Bebê é encontrada morta em armário de limpeza; polícia de Alagoas diz que mãe confessou crime

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A Polícia Civil de Alagoas encontrou nesta terça-feira, 15, o corpo da bebê Ana Beatriz, de 15 dias de vida, que estava desaparecida em Novo Lino, no interior do Estado, desde a última quinta-feira, 10. Ela estava dentro de um armário de limpeza na casa da sua família.

A mãe da criança, de acordo com a Polícia Civil, confessou ter cometido assassinado por asfixia e indicou o local onde teria escondido o corpo. Antes, ela tinha dado ao menos cinco versões diferentes sobre o desaparecimento da recém-nascida, levantando suspeita policial. A mulher foi presa e indiciada por homicídio e ocultação de cadáver.

Segundo o delegado Igor Diego, diretor da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), que coordena a apuração pela Seção Antissequestro, todas as versões dadas pela mãe foram investigadas e desmentidas.

O canil do Corpo de Bombeiros realizou buscas na região e na casa da família, mas não tinha encontrado a bebê antes da confissão da mãe.

"Esse elemento reforça a possibilidade de que o corpo tenha sido levado posteriormente ao local. A investigação vai continuar para apurar todos os detalhes, inclusive se alguém ajudou na ocultação", disse o delegado.

A princípio, ela teria afirmado que a bebê havia sido levada por dois homens que a abordaram em uma rodovia durante a madrugada da quinta-feira. No entanto, a dinâmica contada pela mulher foi desmentida por cinco pessoas que testemunharam ela indo diretamente para a casa de uma vizinha, sem sofrer nenhuma abordagem no local e na hora indicados por ela no depoimento.

Vizinhos também negaram ter ouvido qualquer barulho ou pedido de socorro na madrugada do desaparecimento. Sempre que desmentida, a mulher alterava o seu depoimento, segundo a Polícia Civil, mas sustentava a afirmação de que a criança teria sido sequestrada. Até que, nesta terça-feira, 15, afirmou que Ana Beatriz teria se engasgado durante a amamentação e não resistido.

Pouco depois, em sua última versão, registrada como confissão, a mãe contou que a filha apresentava sintomas de dor abdominal, chorava excessivamente e, tomada pelo estresse provocado pelo choro contínuo e o barulho em um bar próximo à residência, ela teria asfixiado a criança com uma almofada. Uma perícia ainda será feita no corpo da criança para concluir a verdadeira causa da morte.

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A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20, seguirá sendo homenageada por familiares, amigos e admiradores em missas de sétimo dia marcadas para este sábado, 26, e segunda-feira, 28.

As celebrações religiosas ocorrerão em Salvador e no Rio de Janeiro.

Neste sábado, às 16h, será realizada a primeira missa no Santuário Santa Dulce dos Pobres, na capital baiana. O local escolhido é o mesmo que recebeu apoio da artista nos últimos meses, e a cerimônia foi anunciada pela apresentadora Rita Batista, durante o programa É de Casa.

A assessoria da família afirmou ao Estadão que, no Rio de Janeiro, a missa está marcada para segunda-feira, às 19h, na Igreja de Santa Mônica, no bairro do Leblon, em cerimônia aberta ao público.

Velório e cremação

A cerimônia de cremação de Preta Gil se encerrou por volta das 17h de sexta-feira, 25, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio.

A opção de cremação foi um pedido de Preta à família. O corpo dela foi levado até o cemitério em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros e passou pelo chamado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil.

A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

Mais cedo, parentes e amigos participaram de uma última despedida à cantora, que foi velada no Theatro Municipal. A cerimônia foi aberta ao público das 9h às 13h.

Na noite de sexta-feira, 25, o Programa do Ratinho, exibido pelo SBT, promoveu uma homenagem à atriz Regina Duarte, celebrando sua trajetória como um dos nomes mais icônicos da teledramaturgia nacional.

A veterana foi a primeira artista a receber o troféu "Para Sempre Nossa Estrela", honraria criada pela emissora para reconhecer personalidades que deixaram um legado duradouro na televisão brasileira.

A homenagem ocorreu durante uma edição especial do quadro "Boteco do Ratinho", que reuniu convidados e música ao vivo em clima de celebração.

Ao lado de Ratinho, Regina relembrou momentos marcantes de sua carreira, revivendo personagens e produções que a consagraram ao longo de décadas de atuação.

Fora da TV Globo desde que assumiu a Secretaria Especial da Cultura no governo de Jair Bolsonaro, cargo que ocupou por apenas cinco meses em 2020, Regina comemorou o prêmio no Instagram.

Reconhecimento no palco e lembranças da carreira

Durante a conversa com o apresentador, Regina falou sobre sua trajetória, destacou papéis inesquecíveis e relembrou bastidores de novelas que marcaram gerações.

Entre as curiosidades, foi lembrado que, em 1985, a atriz chegou a integrar o elenco do próprio SBT, quando estrelou a série Joana, escrita por Manoel Carlos.

Pouco tempo depois, retornou à Globo para interpretar aViúva Porcina em Roque Santeiro, um dos maiores sucessos da história da teledramaturgia brasileira.

O jornalista e apresentador Leo Dias anunciou oficialmente, na sexta-feira, 25, sua saída do SBT e do programa Fofocalizando, encerrando sua segunda passagem pela emissora.

Ele aceitou uma proposta da Band, onde passará a comandar diversos projetos, incluindo uma nova versão do clássico Cara a Cara, originalmente apresentado por Marília Gabriela entre 1987 e 1994.

A saída do SBT foi anunciada pelo próprio apresentador nas redes sociais. Em tom de gratidão, Leo destacou a importância da emissora para sua carreira e reafirmou que a decisão se deu de forma tranquila e respeitosa.

"É hora de dizer adeus e muito obrigado ao SBT, uma emissora que me proporcionou ser conhecido nacionalmente e onde eu me realizei profissionalmente", escreveu.

Na publicação, ele ainda agradeceu aos colegas de palco e à equipe do programa, lembrando que a evolução do Fofocalizando foi um trabalho conjunto.

Afirmou que sai com a sensação de dever cumprido após a reação de audiência nos últimos meses. Ao lado de Gaby Cabrini, Gabriel Cartolano, Caríucha e sob direção de Márcio Esquilo, Leo comandou o programa no horário vespertino.

A estreia do jornalista na nova emissora ainda não teve data confirmada.