O consumo de vinho no Brasil registrou uma leve retração em 2024. Segundo dados da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), cada brasileiro consumiu, em média, 2 litros da bebida no ano, contra 2,1 litros em 2023 — uma queda de 3,9% no volume total.
Apesar do recuo, o Brasil se mantém como o 14º maior consumidor de vinho no mundo, e a preferência nacional ainda é clara: 55% dos brasileiros optam pelo vinho tinto.
Cenário internacional
O contraste com países europeus é evidente. Portugal, por exemplo, lidera o ranking global com um impressionante consumo médio de 61,7 litros per capita ao ano. Em seguida vêm França (45,8 litros) e Itália (42,1 litros), reforçando o papel cultural e tradicional do vinho nessas nações.
Benefícios do consumo moderado
Apesar do recuo no consumo, o vinho segue sendo valorizado não apenas pelo sabor, mas também pelos potenciais benefícios à saúde. De acordo com especialistas, uma taça de vinho por dia pode:
Reduzir o risco de doenças cardiovasculares;
Aumentar o colesterol HDL (bom) e reduzir o LDL (ruim);
Proteger o sistema nervoso por meio de compostos antioxidantes como o resveratrol.
Fatores que influenciam o consumo
O recuo em 2024 pode estar relacionado ao aumento nos preços da bebida, mudanças nos hábitos de consumo pós-pandemia e à concorrência com outras categorias alcoólicas, como cervejas artesanais e destilados.
Ainda assim, o vinho segue firme na mesa do brasileiro — especialmente em épocas mais frias ou em ocasiões especiais. Para os especialistas do setor, há espaço para crescer, principalmente com a valorização da produção nacional e o aumento da oferta de rótulos acessíveis.
Com moderação, o vinho segue sendo um símbolo de prazer, cultura e, para muitos, também de saúde.
Consumo de vinho cai no Brasil em 2024, mas bebida segue entre as preferidas dos brasileiros
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