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Como escolas particulares usam plataformas de IA e Apps para melhorar as aulas

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Aplicativo que potencializa o raciocínio lógico com gamificação, linguagens de programação que abordam o conteúdo de forma interdisciplinar, storyboards interativos, além de plataformas que personalizam o ensino apoiadas pela inteligência artificial (IA) são alguns dos recursos digitais utilizados por escolas de educação básicas para apoiar a aprendizagem dos estudantes.

Na Avenues São Paulo, um dos ambientes virtuais que integram o projeto pedagógico é o Flint, uma plataforma de inteligência artificial em que o professor consegue avaliar objetivos de aprendizagem e desenvolver atividades personalizadas, imagens ou gráficos. Um exemplo de sua utilização foi em uma aula para o 4º ano do ensino fundamental sobre doenças tropicais, como dengue e malária. Pelo Flint, a professora criou dois tutores, oferecendo informações sobre os objetivos de aprendizagem e o perfil dos alunos, como o fato de serem bilíngues.

A partir dos dados disponibilizados, o aluno interagia com a plataforma com perguntas como: qual é o vetor da dengue e como evitá-lo? Por fim, o Flint analisa seu desempenho, avaliando se conseguiu desenvolver boas perguntas e demonstrou curiosidade pelo assunto. O segundo tutor era voltado ao vocabulário específico da aula, por isso quando os alunos tiravam dúvidas do tipo "o que é microrganismo?", o assistente virtual explicava de forma didática adequada à idade dele.

Andrea Pech e Marcia Bandim, especialistas em Integração de Tecnologia da Avenues São Paulo, afirmam que o ensino em ambientes virtuais transforma significativamente o modo como os alunos interagem, seja em relação ao conteúdo ou nas relações interpessoais.

"A aprendizagem se torna mais dinâmica, personalizada e colaborativa, e incentiva a autonomia dos alunos, com o desenvolvimento de competências como auto regulação, organização e responsabilidade. O uso intencional da tecnologia favorece a personalização do ensino, pois ao fazer uso de recursos de análise de dados os educadores acompanham o progresso individual de cada aluno em tempo real, com intervenções e orientações pedagógicas mais direcionadas", diz Marcia Bandim, reforçando que o vínculo humano da sala de aula é indispensável.

Diagnóstico ajuda a garantir equidade

Na Start Anglo Bilingual School os ambientes digitais ajudam a traçar diagnósticos com os níveis de proficiência dos estudantes nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, especialmente no início dos anos letivos. A ferramenta é a Plurall IA, um conjunto de soluções de inteligência artificial desenvolvido pela Somos Educação em que 96 mil alunos tiveram acesso neste ano.

Uma das possibilidades da plataforma é a de o aluno conseguir fazer uma avaliação com conteúdos aplicados a partir de diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), para identificar possíveis déficits de aprendizagem e receber sugestões como trilhas de aprendizagem, listas de exercícios e vídeos que podem ajudá-lo.

O recurso ainda possui importante potencial, o de ajudar professores a identificar mais facilmente os estudantes que precisam de mais ajuda para garantir homogeneidade e equidade no ensino. Além disso, a Plurall IA também funciona como uma assistente virtual e ajuda o docente a montar planos de aulas, com vídeos e slides, quando necessário.

Juliana Diniz, diretora de Novos Negócios da Start Anglo Bilingual School, diz que a cultura digital da escola é pensada para que haja uma integração curricular e viés pedagógico. "As plataformas de jogos, a biblioteca virtual de livros em inglês, os exercícios e avaliações digitais devem conversar e complementar as atividades analógicas desenvolvidas dentro e fora da sala de aula."

Jogos, histórias e arduinos

Em uma escola localizada na cidade de Bauru, no interior de São Paulo, a FourC Bilingual Academy, os espaços digitais ajudam a engajar e explorar a criatividade e o espírito inventivo dos alunos. No ensino médio, eles simulam a impressão 3D de projetos feitos com arduinos, uma série de microcomputadores de placa única, na plataforma Tinkercad. Depois ela é integrada ao arduino cloud, que permite que os alunos colaborem em tempo real, em vários dispositivos.

