Prefeitura de Niterói diz que vai pagar translado de corpo de Juliana Marins

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O prefeito da cidade de Niterói (RJ), Rodrigo Neves (PDT), afirmou que a prefeitura vai pagar pelo translado do corpo de Juliana Marins. Natural da cidade, a jovem morreu após cair de penhasco durante trilha em um vulcão na Indonésia. Ela fazia um "mochilão" pelo país.

"Hoje mais cedo conversei com Mariana, irmã de Juliana Marins, e assumimos o compromisso da Prefeitura de Niterói com o translado de Juliana da Indonésia para nossa cidade, onde será velada e sepultada. Que Deus conforte o coração da família linda de Juliana e todos seus amigos e amigas", publicou Neves em sua conta no X.

A compreensão da legislação brasileira é de que esse tipo de translado é de interesse e responsabilidade individual e familiar, contrariando interesses coletivos. Por isso não deve demandar dinheiro público.

"A assistência consular não compreende o custeio de despesas com sepultamento e traslado de corpos de nacionais que tenham falecido do exterior, nem despesas com hospitalização, excetuados os itens médicos e o atendimento emergencial em situações de caráter humanitário", diz o Decreto 9.199, de 20 de novembro de 2017.

O Estadão questionou a prefeitura sobre a decisão, mas ainda aguarda resposta. O prefeito de Niterói já havia se solidarizado com a família de Juliana e decretado luto oficial na cidade de três dias. "Recebemos com tristeza a notícia do falecimento de Juliana Marins, jovem niteroiense que sonhava em conhecer o mundo e viveu com alegria e coragem", publicou.

Natural de Niterói, Juliana tinha 27 anos e viajava para diversos continentes e países. Entre os registros em seu perfil no Instagram, constam viagens para Espanha, Holanda, Vietnã, Alemanha, Uruguai e Egito, onde fez um intercâmbio.

Ela trabalhou em empresas do grupo Globo, como Multishow e Canal Off, além da agência de marketing Mynd e do evento Rio2C, voltado à indústria criativa. A jovem era formada em Comunicação pela UFRJ, já tendo também feito cursos de fotografia e roteiro e direção de cinema.

A família de Juliana não se manifestou sobre enfrentar problemas financeiros que a impede de custear o translado do corpo de Juliana, resgatado nesta quarta-feira, 25, quatro dias após a queda. Nem mesmo se ela teria ou não um seguro viagem para cobrir a despesa, ou quem deve bancar pelo serviço.

Na rede social criada para divulgar informações sobre o caso, apenas reafirmaram que não abriram nenhuma "vaquinha" para arrecadar fundos para trazer o corpo de Juliana, como havia sido publicado por páginas falsas. Nos comentários, muitas pessoas que se sensibilizaram com o caso se manifestaram dizendo que ajudariam financeiramente se fosse preciso.

Romário propõe mudança na lei

Senador pelo Rio de Janeiro, Romário Faria (PL) afirmou nesta quarta-feira, 25, que vai apresentar o projeto de Lei Juliana Marins, que autoriza o governo brasileiro a pagar pelo translado e a cremação de corpos de brasileiros mortos no exterior cuja família comprovadamente não tiver como pagar.

"Não é privilégio. É dignidade. É estender a mão quando a família mais precisa", escreveu Romário em sua conta no Instagram.

A decisão gerou controvérsia entre cidadãos. "As pessoas querem se divertir no exterior e se dar certo, tudo bem. Se der problema, na conta do governo (na conta dos brasileiros). É só pagar seguro viagem para ir. Custa muito menos que uma refeição no dia", escreveu um homem nos comentários do post de Romário.

"Enquanto nossos impostos custeiam despesas de pessoas que foram se aventurar do outro lado do mundo, temos remédios faltando em farmácias, tratamentos oncológicos atrasados, tantos problemas", disse outro.

"Parabéns pela sensibilidade, senador", escreveu um terceiro. "Verdade, temos auxílio paletó, auxílio casa, auxílio gasolina e muitos outros privilégios que pagamos aos políticos brasileiros (portanto, por que não pagar por algo para cidadãos)", afirmou outro.

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A banda norte-americana Imagine Dragons confirmou o retorno ao Brasil com três apresentações marcadas para o mês de outubro.

Os shows da turnê Loom acontecem no dia 26, no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte; no dia 29, na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília; e no dia 31, no Estádio MorumBIS, em São Paulo.

Conhecida por sucessos como Believer, Demons, Thunder e Radioactive, a banda promete performances cheias de energia, com grandes hits e forte conexão com o público.

Formado em Las Vegas, o grupo acumula prêmios, recordes e certificações de diamante, consolidando sua posição como um dos nomes mais importantes do rock contemporâneo.

Quando começam as vendas

Os ingressos estarão à venda exclusivamente pelo site da Ticketmaster.

A pré-venda exclusiva para clientes Santander Select e Private Banking, com cartões elegíveis, será no dia 1º de julho, a partir das 13h no site e às 14h nas bilheterias oficiais (sem taxa de serviço).

