O que significa a rosa branca sobre o túmulo do papa Francisco?

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Sobre o túmulo do papa Francisco na Basília Santa Maria Maggiore (Santa Maria Maior), em Roma, repousa uma rosa branca. A flor também esteve presente nos rituais do funeral do pontífice, quando um grupo composto por migrantes, pessoas trans, moradores de rua e prisioneiros recepcionou a chegada do corpo do papa na igreja.

O que muitos fiéis não sabem é que a rosa branca é um símbolo presente na vida do papa desde que Jorge Mario Bergoglio ainda era arcebispo em Buenos Aires. Segundo a agência de notícias do Vaticano, a "Vatican News", a rosa representa a devoção de Francisco com a santa Teresa de Lisieux, conhecida como "Santa Teresinha do menino Jesus".

Sempre que se encontrava em dificuldades, o papa pedia a intercessão de Santa Teresinha, para que viesse ao seu auxílio ou de outras pessoas necessitadas. E acreditava que, de alguma forma, sempre acabava recebendo de presente uma rosa branca, que, para ele, era o sinal da graça concedida pela santa.

Em entrevista aos jornalistas Sergio Rubin e Francesca Ambrogetti para o livro "El jesuita", o papa Francisco falou sobre sua relação com Santa Teresinha.

"Quando tenho um problema, peço à santa, não para resolvê-lo, mas para tomá-lo em suas mãos e me ajudar a aceitá-lo, e como sinal quase sempre recebo uma rosa branca", disse ainda antes de se tornar papa.

Na época, os jornalistas viram um vaso de rosas brancas sobre uma prateleira diante de uma foto de Santa Teresinha, na biblioteca do então arcebispo de Buenos Aires.

Antes de morrer, dias depois de sua última internação, o papa voltou a receber como presente uma rosa branca. Na ocasião, a flor inclusive era proveniente da cidade de Lisieux, na França, onde viveu a santa.

No início de seu pontificado, Francisco também ganhou uma rosa branca de presente de um jardineiro do Vaticano após fazer uma vigília pela Síria. Como hábito, o papa manteve uma rosa branca na mesa de sua varanda na casa Santa Marta.

O túmulo do pontífice na Basília Santa Maria Maggiore foi aberto para visitação neste domingo, 27, segundo dos nove dias de luto oficial por Francisco. Após esse período, um conclave será realizado para eleger o próximo papa. Nenhuma data foi definida ainda, mas a expectativa é de que o processo tenha início até o próximo dia 10 de maio.

O papa Francisco morreu no último dia 21, um dia após o domingo de Páscoa, em decorrência de um AVC. No último sábado, 26, cerca de 400 mil pessoas acompanharam o funeral do papa, considerando os que estavam na Praça de São Pedro e no trajeto por onde passou o cortejo fúnebre.

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A morte de Ozzy Osbourne, anunciada na última terça-feira, 22, provocou uma forte comoção entre fãs e artistas ao redor do mundo, e também se refletiu nas plataformas de streaming. No Spotify, os números da discografia do cantor britânico e de sua histórica banda, o Black Sabbath, tiveram um crescimento expressivo nos últimos dias.

Como artista solo, Ozzy saltou de 12,4 milhões para 18,7 milhões de ouvintes mensais na plataforma. Já o Black Sabbath, grupo que ajudou a definir o heavy metal nas décadas de 1970 e 1980, passou de 19,8 milhões para 24,6 milhões de ouvintes.

Além do aumento geral de público, faixas emblemáticas de Osbourne registraram picos de execução. Crazy Train, um de seus maiores sucessos, acumulou 8 milhões de reproduções desde o anúncio da morte, chegando a 809 milhões de streams no total. A balada Mama, I'm Coming Home cresceu em 7,2 milhões, alcançando quase 245 milhões, enquanto No More Tears somou mais 7 milhões, ultrapassando 266 milhões de execuções.

No caso do Black Sabbath, os números também impressionam. Paranoid, talvez a faixa mais emblemática da banda, foi ouvida 9,3 milhões de vezes apenas nos últimos dias, alcançando 1,38 bilhão de streams. Iron Man teve um salto de cerca de 6 milhões, totalizando mais de 587 milhões, e War Pigs ganhou cerca de 5 milhões de novas execuções, ultrapassando 384 milhões.

A morte de Ozzy ocorreu poucas semanas após o show de despedida Back to the Beginning, realizado em Birmingham, na Inglaterra, cidade natal da banda. A apresentação marcou a reunião final de Osbourne com os membros do Black Sabbath e encerrou, de forma simbólica, uma das trajetórias mais influentes do rock mundial.

Na manhã deste sábado, 26, Gilberto Gil e Flora Gil usaram as redes sociais para prestar homenagens à cantora Preta Gil, filha do cantor com Sandra Gadelha, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20. O velório da artista foi realizado ontem, 25, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, seguido da cerimônia de cremação no Cemitério da Penitência, no bairro do Caju.

Gilberto Gil compartilhou imagens em que aparece tocando o rosto da filha, visivelmente emocionado. "Até os próximos 50 bilhões de anos… Onde houver alegria e amor, haverá Preta", escreveu.

Flora Gil, que foi madrasta da cantora, escreveu: "Pra sempre dentro do meu coração. Te amarei eternamente", disse ela.

Velório e cremação

O tom de despedida marcou a cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde familiares, amigos e artistas estiveram reunidos para celebrar a vida e a trajetória da cantora.

A cerimônia de cremação de Preta se encerrou por volta das 17h de ontem, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio. A opção de cremação foi um pedido da cantora à família. A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20, seguirá sendo homenageada por familiares, amigos e admiradores em missas de sétimo dia marcadas para este sábado, 26, e segunda-feira, 28.

As celebrações religiosas ocorrerão em Salvador e no Rio de Janeiro.

Neste sábado, às 16h, será realizada a primeira missa no Santuário Santa Dulce dos Pobres, na capital baiana. O local escolhido é o mesmo que recebeu apoio da artista nos últimos meses, e a cerimônia foi anunciada pela apresentadora Rita Batista, durante o programa É de Casa.

A assessoria da família afirmou ao Estadão que, no Rio de Janeiro, a missa está marcada para segunda-feira, às 19h, na Igreja de Santa Mônica, no bairro do Leblon, em cerimônia aberta ao público.

Velório e cremação

A cerimônia de cremação de Preta Gil se encerrou por volta das 17h de sexta-feira, 25, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio.

A opção de cremação foi um pedido de Preta à família. O corpo dela foi levado até o cemitério em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros e passou pelo chamado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil.

A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

Mais cedo, parentes e amigos participaram de uma última despedida à cantora, que foi velada no Theatro Municipal. A cerimônia foi aberta ao público das 9h às 13h.