Studio Ghibli: como a estética do estúdio japonês conquistou os brasileiros nas redes sociais

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O Studio Ghibli, um dos estúdios de animação mais icônicos do mundo, ultrapassou as telas do cinema e se tornou uma febre nas redes sociais. Com imagens encantadoras, paletas de cores suaves e uma atmosfera nostálgica, a estética característica de suas produções dominou plataformas como TikTok, Instagram e X (antigo Twitter), onde fãs e até mesmo artistas recriam cenas, compartilham artes e disseminam a chamada "vibe Ghibli".

O fenômeno não é recente, mas ganhou força com o crescimento do consumo de conteúdos visuais na internet e a possibilidade de gerar as imagens com inteligência artificial. A hashtag #GhibliAesthetic acumula milhões de visualizações, impulsionada por vídeos que exploram desde a arquitetura e cenários inspirados nos filmes até filtros que simulam o estilo do estúdio japonês, responsável por clássicos como A Viagem de Chihiro, Meu Amigo Totoro e O Menino e a Garça.

Além disso, a estética Ghibli se tornou tendência no design de interiores e na moda. Decorações que remetem à simplicidade dos cenários dos filmes e roupas com cortes e cores semelhantes às vestimentas das personagens são cada vez mais populares entre os fãs. O conceito de "cottagecore", que valoriza uma vida bucólica e romântica, também se alinha perfeitamente à proposta visual das animações do estúdio, ajudando a ampliar ainda mais sua presença digital.

Outro fator que impulsionou a popularidade do Studio Ghibli foi sua chegada ao streaming. Com o catálogo disponível globalmente, novos públicos tiveram acesso às obras, gerando uma nova onda de admiração e redescoberta dos clássicos. A recente estreia de O Menino e a Garça (2023), dirigido pelo cofundador do estúdio, Hayao Miyazaki, também reacendeu o interesse pela filmografia do estúdio, incentivando discussões e conteúdos sobre seu legado.

Uso de inteligência artificial na geração das imagens é polêmico

A mais recente atualização da tecnologia de geração de imagens da OpenAI fez com que usuários do ChatGPT tenham facilidade em gerar as imagens inspiradas no estilo do Studio Ghibli.

Na última terça-feira, 25, a OpenAI lançou seu modelo de IA mais avançado até agora, integrado ao GPT-4o. Segundo a empresa, a nova versão traz uma abordagem multimodal, permitindo a geração de imagens mais precisas e fotorrealistas. Contudo, o que mais chamou a atenção foi a capacidade da IA de recriar com impressionante fidelidade o traço delicado e detalhado das animações do Studio Ghibli.

A repercussão foi tão grande que até o CEO da OpenAI, Sam Altman, entrou na brincadeira. Ele fez uma publicação na plataforma X (antigo Twitter), comentando sobre a tendência e revelando que também foi transformado em um personagem no estilo Ghibli. Em tom bem-humorado, Altman brincou sobre a ironia de passar anos investindo no desenvolvimento da inteligência artificial, apenas para ser transformado em uma ilustração estilizada. Ele ainda alterou sua foto de perfil para uma imagem gerada no estilo do estúdio japonês.

Brasileiros entraram na onda nas redes sociais

Nas redes sociais, internautas brasileiros aderiram à febre das imagens no estilo Studio Ghibli. Figuras públicas também compartilharam versões estilizadas de si mesmas, entrando na brincadeira e ajudando a impulsionar ainda mais a tendência.

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Condenado a um ano de prisão em suspensão em março por assédio sexual, Oh Yeong-su, o Oh Il-nam/Jogador 001 de Round 6, teve sua condenação anulada por uma corte da Coreia do Sul nesta terça-feira, 11. O tribunal admitiu que o ator de 81 anos pode ter cometido o crime, uma vez que se desculpou com a vítima, mas colocou o incidente em dúvida, afirmando que "há a possibilidade de a memória da vítima ter se distorcido com o tempo".

