Seis cursos de Medicina tiveram nota máxima em indicador do MEC

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Dos 309 cursos de Medicina avaliados pelo Ministério da Educação (MEC) em 2023, apenas seis cursos alcançaram a nota máximo do Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador de qualidade que avalia os cursos de graduação. Os dados foram divulgados ontem, 11.

O CPC é calculado pelo Ministério da Educação (MEC) com base na avaliação de desempenho de estudantes (por uma prova, o Enade), no valor agregado pelo processo formativo (o quanto foi aprendido ao longo do curso) e nas condições de oferta, como corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos.

Das seis instituições, cinco são privadas sem fins lucrativos e uma é estadual. Já quanto à localização, cinco estão no Estado de São Paulo e uma em Minas Gerais. As seis faculdades que obtiveram nota máxima (em uma escala de 1 a 5) no CPC em Medicina em 2023 são:

Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein - privada sem fins lucrativos - São Paulo

Centro Unviersitário Católico Unsiano Auxiliumn (Unisalesiano) - privada sem fins lucrativos - São Paulo

Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) - privada sem fins lucrativos - São Paulo

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - privada sem fins lucrativos - São Paulo

Centro Universitário Governador Ozanam Coelho (Unifagoc) - privada sem fins lucrativos - Minas Gerais

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) - pública estadual - São Paulo

Já ao considerar também os cursos de Medicina que tiveram nota 4, a proporção vai para 40,4% dos cursos (com médias 4 e 5, consideradas ideais para cursos da área).

A maior parte das graduações na área têm nota 3 (50,5%), considerada regular. Em seguida, 38,5% dos cursos avaliados têm conceito 4, e somente seis cursos, o que corresponde a 1,9%, chegaram na nota máxima.

A prova do Enade é aplicada anualmente, mas a cada ciclo avalia áreas do conhecimento diferentes. As provas são aplicadas nas turmas de estudantes ingressantes e concluintes das áreas sob avaliação.

Aplicado desde 2004, o Enade é alvo de críticas. Em 2019, um estudo feito pela Organização dos Países para Cooperação Econômica (OCDE), afirmou que o Enade tinha falhas e cobrava habilidades genéricas dos estudantes.

Como não há sanções aos estudantes a partir de seu desempenho no Enade, boicotes ou ausências no exame são comuns e universidades criam até mecanismos para engajar os alunos a participarem do processo. Para especialistas, essa é uma das características que demonstram a fragilidade das métricas, já que o Enade é uma dos parâmetros usados para avaliar as instituições.

Nº de cursos na área tem aumentado

A quantidade de cursos particulares de Medicina aumentou significativamente nos últimos anos, especialmente no setor privado, por ser o curso com mensalidades mais altas e baixíssima inadimplência. O programa Mais Médicos do governo federal também incentivou a abertura de graduações em cidades remotas. Associações de classe e ligadas ao ensino superior privado têm se mobilizado no Congresso e no Judiciário em defesa de diferentes critérios para liberar mais escolas médicas.

No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a criação de novos cursos e vagas na área deve atender ao edital do programa Mais Médicos, que considera a escassez de profissionais de saúde nas regiões do país, além de outras características.

Há ainda um projeto de lei que tenta criar um exame - uma espécie de "prova da OAB" - para avaliar os médicos recém-formados e virar pré-requisito para o exercício da profissão no País.

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Um sinal misterioso invade a sua televisão no meio da noite. A programação normal da TV é interrompida sem maiores explicações e, em vez do telejornal local, uma série de imagens e vídeos esquisitos são transmitidos em seu aparelho televisor. A qualidade do sinal é precária e parece emular a estética analógica de fitas VHS.

A transmissão conta com frases estranhas - "You will see such pretty things", ou "Você verá coisas tão bonitas", em português, e "Why do you hate?", ou "Por que você odeia?", em português - e modelos 3D de uma misteriosa face. E então, sem qualquer explicação, o sinal é interrompido e a programação usual retorna à TV.

O ocorrido, que mais parece uma cena de um filme de terror, aconteceu na noite dessa terça-feira, 29, durante a transmissão do telejornal News 19 Horas no canal do YouTube da Record News. Os responsáveis pela invasão não foram encontrados até o momento, mas o conteúdo veiculado viralizou na internet.

Trata-se do "Wyoming Incident", um vídeo criado no começo dos anos 2000 que se popularizou como uma creepy pasta - termo utilizado para descrever lendas urbanas virtuais - na internet.

