Caixão de papa Francisco é fechado e velório termina no Vaticano

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O caixão do papa Francisco foi fechado às 20 horas (15h no horário de Brasília) desta sexta-feira, 25, terminando, assim, o velório, que começou na quarta-feira. Jorge Mario Bergoglio está sendo velado em um caixão aberto feito de madeira e zinco, vestido com uma casula vermelha e mitra branca, segurando um rosário.

As filas para se despedir do líder da Igreja Católica, que morreu aos 88 anos nessa segunda-feira, 21, estavam demorando, em média, 5 horas.

O funeral acontecerá no sábado, 26, às 10h (5h em Brasília), na Praça de São Pedro, quando será celebrada a Missa das Exéquias, que marca o início do período de nove dias de luto e orações em homenagem ao pontífice. No dia, é esperada a presença de fiéis e autoridades de todo o mundo.

Ao fim da celebração eucarística, ocorrerão os ritos da Última Commendatio e da Valedictio - despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias.

Em seguida, o caixão do papa será levado novamente para o interior da Basílica de São Pedro e, de lá, transferido para a Basílica Santa Maria Maggiore (Santa Maria Maior), onde será realizada a cerimônia de sepultamento ainda no sábado.

O pontífice optou pelo enterro na Igreja Santa Maria Maior, em vez da Basílica de São Pedro, que abriga mais de 90 papas, por se tratar da igreja que Francisco tradicionalmente frequentava para fazer suas orações em Roma (diocese da qual era, oficialmente, o bispo). Antes dele, Leão XIII, em 1903, havia optado pelo enterro na igreja de São João de Latrão.

O sepultamento será marcado por ritos específicos da despedida.

- A cerimônia terá início com a leitura de um texto sobre as ações mais importantes do pontífice.

Um véu de seda branco será colocado sobre o rosto de Francisco.

- Após a bênção com água benta, moedas e medalhas cunhadas durante o pontificado serão colocadas dentro do caixão. Elas representam os anos em que esteve à frente da Igreja.

- Um tubo com o resumo do período, com o selo do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice, também ficará junto ao corpo.

- Então, a tampa do caixão de zinco (revestimento interior da estrutura de madeira) será colocada. Nela, haverá uma cruz, o brasão papal, a placa com o nome de Francisco, a duração de sua vida e seu Ministério Petrino.

- Posteriormente, o caixão será soldado e se colocará os selos do cardeal camerlengo da Santa Igreja Romana, da Prefeitura da Casa Pontifícia, do Ofício para Celebrações Litúrgicas do sumo pontífice e do capítulo do Vaticano. O caixão de madeira também será fechado. Na tampa, também estará a cruz e o brasão papal de Francisco.

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A dupla Sá & Guarabyra anunciou no último sábado, 26, o fim do grupo após mais de cinco décadas de trajetória.

Em comunicado divulgado nas redes sociais, Luiz Carlos Sá e Guttemberg Guarabyra informaram que a separação ocorre por "causas naturais", sem desentendimentos ou brigas. Segundo os músicos, o fato de residirem há anos em estados diferentes contribuiu para o afastamento gradual e a formação de novos vínculos musicais com parceiros locais.

Apesar da decisão, Sá & Guarabyra ainda farão quatro apresentações, entre 31 de maio e 25 de setembro, em São Paulo, São Bernardo do Campo, Belo Horizonte e Itajaí, no interior de Santa Catarina.

A dupla teve forte presença em trilhas sonoras de novelas, assinando temas como Roque Santeiro e Verdades e Mentiras. Além disso, são autores da canção Dona, popularizada pelo Roupa Nova. Em 1990, voltaram a se destacar na trilha de Pantanal com a música Estrela Natureza.

A cantora Preta Gil, que está em tratamento contra um câncer, fez uma participação especial no show de seu pai, Gilberto Gil, neste sábado, 26, no estádio Allianz Parque, em São Paulo.

Juntos, eles cantaram a música Drão, hit escrito por Gil para a mãe de Preta, Sandra Gadelha. Durante a performance, o músico de 82 anos chorou muito.

Preta recebeu recentemente alta hospitalar depois de um período internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ela luta contra um tumor no intestino desde 2023.

Outro convidado especial do show foi Nando Reis, que cantou com Gil o tema A Gente Precisa Ver o Luar. A apresentação na arena palmeirense foi a última do artista baiano em solo paulista. Agora, ele retoma a turnê de despedida Tempo Rei no dia 31 de maio, no Rio de Janeiro.

Tony Ramos interpretou Roberto Marinho, que herdou o jornal O Globo de seu pai e fundou a TV Globo em 1965, na novela Garota do Momento. O capítulo foi ao ar neste sábado, 26, em que diversos programas celebram os 60 anos da inauguração da emissora.

Na trama, ele comparece à transmissão de um programa de Alfredo Honório (Eduardo Sterblitch). Ao fim da atração, o personagem sugere que Marinho compre um horário na TV Ondas do Mar para a exibição de um telejornal diário.

"Alfredo, é uma ótima ideia, sem dúvida. Mas eu aceitei seu convite para vir aqui e conhecer esse estúdio justamente porque eu pretendo fundar a minha própria emissora de televisão", diz Roberto. Alfredo pergunta sobre qual será o nome, e vem a resposta: "Rede Globo de Televisão". Em seguida, tocou em uma campainha, que fez o característico "plim plim".

Depois da cena, foi exibido um trecho dos bastidores de Garota do Momento em que Tony Ramos é entrevistado sobre viver o personagem: "Imaginem você representar a história de um homem que, aos 62 anos, cria a TV Globo. Claro que me assustei."

"Falei: 'Não sou parecido'. 'Mas vamos ter uma caracterização'. Não tenho essa obrigação de ser igual ao seu Roberto. Para mim, foi fundamental reproduzir o espírito de um homem visionário e comunicador", relatou.