Quem é Jared Isaacman, bilionário amigo de Musk que chefiará Nasa e quer levar o homem a Marte

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O próximo líder da Nasa vai priorizar o envio de astronautas americanos a Marte, caso seja confirmado no cargo, como afirmou nesta quarta-feira, 9, diante de um painel do Senado americano.

O bilionário Jared Isaacman, um empresário que financiou com recursos próprios suas idas ao espaço, afirmou também que não pretende abandonar os planos de levar uma missão tripulada à Lua em 2027, embora tenha colocado mais ênfase nos planos para o Planeta Vermelho.

Isaacman, de 42 anos, falou sobre a sua visão do futuro da exploração espacial durante uma audiência de confirmação para se tornar o 15.º administrador da Nasa, diante do comitê de comércio exterior, ciência e transporte do Senado americano.

"Como o presidente (Donald Trump) afirmou, vamos priorizar o envio de astronautas americanos a Marte, e, até chegarmos lá, iremos, inevitavelmente, ter capacidade de retornar à Lua e, então, determinar os benefícios econômicos, científicos e de segurança nacional de manter nossa presença no satélite."

"Eu não disse que não deveríamos ir à Lua. Eu quero ver nosso retorno à Lua", afirmou. "Mas, por que estamos levando tanto tempo para voltar e por que custa tanto dinheiro?"

Sob a atual iniciativa da Nasa de alcançar a Lua e, então, partir para Marte - o primeiro pouso de um ser humano no satélite terrestre desde 1972 por meio do programa Artemis projetado durante o primeiro mandado de Donald Trump e desenvolvido ao longo da administração de Joe Biden - trata-se de um passo importante.

Astronautas construiriam uma base permanente na Lua, desenvolvendo pesquisas e criando infraestrutura crucial para a primeira missão tripulada a Marte, no fim da década de 2030

Isaacman disse que gostaria de acelerar o calendário, desenvolvendo em paralelo as expedições para a Lua e para Marte. "Acho que não precisa ser um ou outro", afirmou.

O senador republicano pelo Texas Ted Cruz, líder do comitê do Senado, disse que concorda com Isaacman e que a Nasa deve voltar à Lua o mais rápido possível, em grande parte para prevenir rivais como a China de ganhar vantagens neste terreno.

"Não estamos caminhando para uma nova corrida espacial, ela já está acontecendo", afirmou Cruz. "O Partido Comunista Chinês foi explícito em seu desejo de dominar o espaço, instalando uma estação espacial totalmente funcional em órbita da Terra e robôs na face oculta da Lua. Precisamos seguir nossos planos. Mudanças extremas em nossas prioridades a essa altura do campeonato significaria, certamente, uma Lua vermelha, cedendo terreno à China para as próximas gerações."

Isaacson é amigo pessoal de Elon Musk - fundador da Space X e acólito de Donald Trump. Ele admitiu "não ser um nome óbvio para a posição", mas afirmou ter se beneficiado de sua experiência espacial na Missão Polaris Dawn, de cinco dias, durante a qual se tornou o primeiro civil a fazer uma caminhada espacial, em setembro do ano passado, e também como integrante da primeira tripulação privada de astronautas em um voo de três dias, em 2021.

"Eu tenho sido relativamente apolítico. Não sou um cientista e nunca trabalhei na Nasa", disse. "Mas não acho que essas sejam fraquezas."

Se confirmado, Isaacson sucederá Bill Nelson, ex-astronauta do programa dos ônibus espaciais, como um dos poucos administradores da agência espacial em seus 66 anos de história com experiência em voos espaciais.

Como o mais jovem líder da Nasa, ele levaria a agência ao que Ted Cruz chamou de um ponto de virada da indústria espacial, com empresas privadas, como a SpaceX, ganhando cada vez mais espaço em um negócio que era exclusivo do governo.

"A Nasa está em uma encruzilhada", afirmou o senador, acrescentando que Isaacman traz uma "perspectiva única" à indústria espacial e também aos desafios a serem enfrentados pela Nasa.

"O crescimento explosivo do setor espacial comercial, da manufatura de hardware ao turismo espacial, transformou a paisagem celeste e econômica. O espaço não é mais um domínio exclusivo da soberania das nações e de alguns poucos especialistas em defesa."

"A democratização do espaço estimula o crescimento, reduz os custos e alimenta a curiosidade da próxima geração. Ao mesmo tempo, o futuro da última fronteira nunca foi mais incerto."

Em outra categoria

A jornalista Daniela Lima foi demitida da GloboNews nesta segunda-feira, 4, após trabalhar dois anos no canal. Em suas redes sociais, a apresentadora confirmou sua saída. Além dela, os comentaristas Eliane Cantanhêde e Mauro Paulino também foram desligados.

"Depois de dois anos, deixo a GloboNews com a sensação de missão cumprida, cabeça erguida, sedenta pelos próximos desafios. Viva o novo! Deixo aos colegas de trabalho, amigos que vou levar pra vida, meu muito obrigada e até breve!", escreveu a Daniela em seu perfil no Instagram.

A saída da jornalista pegou o público de surpresa. Daniela era a apresentadora do Conexão GloboNews e uma das principais profissionais do canal. Em um comunicado à imprensa, a Globo confirmou a saída, mas não revelou os motivos. Segundo o canal, trata-se de um "movimento de renovação".

