Goiás decreta emergência por síndrome respiratória aguda grave

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Diante da alta de casos e internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), o governo de Goiás decretou estado de emergência em saúde nesta segunda-feira, 30. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), as taxas de incidência estão acima do limite esperado há sete semanas.

Desde janeiro, foram contabilizados 6.743 casos de SRAG no Estado. Entre os principais causadores do quadro estão o vírus sincicial respiratório (VSR), com 1.486 casos, e o influenza (vírus da gripe), com 1.117 casos. Outros 680 registros foram ocasionados por rinovírus e 306, por Sars-CoV-2 (covid-19). Em todo o ano passado, Goiás registrou 7.477 casos de SRAG.

De acordo com a SES, o decreto possibilita a implantação imediata de leitos destinados ao atendimento de pacientes com a síndrome. A medida é necessária porque, com o avanço dos casos, aumentaram também as solicitações de internação hospitalar, "pressionando as taxas de ocupação de leitos clínicos e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs)", diz a secretaria, em nota.

Entre janeiro e junho de 2025, Goiás contabilizou 10.676 solicitações de internação. No mesmo período em 2024, foram 8.011, o que representa uma alta de 33,27%. Somente em maio, foram 2.406 solicitações, contra 1.767 no mesmo mês do ano anterior.

Diante do quadro, além do Governo de Goiás, 24 municípios solicitaram ao Ministério da Saúde recursos para conversão de leitos de UTI adulto em unidades especializadas no atendimento de SRAG.

Vacinação

Até o momento, apenas 39% da população prioritária de Goiás tomou a vacina contra gripe. O número é ligeiramente menor do que a média nacional, de 42,10%. Em 2024, a cobertura no Estado ficou em 48,74% para o público-alvo.

A vacinação contra o influenza na região começou em 1º de abril, inicialmente voltada apenas para os grupos prioritários, incluindo crianças menores de 6 anos e idosos. Após 45 dias do início da campanha, a imunização foi ampliada para toda a população a partir dos seis meses de idade.

Para se proteger, quem ainda não tomou a vacina contra gripe neste ano pode procurar o imunizante nas unidades básicas de saúde (UBS) de seu município.

A SES alerta que a baixa vacinação aumenta a chance de grupos de risco desenvolverem as formas graves da doença, o que pode comprometer a capacidade de resposta do sistema de saúde. "A maior parte (dos casos) ocorre em crianças. Já em relação aos óbitos, a maioria é de idosos", destaca a pasta em nota.

Dos 6.743 casos de SRAG registrados no Estado até o momento, 2.654 ocorreram entre menores de 2 anos; 754, em crianças de 2 a 4 anos; 659, em crianças de 5 a 9 anos; e 1.414, em pessoas com mais de 60 anos.

Dos 402 óbitos confirmados, 256 ocorreram em idosos acima de 60 anos; 40, em crianças menores de 2 anos; 35, em pessoas de 50 a 59 anos; e 29, entre pacientes de 40 a 49 anos.

Alta nacional

A medida surge em meio a um cenário de alta de casos em todo o País. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o número de ocorrências do quadro em 2025 é o maior dos últimos dois anos.

Além de Goiás, no mês passado, Pernambuco também declarou emergência devido à alta de SRAG. A medida, com duração inicial de 90 dias, foi motivada pela alta taxa de ocupação dos leitos de UTI.

Em todo o Brasil, já foram notificados mais de 110 mil casos neste ano. Entre os que realizaram testes para identificar a causa do quadro, 45,4% foram infectados por VSR; 26,3%, por influenza A; 8,6%, por Sars-CoV-2; e 1,1%, por influenza B, de acordo com o último boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz na quinta-feira, 26.

A incidência de SRAG na população de jovens, adultos e idosos é especialmente associada ao vírus influenza A, enquanto entre crianças é vinculada ao VSR. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, 75,4% dos óbitos por SRAG foram ligados ao vírus influenza A; 1,3%, ao influenza B; 13,4%, ao VSR; 8,9%, ao rinovírus e 3,4%, ao Sars-CoV-2.

Apesar da alta, o boletim Fiocruz aponta que a incidência de SRAG associado ao influenza A mostra sinal de queda ou interrupção do crescimento em boa parte da região Centro-Sul, incluindo Goiás, no Norte e em alguns estados do Nordeste.

