Policial civil da Coordenadoria de Recursos Especiais é morto na Cidade de Deus, no Rio

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Um policial civil do Rio de Janeiro foi morto nesta segunda-feira, 19, enquanto realizava uma operação na Cidade de Deus, comunidade da zona oeste da capital fluminense. De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sepol), José Antônio Lourenço Junior, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), foi "brutalmente assassinado por criminosos".

"A perda de um dos nossos é sentida com dor e indignação. A Sepol se solidariza com os familiares, amigos e colegas neste momento de luto, também vivido por cada um da instituição. As diligências para identificar os responsáveis por esse ataque covarde já estão em andamento", disse a pasta, em nota.

José Antônio Lourenço tinha 38 anos, era conhecido como "Mocotó" e diretor jurídico do Sindicato dos Policiais Civis do Rio, entidade que o definiu como uma pessoa de "atuação firme, ética e comprometida com os interesses dos policiais civis".

Segundo o sindicato, no momento de sua morte, Lourenço participava de uma operação da Delegacia do Consumidor (Decon) na comunidade da Cidade de Deus, voltada à fiscalização da produção de gelo que abastece o comércio nas praias da Barra da Tijuca e do Recreio. Ele foi atingido por disparo de arma de fogo e, apesar de ser socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, não resistiu.

"Neste momento de luto e tristeza, o Sindpol-RJ manifesta solidariedade e carinho à família enlutada, aos companheiros de jornada e a todos que tiveram a honra de conviver com esse profissional exemplar e ser humano íntegro", diz a nota de pesar do sindicato.

A Coordenadoria de Recursos Especiais afirmou que o policial era "muito querido e admirado por seus irmãos" e um "policial altamente qualificado, sempre voluntário e genuinamente apaixonado pela missão que abraçou".

"Sua paixão pelo trabalho e sua incansável atuação em defesa da sociedade fizeram dele um exemplo. Sua memória permanecerá viva, inspirando gerações de agentes de segurança pública a servir com a mesma nobreza e coragem", disse a Coordenadoria.

O secretário de Ordem Pública do Rio de Janeiro, Brenno Carnevale, também manifestou pesar pela morte do policial, de quem era próximo.

"Obrigado pela sua amizade e parceria. Ser humano diferenciado, profissional absolutamente íntegro e dedicado. Que Deus te receba, irmão", escreveu em seu perfil no Instagram.

O velório de Lourenço acontece nesta terça-feira, 20, às 12h, no Cemitério Jardim da Saudade, no Jardim Sulacap, zona oeste do Rio.

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V de Vingança vai ganhar uma nova adaptação como série de TV. De acordo com a revista Variety, a produção está em desenvolvimento para a HBO, com James Gunn e Peter Safran atrelados como produtores executivos.

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Dua Lipa no Brasil

A estrela pop britânica trará a turnê Radical Optism ao Brasil. A artista, que marcou presença no Rock in Rio em 2022, se apresentará em São Paulo, no dia 15 de novembro, no estádio MorumBIS; no Rio de Janeiro, o show será na Área Externa da Farmasi Arena, no dia 22. Os ingressos estão a venda no site da Ticketmaster.

Em Má Influencer, nova série original sul-africana da Netflix, uma mãe solo, BK (Jo-Anne Reyneke), se une a uma influenciadora, Pinky (Cindy Mahlangu), para vender bolsas de luxo falsificadas online. Mas o golpe chama a atenção tanto de uma gangue de falsificadores quanto das autoridades, e elas precisam ser mais espertas do que a polícia e os criminosos caso queiram ganhar dinheiro e não ir para a cadeia.

Em sete episódios, a nova atração aborda temas como a fama nas redes sociais, a cultura - por vezes tóxica - dos influenciadores digitais, além de lealdade e a busca por sobrevivência. A série foi criada e escrita por Kudi Maradzika, com direção de Ari Kruger e Keitumetse Qhali. Atualmente, a produção está entre as mais vistas da Netflix.

Definida pela edição sul-africana da revista Glamour como "parte da nova onda de talentos africanos que estão redefinindo a forma de contar as histórias do continente, e quem pode contá-las", Kudi oferece um ponto de vista particular sobre temas como cultura digital e cultura de influência. Afinal, ela mesma tentou se tornar uma influenciadora em períodos anteriores de sua carreira, e fala de uma perspectiva própria.

"Cheguei até mesmo a ser convidada para eventos de marca", declarou à revista. "Mas, como jornalista de formação, comecei a perceber um mundo muito mais complexo do que as pessoas imaginam."

Depois disso, ela fez parte de um laboratório do Instituto Realness, uma incubadora de projetos de onde a Netflix selecionou filmes e séries de países como Quênia, África do Sul e Nigéria, contratou roteiristas e passou um ano e meio desenvolvendo a história. "Má Influencer explora o quanto as mídias sociais moldam nossa identidade, nossas ambições e nossa bússola moral, especialmente em uma sociedade obcecada por imagem."

Além da fama das redes sociais, Má Influencer também aborda a relação entre tecnologia e crime, sobretudo quando consumidores podem ser enganados por influenciadores em quem confiam ou estratégias de marketing enganosas. A série também aborda as questões morais em torno da origem e do destino do dinheiro das falsificações - tudo isso sob um viés local.

"Os ritmos culturais, o humor e as contradições sul-africanas conduzem a história", declarou Maradzika ao portal nigeriano Nollywood Reporter. "A equipe fixou a história em um mundo que é reconhecidamente nosso."