ano foi a posição das cabines dos julgadores com uma redistribuição dos postos. Por isso, o tempo máximo de desfile aumentou de 70 para 80 minutos.

O desfile da Beija-Flor foi marcado pela despedida de Neguinho da Beija-Flor. Ele foi a voz oficial da escola de Nilópolis desde 1976, quando a agremiação conquistou seu primeiro título. Depois de exatos 50 anos, deixará o microfone.

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Luca Arroyo Borges, filho do cantor Lô Borges, usou o Instagram para publicar uma homenagem ao pai cinco dias após sua morte, na segunda-feira, 3. Com duas fotos ao lado do músico, o jovem escreveu um texto sobre a saudade.

"Eu te amo mais do que você é talentoso. Não tenho palavras para tudo que está acontecendo agora e vou viver minha vida inteira sentindo sua falta. O privilégio de ter Lô Borges como pai, vocês não têm ideia", escreveu.

"Perdi meu melhor amigo no seu auge, mas como meu pai sempre falou, ser fraco não é uma opção. Independente de onde você esteja, sei que você vai cuidar de mim igual você sempre fez. Você é a minha maior inspiração. Tudo o que eu queria era mais 20 anos com você. Te amo, pai, já sinto saudade. Obrigado pelo privilégio de ser seu filho", concluiu o filho de Lô Borges, que ainda agradeceu às mensagens de apoio recebidas nos últimos dias.

Lô Borges estava internado desde 19 de outubro, após uma intoxicação por medicamentos. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos. O cantor e compositor ficou conhecido por músicas como O Trem Azul e Paisagem da Janela, presentes no clássico álbum da MPB Clube da Esquina (1972).

O SBT usou inteligência artificial (IA) para recriar a voz e a imagem de Silvio Santos e Hebe Camargo em vídeo exibido durante a abertura do Teleton 2025, na última sexta-feira, 7.

O material, que tem cerca de três minutos de duração, mostra a imagem artificial dos apresentadores durante uma ligação telefônica na qual Hebe sugere o programa beneficente ao patrão. "Me diz, o que acha?", pergunta, ao que Silvio responde: "Se é para mudar vidas, o SBT abre suas portas".

O médico Renato da Costa Bonfim, fundador da AACD, também foi recriado com IA, enquanto outras personalidades, como Eliana, Ratinho, Celso Portiolli e o cantor Daniel, embaixador do Teleton, apareceram em versões do passado.

Matheus Trombino, criador do vídeo, foi entrevistado por Celso Portioli durante o programa, neste sábado, 8. Segundo ele, o conteúdo levou seis dias para ficar pronto.

"Os desafios eram conseguir restaurar poucas imagens antigas que a gente tinha, porque a AACD foi criada em 1950, e também criar as cenas de bastidor que a gente nunca viu, como a Hebe Camargo apresentando a AACD ao Silvio Santos, ou o Silvio Santos falando: 'Pode entrar no SBT'", relatou Trombino.

Eliane Giardini, que viveu Muricy em Avenida Brasil (2012), confirmou que a novela terá uma continuação. A atriz comentou o assunto durante uma palestra, em vídeo que circula nas redes sociais. No momento, o mediador do encontro mencionou que o próximo trabalho dela será com João Emanuel Carneiro, autor da trama original, e citou o título.

Ao refletir sobre o projeto, Eliane explicou que considera um remake mais simples de encarar. "O remake você já sabe que é uma história maravilhosa. No mínimo vai fazer sucesso porque as pessoas odeiam e ficam comparando, isso também é uma forma de sucesso", disse.

Já a ideia de continuar uma história que marcou época preocupa a atriz. "Quando a história é boa, é uma equação perfeita. A gente não tem o domínio sobre essa equação, ela acontece por acaso, e é muito difícil reproduzir. Por isso tenho um pouco de medo da continuação, porque você vai mexer em uma coisa que fez grande sucesso", afirmou.

Continuação de 'Avenida Brasil'

De acordo com a colunista Carla Bittencourt, do portal LeoDias, a Globo procurou o autor João Emanuel Carneiro, que teria aceitado dar continuidade à história. Os primeiros esboços do projeto já estariam em andamento.

Procurada pelo Estadão, a Globo ainda não confirmou a produção. O espaço segue aberto.

Adriana Esteves e Murilo Benício também já teriam sinalizado interesse em reviver os papéis de Carminha e Tufão. Ainda não há informações sobre o restante do elenco. A previsão é que a produção estreie em 2027.