Aos 40 anos, Daniela tem passagem por diversos veículos de imprensa brasileiro. Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), ela começou sua carreira como estagiária na revista Veja. Em 2006, foi efetivada como repórter na publicação.

Ao longo de duas décadas, a jornalista passou por veículos impressos como Correio Braziliense e Folha de S. Paulo. No jornal paulista, se tornou uma das principais repórteres de política do País.

Em 2019, foi contratada pela TV Cultura e migrou para a televisão. À época, ela substituiu o jornalista Ricardo Lessa na apresentação do Roda Viva. A passagem pelo programa de entrevistas, no entanto, não durou muito.

Ainda em 2019, Daniela pediu demissão do canal para ingressar no projeto de criação da CNN Brasil. No canal a cabo, a jornalista ficou responsável pela apresentação do telejornal CNN 360°. A passagem de Daniela na CNN durou até 2023, quando se mudou para a GloboNews.

A apresentadora e cantora Kelly Osbourne, filha caçula de Ozzy Osbourne e Sharon Osbourne, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 4, para agradecer as manifestações de carinho recebidas desde a morte do pai, ocorrida em 22 de julho. Em seu perfil no Instagram, ela se dirigiu aos fãs e ao público em geral, destacando a importância das mensagens de apoio no momento de luto.

"Sentei-me para escrever isso cem vezes e ainda não sei se as palavras serão suficientes... mas do fundo do meu coração, obrigada. O amor, o apoio e as lindas mensagens que recebi de muitos de vocês realmente me ajudaram a superar o momento mais difícil da minha vida. Cada palavra gentil, cada memória compartilhada, cada pedaço de compaixão significou mais do que eu jamais conseguiria explicar", escreveu.

Kelly também comentou sobre o impacto da perda: "A tristeza é uma coisa estranha - ela surge em ondas - não ficarei bem por um tempo - mas saber que minha família não está sozinha em nossa dor faz a diferença. Estou me agarrando firmemente ao amor, à luz e ao legado deixado para trás. Obrigada por estarem presentes. Amo muito todos vocês."

Ozzy Osbourne se tornou um dos nomes mais influentes do rock ao liderar o Black Sabbath, banda formada em 1968 em Birmingham. Ao longo das últimas décadas, também realizou diversas reuniões com os integrantes originais do grupo.

Na última quarta-feira, 30 de julho, Kelly participou do cortejo fúnebre que levou o corpo de Ozzy pelas ruas de Birmingham, em um percurso marcado por homenagens e forte comoção. Para prestar tributo ao pai, ela usou um par de óculos escuros redondos, acessório característico do visual do cantor, e apareceu visivelmente emocionada ao deixar flores na ponte Black Sabbath.

A ponte foi escolhida pela família como ponto de parada do cortejo, onde todos puderam descer dos carros e saudar o público presente. Centenas de fãs se reuniram no local para se despedir de Ozzy.

Kelly Osbourne estava acompanhada da mãe, Sharon Osbourne, de seus cinco irmãos, além do noivo Sid Wilson e do filho do casal, Sidney, de 2 anos. Outros familiares e netos de Ozzy também participaram da cerimônia.

Gominho volta nesta segunda-feira, 4, a apresentar o TVZ, no Multishow. O humorista, que já apresentou outras temporadas do programa de música junto com Preta Gil, retorna ao comando da atração agora ao lado da cantora Marina Sena, que estreia na função.

O apresentador, que deixou seu emprego em uma rádio na Bahia há três anos para ficar ao lado de Preta Gil durante todo o tratamento do câncer da amiga, também negou que tenha recebido qualquer herança em dinheiro da cantora. Boatos que circulavam nas redes sociais davam conta que ele teria direito a R$ 5 milhões.

"Não tem dinheiro nenhum. Não estou esperando dinheiro de nada, e não tem essa herança. A minha mãe já está até preocupada que eu seja sequestrado achando que tenho R$ 5 milhões. A verdade é que se eu for sequestrado não tenho nem R$ 1 pra dar, risos", declarou Gominho ao jornalista Lucas Pasin.

Além de retomar o seu trabalho no Multishow, Gominho já se mudou para um novo apartamento no Rio de Janeiro. Ele agora vai morar no bairro de Botafogo, na Zona Sul da cidade, e está postando sua rotina nos stories do Instagram mostrando a adaptação ao novo local depois de deixar o apartamento de Preta Gil. Nesta segunda-feira, 4, ele contou que estava procurando uma academia, já que eliminou 60 kg no último ano e está mantendo uma rotina de exercícios e dieta.

Antes de morar com Preta Gil, Gominho vivia na Bahia e apresentava o programa Larica Pop, na Salvador FM. As músicas que ele escolhia para o programa, inclusive, o influenciaram a montar a playlist variada que foi usada no velório de Preta Gil.

No dia do velório de Preta Gil, Gominho participou de um café da manhã com Ana Maria Braga no Mais Você e esclareceu que não foi expulso do apartamento da cantora. Ele deixou o local por vontade própria.

"As pessoas começaram a cogitar um monte de coisa muito chata. Que eu tinha brigado com a família... Eu estava há quase três anos lá, eu tinha que sair dali. Quando eu voltei de Nova York eu já tinha entendido (que era o fim). Eu tenho sentido essa dor e essa sombra há muito tempo, eu preciso recomeçar e reorganizar minha vida. Ninguém me expulsou. Eu parei minha vida por dois anos e meio", declarou.