Dentro dos conteúdos de Língua Inglesa e Artes, os alunos criam storyboards interativos com base em obras como A Vida Secreta de Walter Mitty, que explora os contrastes de uma vida comum ou marcada pela fantasia, usando a inteligência artificial para representar visualmente as próprias jornadas, como explica Sara Hughes, diretora geral da FourC Bilingual Academy.

Já no ensino fundamental, as crianças têm utilizado o aplicativo Matific que garante engajamento e desenvolve habilidades como raciocínio lógico por meio de uma abordagem gamificada. Além disso, plataformas como Scratch e Padlet, que possibilitam a criação de jogos, histórias e murais colaborativos são utilizadas em projetos interdisciplinares.

Para Sara, os ambientes virtuais, quando bem integrados ao currículo, geram mais protagonismo estudantil, ampliam o repertório cultural e podem favorecer a empatia, fortalecer a aprendizagem como um processo vivo mesmo.

"O uso da inteligência artificial generativa, por exemplo, levou muitos alunos a explorar comandos técnicos por conta própria, propondo soluções, testando hipóteses e refinando os projetos com autonomia. Ao longo desses processos, a gente tem observado um crescimento significativo na capacidade de pensar criticamente, de transitar entre as áreas do conhecimento e de tomar decisões com responsabilidade", afirma a diretora.

Professores devem inspirar aprendizagem contínua

O avanço da inteligência artificial e a presença das ferramentas tecnológicas de forma maciça no cotidiano, especialmente de crianças e adolescentes, mostram que a importância do conceito de lifelong learning nunca esteve tão latente. Por outro lado, a missão dos professores de disseminar essa relevância em meio ao imediatismo de informações disponibilizadas por meio de recursos como o ChatGPT, por exemplo, tem se tornado árdua.

Para alertar o estudante sobre a necessidade de nunca deixar de aprender na visão de Juliana Diniz, diretora de novos negócios da Start Anglo Bilingual School, é necessário que o professor ao mesmo se aproprie desta nova realidade digital, mas também assuma o papel de "agente de fomento à pesquisa, à curiosidade de aprender e acima de tudo, como aquele que provoca a interação entre pares, como espaço de aprendizado."

A diretora reforça que o processo de aprendizagem não se dá por meio de transmissão de conteúdos, como ofertado pela inteligência artificial, e sim, pela interação com o outro, e que é papel do docente promover interações potentes que desafiam, provocam os alunos e os instigam a continuar aprendendo.

"Os professores devem se educar cada vez mais para o uso da IA como ferramenta que o libera para fazer o que há de mais relevante no processo educativo: se relacionar com os alunos. Trazer humanização para a sala de aula e, com isso, inspirar e incentivar a aprendizagem permeada pela vivência e afeto. Nem mesmo a mais sofisticada tecnologia, ocupará o lugar de valor da troca entre sujeitos pensantes", finaliza Juliana.

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A cantora Sandy e o músico Lucas Lima prestaram apoio a Junior após o artista publicar um vídeo falando sobre o diagnóstico de uma doença rara da filha, Lara, de 3 anos. Na última terça, 22, Junior publicou um vídeo ao lado da mulher, a modelo Monica Benini, contando que Lara havia sido diagnosticada com Síndrome Nefrótica, uma condição rara que afeta os rins e que ainda é pouco conhecida.

"Lindos. Já deu certo", escreveu Sandy nos comentários da postagem. "Vai passar", disse Lucas Lima.

O casal também recebeu comentários de outras personalidades, como Samuel Rosa, que declarou: "Meus queridos, vai dar tudo certo, ela está cercada de carinho, cuidado e bons médicos. Todas as boas energias para a nossa pequena". "Todo o amor e luz do mundo pra Lara, que já está no seu caminho abençoado de cura completa", publicou a cantora Manu Gavassi.

Entenda diagnóstico da filha de Junior e Monica Benini

Apesar de discreto sobre os filhos, o casal resolveu se pronunciar sobre o problema "para alertar todas as famílias sobre as síndromes raras e a importância do diagnóstico precoce".

No pronunciamento, o cantor e a modelo também aproveitaram para alertar os fãs que, enquanto a filha está em tratamento, ambos devem circular de máscara, já que Lara está com a imunidade muito baixa e eles não podem correr o risco de levar vírus ou bactérias para casa.

