Primeiras declarações do papa Leão XIV são elogiadas por líderes mundiais

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Líderes de todo o mundo comentaram a escolha do cardeal Robert Prevost. O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, e o presidente russo, Vladimir Putin, falaram em "momento significativo", "apoio moral" e "diálogo construtivo". Já o presidente de Israel, Isaac Herzog, expressou o desejo de "melhorar o relacionamento" entre seu país e o Vaticano. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a "continuidade ao legado do papa Francisco".

Durante seu discurso, Leão XIV pediu pela paz "desarmada e desarmante", além da ajuda dos fiéis em meio às guerras na Ucrânia e em Gaza. Para Lual, "não precisamos de guerras, ódio e intolerância". "Precisamos de mais solidariedade e mais humanismo. Precisamos de amor ao próximo, que é a base dos ensinamentos de Cristo. Que o papa Leão XIV nos abençoe e nos inspire na busca permanente pela construção de um mundo melhor e mais justo", afirmou.

Em um comunicado emitido pelo Kremlin, o presidente russo disse confiar "que o diálogo construtivo e a cooperação entre a Rússia e o Vaticano continuem se desenvolvendo com base nos valores cristãos que nos unem". Já o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, pediu o apoio de Leão XIV na guerra contra a Rússia. "Neste momento decisivo para o nosso país, esperamos o apoio moral e espiritual contínuo do Vaticano para restaurar a justiça e alcançar uma paz duradoura. Desejo a Sua Santidade Leão XIV sabedoria, inspiração e força - tanto espiritual quanto física - para cumprir sua nobre missão."

O presidente israelense Isaac Herzog, após falar no desejo de melhor relação entre Israel e o Vaticano, defendeu o "fortalecimento da amizade entre judeus e cristãos na Terra Santa e ao redor do mundo". "Que seu papado seja um período de construção de pontes e entendimento entre todas as crenças e povos. Que possamos ver o retorno imediato e seguro dos reféns ainda mantidos em Gaza e uma nova era de paz em nossa região e em todo o mundo", disse.

DIÁLOGO

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, publicou um comunicado nas redes sociais parabenizando o novo papa. "Desejamos que seu pontificado seja guiado pela sabedoria e pela força, enquanto ele lidera a comunidade católica e inspira o mundo por meio de seu compromisso com a paz e o diálogo", escreveu. A Casa Real espanhola também emitiu um comunicado elogiando o apelo de Leão XIV pela paz. "(Seu pedido) nos inspira, nos encoraja e reflete os desejos e sentimentos mais profundos do povo espanhol", afirmou. Sobre o mesmo tema falou a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum. "Reafirmo nossa convergência humanista em prol da paz e da prosperidade."

Também a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni elogiou o chamado de Leão XIV "à paz, à fraternidade e à responsabilidade". "Um legado espiritual que segue o caminho traçado pelo papa Francisco e que a Itália olha com respeito e esperança", escreveu.

MAZELAS

O primeiro-ministro britânico Keir Starmer falou em um "novo capítulo" para a liderança da Igreja Católica. "Como o papado de Francisco mostrou, a Santa Sé tem um papel especial para unir pessoas e nações para tratar as maiores mazelas dos nossos tempos; especialmente em relação às mudanças climáticas, redução da pobreza e promoção da paz e da justiça ao redor do mundo", disse.

"Uno-me aos católicos do Canadá e de todo o mundo para felicitar o Cardeal Robert Francis Prevost pela sua eleição como papa. A fumaça branca que se eleva sobre a Capela Sistina assinala o início de um novo papado, um momento de renovação, esperança e unidade para mais de um bilhão de fiéis em todo o mundo. Este é um momento histórico para a comunidade católica e para todos aqueles que buscam a orientação do Vaticano", disse o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney. "Em um momento de profundos desafios globais, que seu pontificado seja marcado pela sabedoria, pelo discernimento, por um profundo compromisso com o bem comum e pela dignidade de todos."

Javier Milei, presidente da Argentina, disse esperar "um novo capítulo" para a Igreja. "Mais do que nunca, esperamos que a voz do papa ressoe com força na defesa dos pilares que sustentaram a civilização: a vida, como dom principal; a liberdade, como dom sagrado do Criador; e a propriedade privada, como fundamento da responsabilidade pessoal e do desenvolvimento dos povos", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Após Kanye West (agora chamado de Ye) ter sua apresentação marcada para 29 de novembro, no Autódromo de Interlagos, vetada pela Prefeitura de São Paulo, o rapper agora procura um novo palco na cidade. Em contato com o Estadão por meio de sua assessoria, a Q2 Ingressos, que vende entradas para o show, afirmou que o artista ainda se apresentará na capital e que um novo local deve ser anunciado em breve.

