Quem é Joseph Tobin, cardeal que pode se tornar o 1º papa norte-americano

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A escolha de um norte-americano para substituir o papa Francisco, morto em 21 de abril, era considerada improvável, porque a Igreja Católica nunca foi dirigida por alguém nascido nos Estados Unidos. Mas, o cardeal Joseph William Tobin, de 73 anos, tem um perfil progressista muito semelhante ao do argentino e pode surpreender, considerando que a grande maioria dos cardeais votantes foi nomeada por Francisco e pode procurar alguém do mesmo estilo.

Nomeado cardeal em 2016, Tobin é arcebispo de Newark, cidade mais populosa do Estado de Nova Jersey, com cerca de 350 mil habitantes. O norte-americano já trabalhou como mecânico de automóveis e tem uma história de vida bastante peculiar: em meio à carreira religiosa, foi viciado em bebidas alcoólicas, recuperou-se e não bebe há mais de 30 anos. Alçado a um cargo importante no Vaticano, confrontou outros religiosos e acabou sendo afastado do cargo e da liderança da Igreja; por fim, nos Estados Unidos, ocupou o mesmo cargo (de arcebispo de Newark) do cardeal Theodore Edgar McCarrick, protagonista de um grande escândalo sexual que teve seu auge nos anos de 2018 e 2019.

Tobin nasceu em Detroit em 3 de maio de 1952, primeiro dos 13 filhos do casal Joseph Tobin e Marie Terese Kerwin. Ordenou-se padre pela Congregação do Santíssimo Redentor aos 26 anos, em 1.º de junho de 1978, três anos depois de ter se formado em Filosofia e um ano após concluir o mestrado em Educação Religiosa.

Entre 1997 e 2009 exerceu dois mandatos como líder mundial dos redentoristas e, nessa função, visitou mais de 70 países e conheceu muitos religiosos.

Em 2005, logo após a escolha de Joseph Ratzinger como papa Bento XVI, conheceu o cardeal Jorge Mario Bergoglio durante um evento no Vaticano e lhe contou que sua mãe havia torcido para que o argentino fosse escolhido papa. Naquele conclave, Bergoglio chegou a receber dezenas de votos, mas, como ninguém estava conseguindo a maioria necessária para ser escolhido papa, acabou pedindo a seus eleitores que votassem em Ratzinger. Oito anos depois, Bergoglio, enfim, virou papa.

Em agosto de 2010, Tobin foi nomeado por Bento XVI como secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica do Vaticano, escritório responsável por supervisionar cerca de 2.500 ordens religiosas, congregações e institutos ao redor do mundo. Ele era o vice-chefe do órgão.

Quando Tobin assumiu o cargo, o escritório estava realizando uma investigação sobre a Conferência de Liderança das Mulheres Religiosas, grupo de aproximadamente 300 mulheres católicas norte-americanas. Tobin criticou a investigação e defendeu o grupo, o que o fez acabar pedindo para mudar de função. Em outubro de 2012, o papa Bento XVI mudou o norte-americano de cargo e ele voltou para os Estados Unidos. Com a transferência, Tobin se afastou do centro decisório da Igreja Católica.

Seis meses após o retorno de Tobin aos Estados Unidos, Bento XVI se afastou e o argentino Bergoglio foi eleito papa. Ferrenho defensor de que a Igreja acolha as mulheres e os gays, Tobin voltou a ganhar destaque. Em 2016, foi nomeado cardeal e transferido de Indianápolis para Newark.

Era o líder da Igreja Católica na cidade quando eclodiu um escândalo de abuso sexual praticado por padres que haviam atuado em Newark. O cardeal Theodore Edgar McCarrick foi considerado culpado e perdeu os títulos clericais, e Tobin abriu os arquivos da Igreja e foi elogiado pela postura durante a investigação.

Em 2022, Tobin perdeu a eleição para secretário da Conferência dos Bispos dos Estados Unidos, ficando em terceiro lugar. Mas, atualmente o religioso ocupa vagas em três órgãos do Vaticano: o Dicastério para os Bispos, responsável por aconselhar o papa sobre nomeações de bispos; a Secretaria da Economia e a Secretaria Geral do Sínodo.

Em outra categoria

A jornalista Daniela Lima foi demitida da GloboNews nesta segunda-feira, 4, após trabalhar dois anos no canal. Em suas redes sociais, a apresentadora confirmou sua saída. Além dela, os comentaristas Eliane Cantanhêde e Mauro Paulino também foram desligados.

"Depois de dois anos, deixo a GloboNews com a sensação de missão cumprida, cabeça erguida, sedenta pelos próximos desafios. Viva o novo! Deixo aos colegas de trabalho, amigos que vou levar pra vida, meu muito obrigada e até breve!", escreveu a Daniela em seu perfil no Instagram.

A saída da jornalista pegou o público de surpresa. Daniela era a apresentadora do Conexão GloboNews e uma das principais profissionais do canal. Em um comunicado à imprensa, a Globo confirmou a saída, mas não revelou os motivos. Segundo o canal, trata-se de um "movimento de renovação".

Aos 40 anos, Daniela tem passagem por diversos veículos de imprensa brasileiro. Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), ela começou sua carreira como estagiária na revista Veja. Em 2006, foi efetivada como repórter na publicação.

