Viúva de piloto morto em acidente em SP fala pela 1ª vez sobre perda do marido e do filho

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Aline Torres Imamura, viúva de Eduardo Imamura, piloto de Fórmula 1600 de 35 anos que morreu no último sábado, 5, em um acidente automobilístico do qual ela também foi vítima, em Marília-SP, falou pela primeira vez sobre a perda do marido e do filho - Bento, de sete anos, ficou internado até terça-feira, 8, quando também morreu em decorrência do acidente.

Aline se manifestou nesta quarta-feira, 9, através de postagens nas redes sociais, nas quais relembrou os 15 anos que viveu ao lado de Eduardo. "Obrigada por sempre dividirmos nossas vidas. Como já disse o padre Waldemar quando noivamos, há 14 anos: éramos almas gêmeas que vieram viver na Terra. Uma família que viveu seus melhores anos juntos. Meus anjos... nem em sonho pensei que isso pudesse acontecer um dia", escreveu.

"Sempre juntos. Muitas aventuras, tanto companheirismo, tantos sonhos compartilhados. Deus transbordou esse amor há 7 anos, e veio o Bento, abençoado", continuou Aline, que descreveu o marido em tom elogioso: "Homem de orgulho, respeito, parceria, admiração, carinho, amor, enfim, só elogios para você nesses 15 anos".

A viúva relembrou ainda dois momentos marcantes para o casal: o nascimento do filho, em 2018, e logo no dia seguinte a primeira corrida de Eduardo no circuito de Interlagos, em São Paulo, outro sonho concretizado pelo piloto: "Ficamos juntos no hospital a noite inteira, e no dia seguinte você realizava seu maior sonho: ser piloto em Interlagos. Há exatos 7 anos, você vivia seu grande sonho, e eu vivia o nosso maior presente. Estávamos todos torcendo por você. Nossos gostos, jeitos, trejeitos… tudo era igual, idêntico."

O acidente ocorreu por volta das 15h30 de sábado, quando Eduardo estava com Aline e Bento trafegando pela rodovia Transbrasiliana (BR-153), entre Marília e Lins. Ele dirigia uma caminhonete e, na altura do km 218, invadiu a pista contrária e bateu de frente em um caminhão, segundo a polícia.

Eduardo morreu na hora. O filho foi internado no Hospital das Clínicas de Marília e morreu três dias depois. Aline e uma outra mulher que estava no veículo sofreram apenas ferimentos leves. O motorista do caminhão também sobreviveu, sem ferimentos.

Em outra categoria

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos, no último domingo, 20, terá um velório aberto ao público no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A cerimônia será na sexta-feira, 25 de julho, das 9h às 13h, segundo informações divulgadas pela família da artista na noite desta terça-feira, 22.

"Velório de Preta Maria Gadelha Gil Moreira, sexta-feira, 25 de julho, das 9h às 13h: cerimônia aberta ao público no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Celebraremos sua vida, arte e legado", diz a imagem de divulgação da cerimônia.

Mais cedo, Flora Gil, madrasta de Preta e esposa de Gilberto Gil, informou em suas redes sociais que o corpo de Preta segue sem previsão para repatriação. A família ainda resolve trâmites burocráticos para liberar o corpo para o Brasil.

"Informamos que, neste momento, ainda não há previsão para a repatriação do corpo de Preta Gil ao Brasil. Ela será velada na cidade do Rio de Janeiro, onde sua família, amigos e o público poderão prestar suas últimas homenagens", escreveu.

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou, nesta terça-feira, 22, a lista dos cinco finalistas de cada categoria do Prêmio Jabuti Acadêmico. Em sua segunda edição, a premiação reconhece obras brasileiras de excelência das áreas científicas, técnicas e profissionais.

Os vencedores serão revelados em uma cerimônia no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, em 5 de agosto. Cada vencedor será premiado com R$ 5 mil e uma estatueta. Segundo a CBL, foram 2.004 inscrições neste ano - em 2024, foram 1.953. No dia 14 de julho, a organização já havia divulgado a lista de semifinalistas.

O prêmio é dividido em dois eixos: Ciência e Cultura e Prêmios Especiais. Neste ano, a principal novidade é a categoria de Tradução, que avalia livros em tradução inédita de qualquer idioma para o português e publicados em nova edição no Brasil. Ela faz parte do eixo Prêmios Especiais.

Entre os finalistas da premiação, está o economista e colunista do Estadão Pedro Fernando Nery, na categoria Economia, pela obra Extremos: Um Mapa Para Entender as Desigualdades no Brasil (Zahar).

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes concorre na categoria Direito com o livro Democracia e Redes Sociais: O Desafio de Combater o Populismo Digital Extremista (Atlas).

Livro Acadêmico Clássico e Personalidade Acadêmica

A CBL também anunciou que a obra Metodologia do Trabalho Científico (Cortez Editora), do professor e filósofo Antônio Joaquim Severino, foi escolhida como o Livro Acadêmico Clássico do Prêmio Jabuti Acadêmico 2025. A escolha foi feita com base em uma consulta pública realizada no primeiro semestre.

O livro, que completa 50 anos em 2025 e já está em sua 24ª edição, é "uma ferramenta eficiente para o trabalho docente" e "apresenta elementos conceituais e diretrizes para a compreensão e aplicação das atividades lógicas e técnicas relacionadas à prática científica", conforme comunicado divulgado à imprensa.

Já o sociólogo José de Souza Martins, autor de mais de 30 obras e professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), já havia sido anunciado como a Personalidade Acadêmica homenageada pela premiação, "em reconhecimento ao conjunto de sua obra e à sua expressiva contribuição para a compreensão dos fenômenos sociais contemporâneos."

Douglas Souza Arruda, o Dodô Batera, um dos fundadores do grupo Karametade, morreu nesta terça-feira, 22, aos 52 anos. O músico fazia parte da primeira formação do grupo de pagode, desde 1993.

De acordo com o jornal A Tribuna, o músico tinha um melanoma na nuca e passou por várias cirurgias para controlar o tumor, mas o câncer voltou mais agressivo e o vitimou.

O velório e o enterro acontecerão em Santos, no litoral de São Paulo, nesta terça, 22, e quarta, 23.

Vavá, vocalista do Karametade, lamentou a morte do parceiro musical. "Saiba que sua história nunca será apagada meu irmão, um cara alegre, de sorriso fácil, simpático e uma pessoa incrível, que agora mora lá no céu. Até um dia meu irmão, seu legado nunca se apagará", escreveu o cantor.

Dodô participou da gravação de todos os álbuns de estúdio do Karametade, de 1997 a 2005. A música Morango do Nordeste foi o maior hit do grupo de pagode que estourou nos anos 90.