Nesta terça-feira (18), o Brasil e diversos países celebram o Dia do Orgulho Autista, data que marca a valorização das identidades neurodivergentes e a luta por uma sociedade mais inclusiva. Criado em 2005 por um grupo britânico chamado Aspies for Freedom, o movimento chegou ao Brasil no mesmo ano e hoje completa duas décadas de mobilização por respeito, acessibilidade e autonomia.
Diferente do Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, celebrado em 2 de abril, o 18 de junho tem como foco o protagonismo das pessoas autistas e o reconhecimento de que o autismo não é uma doença, mas sim uma forma diferente de percepção e interação com o mundo. A data busca combater o capacitismo e romper com estigmas ainda enraizados na sociedade.
Neste ano, o tema da campanha internacional é “Unapologetically Autistic” (“Autisticamente sem pedidos de desculpas”), que incentiva autistas a afirmarem sua identidade sem se esconderem ou se adaptarem às expectativas neurotípicas. No Brasil, a Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas (Abraça) lançou a campanha “Sou Autista, Sou Defiça: acessibilidade é meu direito”, em parceria com o Movimento Orgulho Autista Brasil (MOAB), criado também em 2005.
A programação inclui rodas de conversa, oficinas, palestras e manifestações culturais em diversas cidades, além de campanhas informativas nas redes sociais com o símbolo do infinito em cores vibrantes — representação da diversidade e riqueza do espectro autista.
O Dia do Orgulho Autista não é apenas uma celebração: é também um ato de resistência. Ao promover a escuta de vozes autistas e reivindicar espaço, a data convida a sociedade a reavaliar práticas, políticas e discursos, em direção a uma inclusão que vá além do discurso e se concretize na vida cotidiana.
Dia do Orgulho Autista reforça visibilidade, respeito e inclusão em todo o país
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