"Há pouco tempo, começamos a suspeitar que a Lara estava com uma alergia. O olho dela inchava, levamos em médico, em alergologista, pediatra, ela chegou a tomar medicação para alergia", explicou Monica. "Com o tempo, nós conseguimos o diagnóstico de que, na verdade, a Lara estava com uma Síndrome Nefrótica, que afeta os rins. É muito sério se não tratado", completou Junior. Segundo o casal, é comum que a síndrome seja confundida com quadros alérgicos.

"O tratamento é muito intenso, com remédio bem forte. Nem toda criança responde a esse tratamento, mas, graças a Deus, a Lara respondeu muito bem. Ela está super bem, está se recuperando, está em remissão. Então, estamos falando de um lugar já um pouco mais tranquilo", explicou o cantor.

Nascida em outubro de 2021, Lara é a filha caçula do casal. Eles também são pais de Otto, de 7 anos, nascido em outubro de 2017.

Bruce Willis, diagnosticado com demência frontotemporal, não consegue mais falar, ler ou andar, segundo informações do The Express Tribune, nessa terça-feira, 22.

De acordo com postagens da família, desde 2023 o ator enfrenta a progressão da doença que restringe a coordenação motora e algumas funções cognitivas. "Ele não fala e já não lê mais [...] Ele também reportou ter dificuldades motoras", afirma o jornal americano. Bruce também possui o diagnóstico de afasia, distúrbio de linguagem que afeta a capacidade de comunicação.

Em abril de 2025, a família do ator comentou que, apesar da doença ser progressiva, a saúde do ator se encontra estável. A demência frontotemporal afeta também o comportamento e a personalidade.

Demi Moore fala sobre Bruce Willis

A atriz Demi Moore atualizou o estado de saúde do ex-marido, o ator Bruce Willis em dezembro de 2024. Demi passou a morar com Bruce após o artista receber o diagnóstico de demência frontotemporal (DFT) no ano passado. Em entrevista à CNN norte-americana, a atriz disse que o artista está "estável".

Demi afirmou ser extremamente importante que as pessoas diagnosticadas com a doença encontrem "amor e alegria". A atriz também desabafou sobre o avanço da demência.

"Obviamente, é muito difícil e não é algo que eu desejaria a ninguém. E há muita perda", disse ela. "Mas também há muita beleza e presentes que podem vir disso."

Sobre a relação amigável que manteve com o ex-marido após o divórcio, Demi comentou que isso "veio do reconhecimento de que somos família". "Nós sempre seremos uma família, só que de uma forma diferente", afirmou.

Os atores de Hollywood foram casados entre 1987 e 2000, mas mantiveram uma relação amigável após a separação por conta das três filhas que tiveram juntos. Willis ainda tem duas filhas mais novas, frutos do casamento atual com Emma Heming.

A modelo Gisele Bündchen publicou nessa quarta-feira, 23, fotos inéditas em família durante uma viagem à Região da Serra, no Rio Grande do Sul. Os registros marcaram a comemoração de seu aniversário de 45 anos, celebrado no último sábado, 20.

Nas imagens, Gisele aparece rodeada de natureza, segurando um chimarrão e acompanhada dos filhos Vivian, Benjamim - frutos do seu casamento com Tom Brady (de 2009 a 2022) - e do caçula River, do relacionamento com o atleta Joaquim Valente. Também é possível ver momentos ao lado da irmã gêmea, Patrícia Bündchen, com quem dividiu bolos de aniversário.

"Sei que estou ausente por aqui, mas quis passar para agradecer por todas as mensagens de aniversário tão carinhosas", escreveu a modelo na publicação. Ela afirmou se sentir grata por completar mais um ano de vida cercada de amor e da família.

Além dos registros da paisagem serrana e do tempo em família, Gisele também compartilhou uma imagem da mãe, Vânia Maria Nonnenmacher, que morreu aos 75 anos, em 2024. A publicação relembrou o aniversário da mãe, que dividia a data com as filhas gêmeas.

"Sentimos muito a sua falta, mas sabemos que ela está sempre conosco. Sigo confiando e acolhendo a vida de coração aberto, com profunda gratidão por tudo o que ainda está por vir. Muito amor a todos", concluiu a modelo.