Clientes do banco com outros cartões, exceto os de viagens, poderão comprar os ingressos em pré-venda no dia 2 de julho, nos mesmos canais e horários.

A venda de ingressos para o show do Imagine Dragons para o público geral começa no dia 3 de julho. Será permitido comprar até oito ingressos por CPF, limitados a três meias-entradas.

Valores dos ingressos por setor - Belo Horizonte

Cadeira Superior - R$ 270 (meia) | R$ 540 (inteira)

Pista - R$ 290 (meia) | R$ 580 (inteira)

Cadeira Inferior Roxa - R$ 380 (meia) | R$ 760 (inteira)

Cadeira Inferior - R$ 380 (meia) | R$ 760 (inteira)

Pista Premium - R$ 460 (meia) | R$ 920 (inteira)

PIT A - R$ 900 (meia) | R$ 1.800 (inteira)

PIT B - R$ 900 (meia) | R$ 1.800 (inteira)

Valores dos ingressos por setor - Brasília

Arquibancada - R$ 230 (meia) | R$ 460 (inteira)

Pista - R$ 230 (meia) | R$ 460 (inteira)

Cadeira Inferior - R$ 360 (meia) | R$ 720 (inteira)

Pista Premium - R$ 425 (meia) | R$ 850 (inteira)

PIT A - R$ 900 (meia) | R$ 1.800 (inteira)

PIT B - R$ 900 (meia) | R$ 1.800 (inteira)

Valores dos ingressos por setor - São Paulo

Arquibancada - R$ 245 (meia) | R$ 490 (inteira)

Pista - R$ 280 (meia) | R$ 560 (inteira)

Cadeira Superior - R$ 430 (meia) | R$ 860 (inteira)

Cadeira Inferior - R$ 460 (meia) | R$ 920 (inteira)

Pista Premium - R$ 470 (meia) | R$ 940 (inteira)

PIT A - R$ 900 (meia) | R$ 1.800 (inteira)

PIT B - R$ 900 (meia) | R$ 1.800 (inteira)

Malala Yousafzai publicará um novo livro de memórias. Intitulada No Meu Caminho, a obra chega no Brasil pela Companhia das Letras em 21 de outubro, em lançamento simultâneo à edição em inglês.

Este será o primeiro livro da ativista paquistanesa dedicado ao público adulto desde o fenômeno editorial Eu Sou Malala, de 2013, escrito em parceria com a jornalista Christina Lamb.

O best-seller contava como Malala tornou-se mundialmente famosa aos 15 anos, quando foi vítima de um atentado a tiros por denunciar as condições de vida no Paquistão durante a ocupação taleban.

Após sobreviver ao ataque, ela virou um símbolo da luta pelo direito das mulheres e de resistência contra regimes opressores. Aos 17 anos, foi laureada com o prêmio Nobel da Paz, tornando-se a pessoa mais jovem a receber a honraria.

Em No Meu Caminho, Malala - agora com 27 anos - conta a realidade dos anos após o ataque, revelando sua jornada em busca de si mesma em meio ao ativismo e aos rótulos que a sociedade queria impor a ela.

Conforme a sinopse divulgada pela editora, o livro é uma reapresentação de Malala ao mundo, escrito com "humor, sensibilidade e franqueza", ao tratar de temas como amizade, amor, saúde mental e autodescoberta.

Em 2020, Malala formou-se em política, economia e filosofia pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. No ano seguinte, casou-se com o empresário Asser Malik na cidade de Birmingham.

Ela também é autora de versões juvenis e infantis de sua autobiografia, do livro ilustrado Malala e Seu Lápis Mágico e de Longe de Casa: Minha jornada e Histórias de Refugiadas Pelo Mundo, todos publicados por selos da Companhia das Letras.

Katy Perry e Orlando Bloom decidiram terminar o relacionamento após quase dez anos juntos. A informação foi revelada por fontes próximas ao casal à revista Us Weekly.

Segundo a publicação, a separação aconteceu de forma amigável, sem disputas. Apesar de abalada, a cantora teria sentido alívio por não ter que enfrentar um segundo divórcio - ela foi casada com o comediante Russell Brand entre 2010 e 2012.

O rompimento, segundo pessoas próximas, já vinha se desenhando havia algum tempo, com sinais de distanciamento e tensões acumuladas nos últimos meses.

A cantora e o ator, que são pais de Daisy Dove, de quatro anos, estariam vivendo em casas separadas desde o início da nova turnê dela, Lifetimes, em abril. Inclusive, colocaram para alugar a propriedade que tinham planos de transformar em lar da família.

Eles iniciaram o relacionamento em 2016. Em 2017, enfrentaram uma breve separação, reataram no ano seguinte e ficaram noivos no Dia dos Namorados de 2019. O casamento, no entanto, nunca saiu do papel.

Segundo uma das fontes ouvidas pela Us Weekly, a falta de planejamento para o casamento contribuiu para o desgaste, e Bloom teria perdido o interesse em formalizar a união.