PF faz operação contra quadrilha especializada em roubo de carga e caminhão

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Integrantes de uma quadrilha especializada em roubos de caminhões e cargas levavam uma vida de luxo, usando o dinheiro do crime para comprar carrões, lanchas e imóveis de alto padrão, segundo a Polícia Federal (PF). Os suspeitos, que também reservavam camarotes vips em shows e eventos, foram alvos de uma operação conjunta com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), nesta segunda-feira, 24, em São Paulo e em outros três Estados. A Justiça autorizou o sequestro de bens avaliados em R$ 70 milhões da quadrilha.

Até as 10h, a PF ainda cumpria os 17 mandados de prisão expedidos pela Justiça. Os investigados não tiveram os nomes divulgados, o que impossibilitou o contato com suas defesas.

A Operação Hammare foi desencadeada após a investigação apontar de forma detalhada as atividades de uma organização criminosa voltada a roubos de cargas e caminhões, desmanche e receptação e lavagem de dinheiro. A quadrilha estava baseada no Estado de São Paulo, mas atuava também em outros Estados.

Os investigadores detectaram que os líderes da organização criminosa mantinham um estilo de vida luxuoso, com aquisição de carrões como Ferrari e Lamborghini, além de lanchas, motos aquáticas e imóveis de alto padrão. Eram presença frequente também em camarotes vips de shows e eventos.

Ao todo, foram mobilizados 110 policiais federais e 100 agentes da Polícia Militar Rodoviária do Estado de São Paulo para o cumprimento de 17 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Paraná, Rondônia e Rio Grande do Sul.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Judicial Criminal de Cajamar, na Grande São Paulo. A investigação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP e pela PF de Campinas, teve início em junho de 2023, após um roubo de carga e caminhão, em Cajamar.

A apuração identificou que a organização criminosa estava estruturada em três grupos de atuação: um para a execução do roubo, outro para o desmanche e o terceiro voltado para a receptação dos produtos. Por meio de empresas de peças e manutenção dos veículos, a quadrilha dedicou-se à receptação e comercialização de caminhões, peças e motores roubados.

O grupo inclusive encomendava roubos especificando o tipo e modelo do veículo que desejavam. "Ante a complexidade cada vez maior para a investigação dos integrantes dos grupos de desmanche e receptação, optou-se pela desarticulação imediata do braço da organização responsável pelos roubos, cuja atuação ininterrupta resultou em pelo menos 50 crimes identificados entre 2021 e 2024", diz a PF.

Os responsáveis pelos roubos e dois receptadores, contra os quais já havia provas suficientes, foram presos durante as operações Aboiz (2023) e Cacaria (2024), deflagradas com o objetivo de encerrar a atividade permanente de roubos da organização. O material apreendido em ambas, mais a análise de dados telemáticos, financeiros e bancários, permitiram a identificação dos investigados, assim como seus papéis dentro da organização, inclusive os de líderes e financiadores, resultando na operação atual.

O nome da operação, Hammare, significa martelo em sueco e faz uma referência ao principal instrumento usado pelos criminosos para acessar as cabines dos veículos. Eles usavam martelos para quebrar os vidros enquanto os motoristas descansavam. O nome é referência também à especialidade da organização criminosa, que focava principalmente em marcas suecas de caminhões.

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Eliane Giardini, que viveu Muricy em Avenida Brasil (2012), confirmou que a novela terá uma continuação. A atriz comentou o assunto durante uma palestra, em vídeo que circula nas redes sociais. No momento, o mediador do encontro mencionou que o próximo trabalho dela será com João Emanuel Carneiro, autor da trama original, e citou o título.

Ao refletir sobre o projeto, Eliane explicou que considera um remake mais simples de encarar. "O remake você já sabe que é uma história maravilhosa. No mínimo vai fazer sucesso porque as pessoas odeiam e ficam comparando, isso também é uma forma de sucesso", disse.