De acordo com a BBC, a vítima afirmou à Womenlink que "apesar da decisão de hoje, continuarei a falar a verdade até o fim". Feita em 2021, a acusação de assédio sexual contra Oh se refere a um incidente de 2017, quando o ator teria abraçado e beijado a vítima sem seu consentimento duas vezes. O caso foi fechado no mesmo ano, mas reaberto em 2022. Em 2023, o ator admitiu ter se "comportado mal".

Em 2024, Oh foi condenado a uma pena suspensa - que permite que o condenado permaneça em liberdade mediante a algumas regras - de oito meses de prisão. Oh celebrou a decisão judicial em entrevista a veículos coreanos, afirmando que a corte teve "um julgamento sábio".

Vencedor do Globo de Ouro por Round 6, Oh é um celebrado ator na Coreia do Sul, trabalhando na TV e no cinema do país desde a década de 1960. Seu último trabalho foi justamente a série da Netflix, que chegou à sua terceira e última temporada em 2025. Um dos principais personagens dos episódios de estreia, ele voltou a aparecer em flashbacks no último ano.

Salve Jorge vai voltar ao ar pela primeira vez desde sua exibição original, em 2012. A novela de Gloria Perez, será a próxima na grade de programação do Globoplay Novelas a partir de 8 de dezembro, substituindo Celebridade.

A reprise será transmitida de segunda a sábado, às 23h30, com reapresentação no dia seguinte, às 12h50. Aos domingos, o canal exibirá uma maratona a partir de 15h25. Para quem prefere acompanhar em outro ritmo, Salve Jorge também estará disponível na íntegra no catálogo do Globoplay.

Sobre 'Salve Jorge'

Na história, Morena (Nanda Costa), jovem moradora do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, recebe a proposta de um emprego na Turquia e parte acreditando estar diante de uma oportunidade para mudar de vida. O que encontra, porém, é uma rede de aliciamento de mulheres.

A trama acompanha o esforço da personagem para escapar da exploração e denunciar o esquema, que tem no Brasil uma articuladora sofisticada e influente: Lívia Marine (Claudia Raia).

Além da luta contra a quadrilha, a novela traz o relacionamento conturbado entre Morena e Theo (Rodrigo Lombardi), capitão da cavalaria do Exército. O militar se declara disposto a assumir o romance e a criação do filho dela, Júnior (Luis Felipe Lima), enfrentando barreiras emocionais e familiares ao longo da trama.

Com direção de núcleo de Marcos Schechtman, o elenco reúne nomes como Giovanna Antonelli, Alexandre Nero, Dira Paes, Carolina Dieckmann, Tania Khalill, Totia Meireles e Domingos Montagner.

A atriz Sally Kirkland morreu nesta terça-feira, 11, aos 84 anos, em Palm Springs, na Califórnia, Estados Unidos. A notícia foi confirmada pelo representante da artista, Michael Greene, ao site TMZ. Ela ficou conhecida por ganhar o Globo de Ouro por sua interpretação de Anna, no filme homônimo de 1987.

No fim de semana, a atriz foi internada em um centro de cuidados paliativos em Palm Springs. De acordo com uma vaquinha realizada em nome de Sally, ela teria fraturado recentemente quatro ossos no pescoço, além do pulso direito e do quadril esquerdo, durante uma queda.

A atriz foi diagnosticada com demência há cerca de um ano, de acordo com o representante.

Filha da editora de moda da Vogue Sarah Phinney e de Frederic Kirkland, Sally ganhou reconhecimento no filme As 13 Mulheres Mais Bonitas (1964), do artista visual e diretor Andy Warhol.

Entre 1970 e 1980, estrelou papéis secundários em obras como A Mancha do Passado, Nasce uma Estrela e Loucura da Mamãe.

Em 1987, foi aclamada por sua atuação em Anna, que lhe rendeu o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme Dramático e o Independent Spirit Award de Melhor Atriz Principal. Pelo mesmo papel, recebeu também uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz.

Alguns anos depois, em 1991, participou do filme para televisão The Haunted, que rendeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para Televisão.

Sally deixa o afilhado Coty Galloway e três primas, Brookie, Katherine e Tina Kirkland.