Exploração de petróleo e gás na Amazônia visa ser banida por novo projeto de lei

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O Projeto de Lei 1725/25 torna ilegal a disponibilização de novas áreas para a exploração de petróleo e gás natural na Amazônia e exige a recuperação ambiental dos locais que já estão sob projetos de exploração na área. A proposta está sendo avaliada pela Câmara dos Deputados e modifica a Política Energética Nacional (Lei 9.478/97).

O deputado Ivan Valente (Psol-SP), responsável pela proposta, menciona recentes catástrofes ambientais que ocorreram no Brasil devido a vazamentos de óleo – como na Baía de Guanabara (2000), Campo de Frade (2011) e na costa brasileira (2019) – e defende que a abertura de novas áreas na Amazônia vai contra os alertas climáticos emitidos pelo próprio país, além de ameaçar ainda mais a integridade da floresta.

“Novas áreas para exploração ainda estão sendo oferecidas ou analisadas na Amazônia brasileira através de leilões promovidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Alguns blocos estão sendo disponibilizados na Bacia da Foz do Amazonas e na Bacia do Parecis, e há áreas em análise na Bacia do Solimões, na Bacia do Amazonas, na Bacia do Tacutu e em outras bacias brasileiras”, argumenta o deputado (Veja infográfico abaixo).

Ele ressalta que a interrupção da exploração de petróleo e gás já foi implementada na Antártica e na Costa Rica, com diálogos em progresso no Equador e na Colômbia, além de suspensões temporárias nos Estados Unidos durante a administração de Joe Biden.

Fonte: Agência Câmara de Notícias
Transição
A proposta também inclui um plano de transição para as operações que estão no local proibido, estabelecendo prazos para a redução e o término das atividades, a requalificação da força de trabalho, a recuperação ambiental, o fomento a energias renováveis e o acompanhamento de todas as fases com envolvimento popular.

De acordo com o texto, as empresas que possuem concessão para explorar as áreas interditadas são obrigadas a implementar um plano de recuperação ambiental, que deve ser aprovado pelo órgão competente.

Para viabilizar as operações de transição, poderão ser utilizados recursos provenientes de compensações ambientais pagas pelas empresas concessionárias, fundos regionais, contribuições de organismos internacionais, bancos de desenvolvimento, e a criação de um Fundo Nacional de Transição Energética para a Amazônia, que contará com recursos de royalties, multas ambientais e investimentos do governo.

O texto proíbe de maneira específica a exploração de petróleo e gás nas seguintes áreas geológicas:

Acre-Madre de Dios,  
Alto Tapajós,  
Amazonas,  
Bananal,  
Barreirinhas,  
Bragança-Vizeu,  
Foz do Amazonas,  
Marajó,  
Pantanal,  
Pará-Maranhão,  
Paraná,  
Parecis,  
Parnaíba,  
São Francisco,  
São Luís,  
Solimões,  
Tacutu, e  
em outras regiões de bacias sedimentares em Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso, além de áreas em Tocantins, Goiás e Maranhão.

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O mais novo filme da franquia Homem-Aranha, intitulado Homem-Aranha: Um Novo Dia, ganhou um teaser nesta sexta-feira, 1º, data em que se também celebra o Dia do Homem-Aranha. O vídeo, com cerca de 10 segundos, revela detalhes do novo uniforme do herói. Veja abaixo:

Anunciado em 2023, o quarto filme da saga conta com o retorno de Tom Holland e Zendaya aos papéis principais. A atriz Sadie Sink (Stranger Things) também foi confirmada no elenco da nova produção, cujas gravações devem se iniciar em breve.

Até o momento, os detalhes da trama seguem em sigilo, mas a história deve se concentrar no núcleo urbano de Nova York, cidade natal do herói. As filmagens já estão em andamento em Glasgow, na Escócia, que foi ambientada para representar o cenário nova-iorquino.

O longa está sendo produzido por Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, e Amy Pascal, ex-chefe da Sony Pictures. Homem-Aranha 4 tem estreia prevista para 31 de julho de 2026.

A vida é feita de coincidências, algumas bonitas e tristes ao mesmo tempo. Quando veio à Flip, a Festa Literária Internacional de Paraty, em 2011, o português Valter Hugo Mãe lançava o livro O Filho de Mil Homens, muito inspirado pela sua relação com seu sobrinho, Eduardo. Em 2025, ele retorna à festa para divulgar a adaptação cinematográfica do livro em meio ao luto pelo garoto, que morreu vítima de câncer aos 16 anos.

