Ataques a ônibus em SP são investigados; só na capital, foram 78 casos

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Mais de uma centena de ônibus foram alvo de ataques, muitos deles a pedradas, nos últimos dias na Região Metropolitana de São Paulo. Somente na capital, foram 78 casos entre os dias 12 e 15 deste mês, com ocorrências registradas nas regiões norte, leste e sul.

Além da capital paulista, houve atos de vandalismo em cidades como São Bernardo do Campo e Santo André, na região do ABC. Procuradas, as prefeituras das duas cidades não se manifestaram até o fechamento deste texto.

As ocorrências são investigadas pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil. Na cidade de São Paulo, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) afirma ter reforçado o patrulhamento nas regiões onde ocorreram os ataques.

No ABC, ao menos seis novos casos teriam ocorrido nesta quinta-feira, 19, de acordo com o portal Diário do Transporte. Os veículos teriam sido apedrejados na cidade de Diadema, na Região Metropolitana. Procurada, a prefeitura da cidade também não retornou.

Conforme a Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) da capital paulista e a SPTrans, há 4 dias não há registro de ônibus vandalizados na cidade, mas a situação segue sendo monitorada. "As pastas repudiam os atos de vandalismo que prejudicam a população", afirmam.

Na quarta-feira, 18, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), já havia destacado que não houve ocorrências entre as noites de segunda, 16, e terça-feira, 17. "A polícia municipal (GCM) esteve presente durante a madrugada inteira nos locais onde havia acontecido as depredações", disse.

Segundo Nunes, o Smart Sampa, programa de câmeras de monitoramento da Prefeitura, está sendo utilizado para monitorar possíveis novos ataques e apurar os já ocorridos.

"Estão em processo de investigação", afirmou o prefeito durante apresentação do relatório de transparência do sistema.

A gestão afirma que as concessionárias afetadas pelos ataques na cidade foram Santa Brígida, Gato Preto, A2, Pêssego, Ambiental, Transpass, Metrópole Paulista, Transunião, Express, Via Sudeste, Mobibrasil e Campo Belo. "As operadoras são responsáveis pela manutenção e reparo dos veículos", diz.

Procurada, a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP) afirmou que os casos foram encaminhados à 6ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DISCCPAT), do Deic. A pasta acrescentou que equipe policial da unidade especializada continua as diligências para identificar e prender os envolvidos.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) da cidade de São Paulo afirma ter reforçado o patrulhamento especialmente nas regiões das ocorrências, com viaturas da GCM.

"A gestão municipal trabalha junto com a Polícia Civil para identificar os criminosos", acrescenta a pasta.

Em outra categoria

V de Vingança vai ganhar uma nova adaptação como série de TV. De acordo com a revista Variety, a produção está em desenvolvimento para a HBO, com James Gunn e Peter Safran atrelados como produtores executivos.

A nova série é inspirada na graphic novel escrita por Alan Moore e ilustrada por David Lloyd, originalmente publicada entre 1982 e 1985. A história acompanha o personagem titular, um anarquista que usa uma máscara de Guy Fawkes e elabora uma campanha teatral e revolucionária para matar seus antigos captores e torturadores e derrubar o estado fascista. A história foi adaptada para o cinema em 2005, com Hugo Weaving e Natalie Portman no elenco. A direção do filme é de James McTeigue.

Ainda conforme a Variety, a nova série terá roteiro de Pete Jackson, e Gunn e Safran produzem por meio da DC Studios. O projeto é o mais recente entre as adaptações de selos da DC para o formato seriado. Além de Pinguim, derivada de Batman, a HBO também lançará Lanterns, que vai apresentar os Lanternas Verdes John Stewart (Aaron Pierre) e Hal Jordan (Kyle Chandler). Anteriormente, a emissora também produziu Watchmen, com Regina King, Jeremy Irons e Yahya Abdul-Mateen II.

Uma fã brasileira de Dua Lipa presenteou a cantora com uma cópia do livro A Hora da Estrela, de Clarice Lispector. O momento aconteceu no último sábado, 8, durante um show da artista na Argentina.

Bárbara Sousa, administradora de um perfil de fãs de Dua Lipa no Instagram, viajou até Buenos Aires para acompanhar uma das apresentações da turnê Radical Optimism, e levou um cartaz com a frase "Troco um livro por uma selfie".

A proposta chamou a atenção da cantora, que trocou algumas palavras com Bárbara antes de abraçá-la e posar para uma foto. Ela também recebeu o livro em mãos e agradeceu pelo presente.

Dua Lipa, que vem ao Brasil para apresentações a partir do próximo sábado, 15, tem um clube de leitura, chamado Service 95 Book Club, criado por ela em junho de 2023. O clube traz escolhas mensais de leitura escolhidas pela própria cantora britânica. Recentemente, Lugar de Fala, de Djamila Ribeiro, foi listado entre as indicações de "6 livros decisivos que vão mudar a maneira com a qual você pensa no mundo".

Dua Lipa no Brasil

A estrela pop britânica trará a turnê Radical Optism ao Brasil. A artista, que marcou presença no Rock in Rio em 2022, se apresentará em São Paulo, no dia 15 de novembro, no estádio MorumBIS; no Rio de Janeiro, o show será na Área Externa da Farmasi Arena, no dia 22. Os ingressos estão a venda no site da Ticketmaster.

Em Má Influencer, nova série original sul-africana da Netflix, uma mãe solo, BK (Jo-Anne Reyneke), se une a uma influenciadora, Pinky (Cindy Mahlangu), para vender bolsas de luxo falsificadas online. Mas o golpe chama a atenção tanto de uma gangue de falsificadores quanto das autoridades, e elas precisam ser mais espertas do que a polícia e os criminosos caso queiram ganhar dinheiro e não ir para a cadeia.

Em sete episódios, a nova atração aborda temas como a fama nas redes sociais, a cultura - por vezes tóxica - dos influenciadores digitais, além de lealdade e a busca por sobrevivência. A série foi criada e escrita por Kudi Maradzika, com direção de Ari Kruger e Keitumetse Qhali. Atualmente, a produção está entre as mais vistas da Netflix.

Definida pela edição sul-africana da revista Glamour como "parte da nova onda de talentos africanos que estão redefinindo a forma de contar as histórias do continente, e quem pode contá-las", Kudi oferece um ponto de vista particular sobre temas como cultura digital e cultura de influência. Afinal, ela mesma tentou se tornar uma influenciadora em períodos anteriores de sua carreira, e fala de uma perspectiva própria.

"Cheguei até mesmo a ser convidada para eventos de marca", declarou à revista. "Mas, como jornalista de formação, comecei a perceber um mundo muito mais complexo do que as pessoas imaginam."

Depois disso, ela fez parte de um laboratório do Instituto Realness, uma incubadora de projetos de onde a Netflix selecionou filmes e séries de países como Quênia, África do Sul e Nigéria, contratou roteiristas e passou um ano e meio desenvolvendo a história. "Má Influencer explora o quanto as mídias sociais moldam nossa identidade, nossas ambições e nossa bússola moral, especialmente em uma sociedade obcecada por imagem."

Além da fama das redes sociais, Má Influencer também aborda a relação entre tecnologia e crime, sobretudo quando consumidores podem ser enganados por influenciadores em quem confiam ou estratégias de marketing enganosas. A série também aborda as questões morais em torno da origem e do destino do dinheiro das falsificações - tudo isso sob um viés local.

"Os ritmos culturais, o humor e as contradições sul-africanas conduzem a história", declarou Maradzika ao portal nigeriano Nollywood Reporter. "A equipe fixou a história em um mundo que é reconhecidamente nosso."