Já a ideia de continuar uma história que marcou época preocupa a atriz. "Quando a história é boa, é uma equação perfeita. A gente não tem o domínio sobre essa equação, ela acontece por acaso, e é muito difícil reproduzir. Por isso tenho um pouco de medo da continuação, porque você vai mexer em uma coisa que fez grande sucesso", afirmou.

Continuação de 'Avenida Brasil'

De acordo com a colunista Carla Bittencourt, do portal LeoDias, a Globo procurou o autor João Emanuel Carneiro, que teria aceitado dar continuidade à história. Os primeiros esboços do projeto já estariam em andamento.

Procurada pelo Estadão, a Globo ainda não confirmou a produção. O espaço segue aberto.

Adriana Esteves e Murilo Benício também já teriam sinalizado interesse em reviver os papéis de Carminha e Tufão. Ainda não há informações sobre o restante do elenco. A previsão é que a produção estreie em 2027.

O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus, de 72 anos, se emocionou e também comoveu seguidores ao voltar a sambar após cinco meses afastado da dança por conta da limitação de movimentos. Ele está em tratamento para bursite trocantérica bilateral, uma doença autoimune, e também enfrenta tendinite nos glúteos.

Ele voltou a dançar ao som de Cabide, de Mart'nália. Ainda com acompanhamento, sambou sozinho e também performou em dupla. O momento foi divulgado em vídeo no Instagram.

Em entrevista ao RJTV, da Globo, ele celebrou o retorno. "Eu já estava me emocionando, tava mexido, mas não tinha a mínima ideia desse alcance", disse sobre a repercussão.

Carlinhos define a dança como seu porto seguro. "É uma válvula de escape, é meu divã, meu travesseiro, meu ombro porque a dança sempre esteve nos momentos mais difíceis da vida", destacou.

Ele contou ainda que seu quadro não tem cura, mas afirma que o tratamento - que inclui imunoterapia, musculação e fisioterapia - ajuda a frear a progressão. "Estou evoluindo. O meu amanhã já não é tão obscuro porque eu já consigo me levantar", disse.

A Escadaria das Bailarinas, espaço em Pinheiros, na zona oeste da cidade de São Paulo, revitalizado por Eduardo Kobra em 2018, passou por um novo processo de renovação. Agora, a escadaria, que une as ruas Alves Guimarães e Cardeal Arcoverde, conta com cores renovadas, iluminação cênica, acessibilidade e mobiliário urbano restaurado.

"Há sete anos, criamos esse espaço para ser mais agradável para a cidade e, portanto, restaurar esta obra é manter a história e a memória preservadas", diz o artista.

Além da manutenção artística, o espaço recebeu melhorias estruturais e paisagísticas. No momento, degraus e bancos foram restaurados e uma nova iluminação cênica foi colocada para valorizar o conjunto da obra também à noite.

O projeto foi conduzido pela incorporadora Munir Abbud em parceria com a construtora e incorporadora SKR, e contou com apoio do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). O próprio Kobra acompanhou a restauração, a recuperação das cores e brilho originais e criou um novo design cromático para os degraus, garantindo mais resistência diante do fluxo intenso de pedestres e turistas.

Para o futuro, os criadores planejam a instalação de um elevador no subsolo, com acesso a partir da Rua Cardeal Arcoverde. "De forma que pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso a lojas, restaurantes e cafés em todos os andares", conta Jota Abbud, sócio-diretor da Munir Abbud.

Quem já conhecia o lugar, no entanto, percebeu uma mudança impactante no espaço que antes da obra era popularmente conhecido como Escadão da Alves Guimarães. A icônica bailarina da escada - a primeira pintada pelo artista, conforme mostrou matéria do Estadão da época - não está mais lá. De acordo com os criadores do projeto, o motivo foi a alta degradação que o tempo e a chuva traziam à obra.

Antigamente eram seis bailarinas e agora o espaço retrata apenas quatro - duas delas inspiradas em integrantes do Ballet Paraisópolis.

Com a restauração, é esperado que a escadaria retorne ao radar como um dos cenários mais clicados de Pinheiros.