Ao longo de duas décadas, a jornalista passou por veículos impressos como Correio Braziliense e Folha de S. Paulo. No jornal paulista, se tornou uma das principais repórteres de política do País.

Em 2019, foi contratada pela TV Cultura e migrou para a televisão. À época, ela substituiu o jornalista Ricardo Lessa na apresentação do Roda Viva. A passagem pelo programa de entrevistas, no entanto, não durou muito.

Ainda em 2019, Daniela pediu demissão do canal para ingressar no projeto de criação da CNN Brasil. No canal a cabo, a jornalista ficou responsável pela apresentação do telejornal CNN 360°. A passagem de Daniela na CNN durou até 2023, quando se mudou para a GloboNews.

A apresentadora e cantora Kelly Osbourne, filha caçula de Ozzy Osbourne e Sharon Osbourne, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 4, para agradecer as manifestações de carinho recebidas desde a morte do pai, ocorrida em 22 de julho. Em seu perfil no Instagram, ela se dirigiu aos fãs e ao público em geral, destacando a importância das mensagens de apoio no momento de luto.

"Sentei-me para escrever isso cem vezes e ainda não sei se as palavras serão suficientes... mas do fundo do meu coração, obrigada. O amor, o apoio e as lindas mensagens que recebi de muitos de vocês realmente me ajudaram a superar o momento mais difícil da minha vida. Cada palavra gentil, cada memória compartilhada, cada pedaço de compaixão significou mais do que eu jamais conseguiria explicar", escreveu.

Kelly também comentou sobre o impacto da perda: "A tristeza é uma coisa estranha - ela surge em ondas - não ficarei bem por um tempo - mas saber que minha família não está sozinha em nossa dor faz a diferença. Estou me agarrando firmemente ao amor, à luz e ao legado deixado para trás. Obrigada por estarem presentes. Amo muito todos vocês."

Ozzy Osbourne se tornou um dos nomes mais influentes do rock ao liderar o Black Sabbath, banda formada em 1968 em Birmingham. Ao longo das últimas décadas, também realizou diversas reuniões com os integrantes originais do grupo.

Na última quarta-feira, 30 de julho, Kelly participou do cortejo fúnebre que levou o corpo de Ozzy pelas ruas de Birmingham, em um percurso marcado por homenagens e forte comoção. Para prestar tributo ao pai, ela usou um par de óculos escuros redondos, acessório característico do visual do cantor, e apareceu visivelmente emocionada ao deixar flores na ponte Black Sabbath.

A ponte foi escolhida pela família como ponto de parada do cortejo, onde todos puderam descer dos carros e saudar o público presente. Centenas de fãs se reuniram no local para se despedir de Ozzy.

Kelly Osbourne estava acompanhada da mãe, Sharon Osbourne, de seus cinco irmãos, além do noivo Sid Wilson e do filho do casal, Sidney, de 2 anos. Outros familiares e netos de Ozzy também participaram da cerimônia.

Gominho volta nesta segunda-feira, 4, a apresentar o TVZ, no Multishow. O humorista, que já apresentou outras temporadas do programa de música junto com Preta Gil, retorna ao comando da atração agora ao lado da cantora Marina Sena, que estreia na função.

O apresentador, que deixou seu emprego em uma rádio na Bahia há três anos para ficar ao lado de Preta Gil durante todo o tratamento do câncer da amiga, também negou que tenha recebido qualquer herança em dinheiro da cantora. Boatos que circulavam nas redes sociais davam conta que ele teria direito a R$ 5 milhões.

"Não tem dinheiro nenhum. Não estou esperando dinheiro de nada, e não tem essa herança. A minha mãe já está até preocupada que eu seja sequestrado achando que tenho R$ 5 milhões. A verdade é que se eu for sequestrado não tenho nem R$ 1 pra dar, risos", declarou Gominho ao jornalista Lucas Pasin.

Além de retomar o seu trabalho no Multishow, Gominho já se mudou para um novo apartamento no Rio de Janeiro. Ele agora vai morar no bairro de Botafogo, na Zona Sul da cidade, e está postando sua rotina nos stories do Instagram mostrando a adaptação ao novo local depois de deixar o apartamento de Preta Gil. Nesta segunda-feira, 4, ele contou que estava procurando uma academia, já que eliminou 60 kg no último ano e está mantendo uma rotina de exercícios e dieta.

Antes de morar com Preta Gil, Gominho vivia na Bahia e apresentava o programa Larica Pop, na Salvador FM. As músicas que ele escolhia para o programa, inclusive, o influenciaram a montar a playlist variada que foi usada no velório de Preta Gil.

No dia do velório de Preta Gil, Gominho participou de um café da manhã com Ana Maria Braga no Mais Você e esclareceu que não foi expulso do apartamento da cantora. Ele deixou o local por vontade própria.

"As pessoas começaram a cogitar um monte de coisa muito chata. Que eu tinha brigado com a família... Eu estava há quase três anos lá, eu tinha que sair dali. Quando eu voltei de Nova York eu já tinha entendido (que era o fim). Eu tenho sentido essa dor e essa sombra há muito tempo, eu preciso recomeçar e reorganizar minha vida. Ninguém me expulsou. Eu parei minha vida por dois anos e meio", declarou.