Marina Silva: Não podemos permitir retrocessos e golpe mortal na legislação ambiental

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A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira, 5, em pronunciamento na rede nacional de rádio e televisão, que não pode haver retrocessos na legislação ambiental. A ministra fez referência à discussão do Lei Geral do Licenciamento Ambiental, debatida no Congresso e que conta com apoiadores na Esplanada, como o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Favaro.

"Precisamos aprimorar nossas políticas públicas e nossa legislação ambiental, mas sem permitir retrocessos que ponham a perder um esforço de décadas da sociedade brasileira que pode se orgulhar de ter uma das mais completas e bem avaliadas leis ambientais do mundo", disse Marina.

Marina alertou sobre a tentativa de se aplicar um "golpe mortal" na legislação em nome da "agilização das licenças ambientais". Segundo a chefe do Meio Ambiente, o cenário atual cobra por "mais responsabilidade" dos agentes públicos.

"Não podemos permitir que, em nome da agilização das licenças ambientais, seja desferido um golpe mortal em nossa legislação, justamente quando o desequilíbrio ecológico, que está acelerando as mudanças climáticas, nos cobra mais responsabilidade", declarou a ministra.

No pronunciamento, que durou quatro minutos e 22 segundos, Marina também fez um balanço das ações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela disse que a gestão conseguiu reduzir pela metade o desmatamento na Amazônia e em 32% em todo o território nacional.

Marina disse ainda que a pasta está colocando em prática o Plano Clima, que trabalha com metas e compromissos "ambiciosos" contra o aquecimento global. A ministra frisou também que o governo é orientado por ciência, justiça social e investimentos consistentes em políticas ambientais. No início do pronunciamento, ela destacou que Lula possui um "compromisso com a vida".

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Ex-ator da Globo, Marcello Antony desabafou na sexta-feira, 6, sobre a dificuldade que teria em retornar à emissora. Atualmente, Marcello vive em Portugal e atua como corretor imobiliário. Ele está afastado da televisão desde 2017.

Em entrevista à revista Veja, o ator revelou ter criado "inimizades" na empresa que criaram obstáculos para que recebesse convites para novos trabalhos.

O Estadão entrou em contato com a Globo para um pronunciamento sobre as falas de Marcello, mas não obteve retorno até o fechamento deste texto, deixando o espaço aberto para manifestação.

O artista afirmou que, nos últimos anos em que trabalhou na emissora, estava "cansado de fofoca e não queria ficar no centro das atenções".

Segundo Marcello, ele chegou a receber um convite para interpretar Doda em A Favorita, novela de João Emanuel Carneiro, papel que ficou com Murilo Benício. Na mesma época, porém, foi convidado para fazer um remake de Ciranda de Pedra, e optou por ele.

"Fui numa reunião com o Mário Lúcio Vaz [ex-diretor da emissora] e pedi para fazer a novela das seis. E ele: 'Marcello, estou há não sei quantos anos na Globo. Você é o primeiro que me pede para fazer novela das seis e não das oito'", narrou.

O diretor permitiu que Marcello atuasse em Ciranda de Pedra, mas o ator afirmou que, com a decisão, criou "inimizades". "João Emanuel e Ricardo Waddington, a partir daquele momento, me vetaram de tudo. Os egos lá dentro enterraram qualquer possibilidade de convites futuros com eles. Mas faz parte do jogo. Trabalhar com TV é administrar egos", disse.

Após se mudar para Portugal, o ator chegou a trabalhar em dois projetos portugueses, mas anunciou que seguiria no ramo de imóveis em um vídeo no Instagram no ano passado. "É com grande entusiasmo que eu anuncio a minha nova jornada como consultor de imóveis de luxo. Eu quero proporcionar a você a experiência excepcional que merece na busca do seu imóvel perfeito", disse à época.

Em uma publicação mais antiga, feita pelo perfil oficial da agência que o contratou, Marcello é descrito como um profissional que "traz a mesma paixão e excelência que marcaram sua jornada através do cinema, teatro e televisão para a indústria imobiliária".

Um estudo da plataforma de pesquisa Opinion Box, realizada dentro dos Estados Unidos, indicou que o sucesso das séries da Netflix Drive To Survive e Senna, voltada para os bastidores da Fórmula 1 e da biografia do piloto, fizeram com que o público norte-americano "descobrisse" o brasileiro Ayrton Senna.

Foram ouvidas 1.532 pessoas, e 41% delas disseram que descobriram o piloto há menos de um ano; já 57% dos americanos declararam que já tinham conhecimento sobre o brasileiro.

Dentro deste universo de 57% de pessoas que conheciam Senna, praticamente metade disse que passou a conhecer o piloto por meio das séries lançadas pela Netflix: 12% afirmaram ter conhecido o piloto por meio da série Drive To Survive, enquanto outros 12% por causa da biografia de Senna.

"No mercado, é nítido o impacto que o Senna teve na geração que tem hoje entre 40 e 70 anos. Existe praticamente um nicho todo que se apaixonou pela modalidade através da torcida por ele, e que segue apaixonada até hoje, muito tempo depois", aponta Joaquim Lo Prete, Country Manager da Absolut Sport no Brasil, agência de experiências esportivas e que comercializa pacotes para o GP de São Paulo de Fórmula 1.

"Está claro que, hoje, a forma como um evento esportivo é divulgado e transmitido é tão importante quanto o próprio evento. Novos ângulos, bastidores, detalhes técnicos, falas antes ocultas, além dos conteúdos relacionados, com a vida pessoal dos envolvidos, para muitas pessoas, são mais importantes que os resultados dos jogos ou das provas", alerta Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil, empresa de entretenimento norte-americana.

Depois de sucesso com 'Drive To Survive', Netflix avalia transmissão ao vivo da Fórmula 1

A Netflix avalia entrar na disputa pelos direitos de transmissão da Fórmula 1 nos Estados Unidos, a partir da temporada de 2026. Atualmente, a detentora oficial no país é a ESPN, mas o contrato vai apenas até dezembro deste ano. A informação foi inicialmente revelada pela agência Reuters.

O desejo de conseguir os direitos de exibição da F1 nos Estados Unidos também tem a ver com uma das principais produções da plataforma, a série documental Drive to Survive, que conta os bastidores das provas, pilotos e escuderias, e que no início de março lançou a sétima temporada.

"O grande sucesso que está passando a Fórmula 1 é o resultado da transformação de um negócio de esportes em entretenimento e de sua estratégia de marketing que se orientou para o digital e para as mídias sociais", avalia Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo.

Liziane Lopes Ramalho, mãe da ex-BBB Vanessa Lopes, movimentou as redes sociais após divulgar que se submeteu a uma ninfoplastia, cirurgia plástica na região vaginal.

Ela revelou que o procedimento era um desejo antigo e que buscava mais conforto e bem-estar íntimo.

"Já estava querendo há um ano. Aproveitei que consegui um tempo e fiz. Também fiz laser interno para a incontinência urinária. Foi tudo muito tranquilo", contou.

Pelas redes, Liziane ainda mostrou fotos do antes e depois, dividindo opiniões dos internautas e recebendo algumas críticas.

Quem é Liziane Lopes

Liziane Lopes Ramalho é influenciadora, com cerca de 1 milhão de seguidores nas redes sociais. Na plataforma, ela fala sobre vida fitness e comportamento.

O que é a ninfoplastia?

A ninfoplastia é um tipo de cirurgia íntima que, assim como a labioplastia, tem como principal objetivo a redução dos pequenos lábios vaginais. Em alguns casos, também pode incluir alterações nos grandes lábios ou no clitóris.