A origem exata da história é incerta, mas a lenda afirma que o vídeo é fruto de uma misteriosa invasão em canais de televisão na região rural de Wyoming, nos Estados Unidos. Segundo a creepy pasta, os sons distorcidos e as imagens confusas fizeram com que os telespectadores se sentissem enjoados e passassem mal.

Apesar da lenda urbana ter ganhando bastante notoriedade na internet, trata-se de uma fabricação feita por entusiastas do Analog Horror - Terror Analógico em português. O subgênero é extremamente popular no mundo virtual e aposta na estética de vídeos analógicos antigos para produzir suspense e mistério.

No YouTube, é possível encontrar centenas de vídeos com essa temática. As produções amadoras contam com milhões de visualizações e seguem um mesmo padrão - imagens granuladas, sons distorcidos e ruídos estáticos. As narrativas das histórias costumam ser confusas e propositalmente fragmentadas, gerando a sensação de que não estamos enxergando todo o mistério apresentado.

Com forte inspiração no terror de found footage de filmes como A Bruxa de Blair e Atividade Paranormal, o terror analógico aposta na estética e nas limitações da tecnologia antiga para criar uma atmosfera tensa e aterrorizante.

É comum que produções de terror analógico se vendam como verdadeiras, apostando na imersão como um diferencial para conquistar o público. Para isso, o terror analógico costuma copiar a estética de programas de televisão antigos, anúncios governamentais e filmagens amadoras.

Apesar do grande sucesso do terror analógico ser fruto da internet, existem produções cinematográficas que adotaram alguns dos elementos do gênero. Filmes como Skinamarink, Entrevista com o Demônio e a franquia de terror V/H/S apostam, em menor ou maior grau, nas convenções que consagraram esse subgênero do horror.

O apresentador Gominho mostrou para seus 2,3 milhões de seguidores no Instagram na noite da última terça-feira, 29, que conseguiu escalar o Pico das Prateleiras e atingir o cume da pedra, a 2.460 metros do nível do mar. A trilha fica no Parque Nacional do Itatiaia, no Rio de Janeiro.

O desafio físico acontece apenas dias depois do velório de uma de suas melhores amigas, Preta Gil, de quem ele cuidou durante dois anos e meio enquanto a cantora tratava o câncer. Em uma entrevista a Ana Maria Braga, no mesmo dia do velório da amiga, Gominho contou que resolveu cuidar da própria saúde e eliminou mais de 60 kg por influência de Preta.

"Eu falei: 'não tem condições de eu querer estar cuidando dos outros e não cuidar de mim'. E foi quando saiu o segundo resultado da metástase [agosto de 2024] e eu comecei a cuidar de mim. Eu comecei tomando remédio de setembro a fevereiro e cortei para não ficar viciado. E aí estou desde então mantendo minha alimentação, fazendo exercício físico, durmo cedo", contou no Mais Você.

"Eu pesava 148 kg e estou com 87 kg agora. Eu estava lá em Salvador me cuidando, vivendo minha vida, treinando. E aí fui para a casa dela e comecei a não cuidar tanto de mim. Quando eu vi eu estava com quase 150 kg."

Silêncio e vento

Com mais preparo físico após seu processo de emagrecimento, que vai completar um ano, Gominho encarou o desafio e atingiu o Cume das Prateleiras. "2.460 metros de silêncio e vento formaram a sinfonia perfeita do meu toque de despertar", escreveu o apresentador em forma de poema.

Ele prosseguiu: "Sem medo e com candura, pois vento que venta cá venta lá. No cume eu cochilei pros carregos a pedra levar. E de pedras sempre saltei então nada vai me derrubar. Ao tempo aviso que estarei sempre aonde o amor está. E para tudo que sei, deixo o vento levar. E o que aprenderei o som do silêncio guardará."

Leandro Rogério Pereira Gama, conhecido como Leandro Abusado, cantor que fez sucesso no funk nos anos 2000, morreu aos 40 anos nesta segunda-feira, 28.

O funkeiro tratava a Síndrome de Fournier, uma infecção rara que atinge os tecidos moles entre o ânus e os órgãos genitais. Ele estava internado no Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, na zona norte do Rio de Janeiro.

O cantor se tornou conhecido nos anos 2000, quando fazia parte da dupla Leandro e as Abusadas, com a cantora Maysa.

Recentemente, ele voltou aos holofotes com a música Aqui No Baile do Egito, que se tornou um sucesso nas redes sociais.

Em março, ele já havia feito um vídeo no hospital falando sobre sua condição. Na publicação, ele explica que passou duas semanas com inchaço nas partes íntimas antes de procurar ajuda médica.