"O show de Ye continua confirmado e vai acontecer", disse a companhia. "Mesmo após a revogação do local originalmente previsto, a produção do evento já está definindo um novo espaço para a realização do show."

"Pedimos a todos que fiquem tranquilos e aguardem um pouco mais - em breve divulgaremos pelas redes sociais o novo local. Também reforçamos que não procede a informação veiculada por alguns canais de fofoca sobre o cancelamento do evento ou sua transferência para o CENA2K."

Embora os organizadores ainda busquem um novo local, a empresa garantiu que, em caso de cancelamento, divulgará informações para reembolso.

O discurso antissemita de Ye

Em diversas postagens no X (antigo Twitter), West fez diversas postagens ofensivas, incluindo "Eu sou nazista", "Eu amo Hitler, e agora, vadias?", "Eu nunca vou me desculpar por meus comentários sobre judeus", "judeus na verdade odeiam pessoas brancas e usam pessoas negras" e "Eu sou racista, estereótipos existem por uma razão e todos eles são verdade".

Ele também foi processado por um ex-funcionário, Trevor Phillips, que alegou ter sido discriminado pelo rapper, atribuindo a ele frases como "os judeus querem acabar comigo" e "os judeus roubam todo o meu dinheiro" e "Hitler foi genial". Outro antigo empregado de West, Murphy Aficionado, o acusou de assédio, citando um incidente em que o antigo chefe o forçou a ouvir ele e sua parceira, Bianca Censori, fazendo sexo.

West chegou a se desculpar por suas falas antissemitas em 2023, mas voltou atrás e reforçou as falas preconceituosas no começo de 2025, mesma época em que afirmou ter descoberto que está no espectro autista. Ele voltou a pedir desculpas meses depois, dizendo estar "farto de antissemitismo".

Sabrina Carpenter está a caminho das telonas. A estrela do pop foi anunciada nesta terça-feira, 11, como a protagonista e produtora de um novo filme musical de Alice no País das Maravilhas.

O projeto, inspirado no livro surrealista de Lewis Carroll, está sendo produzido pela Universal Pictures. De acordo com a Variety, Lorene Scafaria (As Golpistas) será a diretora e roteirista. O livro encontra-se em domínio público.

Ainda sem título definido ou detalhes adicionais anunciados, o filme também terá entre os produtores Marc Platt, referência do cinema musical, e é o retorno da cantora de Manchild e Espresso ao mundo da atuação. Além de estrelar seus próprios clipes musicais, Sabrina Carpenter também atuou em projetos como Crush à Altura (2019) e Crush à Altura 2 (2022), Dançarina Imperfeita (2020) e O Ódio que Você Semeia (2018). Anteriormente, de 2014 a 2017, deu vida à rebelde Maya no seriado Girl Meets World, da Disney. O novo filme, no entanto, é seu primeiro grande projeto cinematográfico desde o sucesso comercial do disco Short n' Sweet (2024).

Alice no País das Maravilhas, eternizado nas telas com a animação de 1951 da Disney, ganhou uma versão live-action para os cinemas em 2010, em longa dirigido por Tim Burton e estrelado por Mia Wasikowska e Johnny Depp. Na história, Alice navega em um mundo novo que desafia sua identidade, seu amadurecimento e as regras da vida adulta.

Condenado a um ano de prisão em suspensão em março por assédio sexual, Oh Yeong-su, o Oh Il-nam/Jogador 001 de Round 6, teve sua condenação anulada por uma corte da Coreia do Sul nesta terça-feira, 11. O tribunal admitiu que o ator de 81 anos pode ter cometido o crime, uma vez que se desculpou com a vítima, mas colocou o incidente em dúvida, afirmando que "há a possibilidade de a memória da vítima ter se distorcido com o tempo".

De acordo com a BBC, a vítima afirmou à Womenlink que "apesar da decisão de hoje, continuarei a falar a verdade até o fim". Feita em 2021, a acusação de assédio sexual contra Oh se refere a um incidente de 2017, quando o ator teria abraçado e beijado a vítima sem seu consentimento duas vezes. O caso foi fechado no mesmo ano, mas reaberto em 2022. Em 2023, o ator admitiu ter se "comportado mal".

Em 2024, Oh foi condenado a uma pena suspensa - que permite que o condenado permaneça em liberdade mediante a algumas regras - de oito meses de prisão. Oh celebrou a decisão judicial em entrevista a veículos coreanos, afirmando que a corte teve "um julgamento sábio".

Vencedor do Globo de Ouro por Round 6, Oh é um celebrado ator na Coreia do Sul, trabalhando na TV e no cinema do país desde a década de 1960. Seu último trabalho foi justamente a série da Netflix, que chegou à sua terceira e última temporada em 2025. Um dos principais personagens dos episódios de estreia, ele voltou a aparecer em flashbacks no último ano.