Em tempos de economia apertada e busca por hábitos mais saudáveis, a tradicional “quentinha” voltou a ser a protagonista do almoço no ambiente corporativo. Segundo dados da consultoria Galunion, 60% dos brasileiros optam por levar marmita quando vão presencialmente à empresa.
O número expressivo revela não apenas uma mudança de comportamento impulsionada pelos altos custos com alimentação fora de casa, mas também uma tentativa de controlar melhor a qualidade e a procedência dos alimentos.
Outras opções também aparecem no levantamento:
Delivery: 33%
Restaurante: 30%
Refeitório da empresa: 28%
Compra de comida no trajeto: 23%
Comida pronta levada de casa: 16%
Pulo de refeição: 10%
Tendência impulsionada pelo bolso e pela saúde
Com o aumento no custo da refeição fora de casa — que, segundo o IBGE, subiu cerca de 5,4% nos últimos 12 meses —, muitos trabalhadores passaram a planejar melhor suas refeições. Além disso, a marmita permite adequar a alimentação a restrições, dietas e preferências pessoais, algo mais difícil em restaurantes convencionais.
A consultora em comportamento alimentar, Roberta Diniz, afirma que a marmita também resgata hábitos familiares e oferece um “sentimento de cuidado consigo mesmo”, além de ser mais sustentável, por reduzir o uso de embalagens descartáveis.
Desafios e oportunidades
O movimento também gera novas oportunidades para o setor alimentício, com o crescimento de negócios voltados à venda de marmitas saudáveis, congeladas e sob demanda, principalmente para o público corporativo.
Seja pela economia, pela saúde ou pela praticidade, a marmita se firma como a principal escolha dos brasileiros no horário de almoço — com espaço cada vez maior nas mochilas e nas geladeiras das empresas.
Marmita é a escolha de 6 em cada 10 brasileiros no almoço no trabalho
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