Esse foi um dos temas da mesa com a participação do escritor, que ocorreu no início da tarde desta sexta, 1º. A morte do sobrinho, muito próxima à morte de uma amiga muito querida de Hugo Mãe, Isabel, foi catalisadora para a escrita de Educação da Tristeza, livro que ele está lançando agora no Brasil, pela Biblioteca Azul, que publica sua obra no País.

Mas, mesmo falando de luto, o escritor se recusou a deixar a conversa ser triste. Foi ovacionado em sua entrada, com direito a aplausos e assobios. Logo na primeira pergunta, que falava sobre o luto, mudou o tom, brincou sobre sua aparência na tela, fez piadas, atraiu risadas e, depois, justificou: "Não estou interessado em transformar meu patrimônio, minhas memórias, em uma coisa triste."

Hugo Mãe explicou que seu mecanismo é sempre tentar contar essas histórias de forma leve. E mesmo quando tudo estava desabando - quando a amiga morreu, o sobrinho já sabia que seu estado era terminal e a mãe, que ele cuida, sofria com toda a situação -, o escritor se segurava e guardava o choro para quando estava sozinho.

O Filho de Mil Homens

Ele lembrou sobre a inspiração para O Filho de Mil Homens. Tinha medo de ter filhos, achava que não era pra ele. Quando começou a cuidar de Eduardo, que ficava com ele todas as segundas-feiras quando era criança, tudo mudou. "Entendi que tinha sonhado tudo errado. Sempre sonhei com coisas tolas", disse.

Na trama, está Crisóstomo, um pescador solitário que, aos 40 anos, decide mudar seu destino e encontrar companhia. Sua vida muda quando ele encontra Camilo, um menino órfão que Crisóstomo decide acolher para satisfazer seu sonho de ter um filho.

O filme será lançada pela Netflix ainda este ano, com direção de Daniel Rezende e estrelado por Rodrigo Santoro. Hugo Mãe diz que não quis se envolver muito diretamente na produção. "Tinha medo de criar algum ruído", disse. Mas está satisfeito com o resultado do longa, tanto que disse, naquele tom entre a brincadeira e a verdadeira, que tem medo do livro cair no esquecimento.

Isso não deve acontecer, especialmente no Brasil, onde o livro foi tão bem recebido. "A maneira como os leitores brasileiros reagiram ao livro foi muito espantosa. Teve uma dimensão descomunal", lembrou Hugo Mãe. O escritor disse ainda que, quando está triste, recorre a essas memórias, de pessoas que o contaram como o livro mudou a vida delas.

Quando veio o anúncio de que a mesa estava chegando ao fim, a plateia lamentou. Hugo Mãe foi aplaudido de pé, comprovando o status de fenômeno que ganhou desde sua última participação na Flip.

O surfista Pedro Scooby revelou nessa quinta-feira, 30, detalhes sobre suas finanças pessoais e como sua esposa, a modelo Cintia Dicker, lhe ajudou em um momento delicado durante a pandemia. Em entrevista ao podcast do Alt Tabet, do humorista Antonio Tabet, o esportista relembrou que, no começo da pandemia de covid-19, optou por se mudar para Portugal para viver perto da namorada. Os dois estavam juntos há poucos meses.

Com as praias fechadas e o surfe mundial paralisado, a situação de Scooby não era das melhores. A modelo, então, decidiu ajudar o namorado. "Como ela ganhou a vida inteira em dólar, doía bem menos nela do que em mim. Ela foi a pessoa mais de boa do mundo, falou: 'Cara, ganho em dólar, deixa comigo'", afirmou o surfista.

"Teve uns meses que eu estava fazendo conta para caramba, e ela bancou, foi a pessoa mais parceira do mundo. Ela é, até hoje, a minha parceira. Me comprou na baixíssima", disse Scooby rindo. Os dois estão juntos desde 2019 e têm uma filha de dois anos, Aurora.

O surfista também falou sobre os comentários negativos que costuma ouvir sobre um suposto interesse maldoso da esposa. "Quando comecei a namorar ela, falavam que ela só estava comigo por interesse. Quando começamos a namorar, ela tinha muito mais dinheiro que eu. Se bobear, ainda tem."

Com uma carreira sólida no mercado de moda internacional, Cintia Dicker atua como modelo desde os 16 anos e está acostumada a fazer desfiles para grandes marcas. "Quando vi ela pela primeira vez, achei que fosse gringa, porque estava em um banner na Times Square do tamanho de um prédio, de uma marca de lingerie", brincou Scooby.