MP-SP cobra da Unicamp estudo que embasou cotas para pessoas trans

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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) solicitou nesta sexta-feira, 11, que a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apresente o estudo técnico que fundamenta a criação de um sistema de cotas voltado a pessoas que se autodeclaram trans, travestis ou não-binárias.

A medida foi aprovada pelo Conselho Universitário da Unicamp na terça-feira, 1º. No dia seguinte, o vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União Brasil) entrou com uma ação no Tribunal de Justiça do Estado pedindo a suspensão imediata da política afirmativa. Procurada, a Unicamp não se manifestou.

Na ação popular, o parlamentar alega que a reserva de vagas para pessoas trans não tem amparo legal, uma vez que não está prevista na Lei de Cotas. Ele argumenta que, enquanto na esfera civil é permitido fazer tudo o que não é proibido por lei, no setor público só é possível agir com base em autorização expressa da legislação.

Rubinho ainda sustenta que o sistema fere a Constituição ao restringir a ampla concorrência e dificultar o acesso ao ensino superior. Segundo ele, a medida contraria os princípios da igualdade de condições para ingresso e permanência na universidade.

Na manifestação enviada à Justiça, o MP-SP afirma que a criação de cotas - seja por norma própria ou com base na autonomia universitária - deve estar respaldada por estudos prévios que justifiquem a medida. O órgão defende que a universidade apresente os critérios de seleção adotados, além de esclarecer se existem outras formas de ingresso para o mesmo público-alvo.

A Promotoria também considerou importante ouvir previamente as partes envolvidas antes da adoção do novo modelo. Ao final do documento, o órgão solicitou que a Unicamp seja citada para apresentar sua manifestação e, em seguida, pediu uma nova vista do processo para se posicionar sobre o pedido de liminar que visa suspender a política.

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Ana Maria Braga chorou ao reencontrar Tati Machado nesta segunda-feira, 28, durante o café da manhã do Mais Você. A jornalista estava há mais de dois meses afastada da TV após perder o seu bebê na 33ª semana de gestação, em maio. "Inicialmente eu não tinha coragem de sair de casa. Eu tinha medo do olhar das pessoas. Eu não queria que as pessoas me olhassem com pena", admitiu Tati durante o bate-papo.

A notícia da gravidez tinha sido anunciada em dezembro de 2024 no mesmo programa. Na ocasião, Tati deu uma roupa de bebê escrito "vovó" para Ana Maria. Até maio, a jornalista participava diariamente do Mais Você para comentar as novelas da Globo.

O reencontro acontece um dia depois de Tati Machado e o marido, o fotógrafo Bruno Monteiro, falarem pela primeira vez na TV sobre a perda do filho. Eles concederam uma entrevista no Fantástico para Renata Capucci, que também perdeu um bebê no oitavo mês de gestação há 20 anos. "Ela sabe exatamente o que é essa dor dilacerante, aconteceu com ela mais de uma vez. Ela também teve um bebê menino", disse Tati sobre a experiência da jornalista que a entrevistou.

'Eu estava engasgada'

Tati falou sobre o período em que passou reclusa e a decisão de voltar aos holofotes e falar sobre sua perda. "Foi muito importante falar, Ana. Eu estava engasgada. Eu não tenho problema de falar. Eu falo muito da morte do meu pai, eu falo muito sobre as minhas dores. Não escondo e nem quero esconder. Estava com essa vontade porque tenho recebido muito amor e relatos de muita gente que passa por isso sozinha. Alguém em casa vai saber que não está sozinha."

Eve Jobs, filha mais nova de Steve Jobs, se casou no último sábado, 26, com o atleta de hipismo Harry Charles. A jovem de 27 anos é modelo e realizou uma cerimônia luxuosa e privada, com direito ao show de Elton John em Cotswolds, na Inglaterra.

O evento, que custou cerca de 5 milhões de libras (aproximadamente R$ 37,5 milhões), contou com celebridades como a filha de Bruce Sprinsteen, que foi uma de suas madrinhas, segundo o jornal britânico Daily Mail.

Apesar da ostentação no casamento, Eve é considerada como "deserdada" pelo pai, Steve Jobs, por não ter recebido a herança após a morte do empresário.

Ela, que é formada em Ciência, Tecnologia e Sociedade na Universidade de Stanford, tem três irmãs: Reed, Erin Sienna e Lisa Brennan, filha de outro relacionamento do ex-diretor da Apple, que morreu em 2011.

A caçula atualmente trabalha como modelo e já modelou para marcas como Louis Vuitton e Coperni. Ela também pratica hipismo, assim como o noivo Harry, que foi medalhista nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

Em 23 de junho, Eve compartilhou fotos de sua despedida de solteira com as amigas. "Que [ótimo] fim de semana com as minhas amigas", escreveu.

A empresária Fabiana Justus, de 38 anos, falou nesse domingo, 27, sobre o impacto emocional causado pela morte de Preta Gil, aos 50 anos, em decorrência de um câncer. Em publicação feita no Instagram, ela relatou que a notícia desencadeou gatilhos relacionados à sua própria jornada contra a leucemia mieloide aguda, da qual está atualmente em remissão.

"Não tem como não ficar mal. Nós, pacientes oncológicos, torcemos muito uns pelos outros. É uma sensação de que 'uma de nós' se foi", escreveu. Ela também disse que, apesar da tristeza, conta com o acompanhamento de sua equipe médica para lidar com momentos de vulnerabilidade. "Meus médicos sempre ficam relembrando que cada paciente é um, cada doença é uma, cada corpo é um e cada resposta é uma."

Mesmo sem contato presencial, Fabiana compartilhou que recebeu mensagens de apoio de Preta Gil enquanto ainda estava internada. "Preta me mandou mensagens de força. Um carinho muito especial que me marcou. Me mostrou muito quem ela era", escreveu. Segundo ela, o gesto fortaleceu a admiração que já nutria pela artista.

A empresária já havia prestado uma homenagem à cantora anteriormente, quando a notícia da morte foi confirmada no domingo, 21, em Nova York. Na nova mensagem, além do lamento pela perda, Fabi reforçou que torcia pela recuperação de Preta. "Eu estava torcendo e rezando tanto por ela... que descanse em paz."