Já se observam também indícios de estabilização ou início de queda nas hospitalizações por VSR em estados do Sudeste, boa parte do Centro-Oeste e em alguns estados do Norte e Nordeste.

"Ainda assim, é importante ressaltar que a incidência dessas hospitalizações permanece alta na maioria desses estados, o que requer atenção", afirmou a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, ao divulgar o boletim.

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Uma ação do apresentador Luciano Huck no Domingão com Huck desse domingo, 3, está sendo bastante criticada pelo público do programa em redes sociais como o X, o antigo Twitter, e o Instagram. No último programa, o comunicador convidou ex-participantes do Dança dos Famosos para o palco em preparação para a nova temporada do quadro. Ao apresentar a atriz Rafa Kalimann, Huck celebrou a gravidez da influenciadora.

A atitude, no entanto, foi vista como insensível por parte do público. Além da atriz, estavam presentes no programa a apresentadora Tati Machado e a cantora Lexa. Ambas perderam seus respectivos bebês recentemente. "O cara falando sobre gravidez na frente da Tati Machado e da Lexa (...) Tem que ser muito, mas muito sem noção viu", comentou um usuário no X. Apesar das críticas, Huck e Tati Machado compartilharam um momento fofo no palco do Domingão.

Ao receber a apresentadora, Huck foi efusivo nos elogios. "Eu vou te dar um abraço de saudade, de colo, de carinho, de admiração, de amor e de acolhimento. Eu adoro você, muito obrigado por estar aqui!", comentou. Visivelmente emocionada, Tati agradeceu o carinho.

"Eu vi você processando tudo o que passou e transformando isso em aprendizado, em inspiração. Pra mostrar que a gente tomba, mas levanta e vai de novo! Muito bom te ver nesse palco hoje, sorrindo de novo. Eu vivi esse ciclo com você, porque a gente falou tanto disso no ano passado", disse Luciano.

"Vou chorar o programa todo", brincou Tati. "Vir aqui hoje, Luciano, é pra lembrar quem eu sou! Há três dias a gente tá se reconectando com tudo que a gente viveu, com as sensações e com a alegria de se transformar nesse palco. E não digo profissionalmente, eu digo pessoalmente. Isso aqui, ele muda a gente."

Durante uma transmissão ao vivo realizada neste domingo, 3, o apresentador Gominho, conhecido pela forte ligação com Preta Gil, abriu espaço para conversar com seus seguidores e responder perguntas. Em meio ao tom descontraído, surgiram reflexões sobre a amizade com a cantora e o processo de luto após sua morte.

Preta Gil faleceu em 20 de julho, aos 50 anos, vítima de um câncer colorretal. A perda deixou uma marca entre familiares e amigos próximos, grupo no qual Gominho sempre ocupou posição de destaque, tanto na vida pessoal quanto pública da artista.

Durante a live, um dos seguidores quis saber sobre sua atual relação com Francisco Gil, filho único de Preta. De forma espontânea, Gominho respondeu que mantém um bom convívio com ele e com todos os familiares da cantora.

"Eu me dou bem com todo mundo. Não me dou mal com ninguém. Me dou bem com todos. Comigo não tem essa de 'não se dar bem', ou eu não falo com a pessoa, não olho na cara ou eu me dou bem. Comigo não tem meio termo", afirmou.

Ele também falou sobre o papel que Preta desempenhava em sua vida e o impacto da ausência da amiga. "Eu só faço o que eu quero, Preta quem me segurava. Quando eu falo que perdi minha grande conselheira de vida é verdade, porque tudo quem me aconselhava era ela. E as loucuras que eu não fiz foi porque ela me segurou", disse.

Saída da agência de Preta

O influenciador não faz mais parte do casting da Mynd, agência de marketing de influência comandada por Fátima Pissarra e que teve Preta Gil como uma de suas sócias fundadoras. A decisão partiu do próprio influenciador e foi comunicada de forma direta à empresa, que confirmou a informação na última sexta-feira, dia 1º.

"Ele pediu para sair. Foi super de boa. Quer seguir novos ares", informou a agência ao Estadão.

O ator sul-coreano Song Young-kyu, conhecido por papéis marcantes no cinema e na televisão, foi encontrado morto aos 55 anos. Segundo informações divulgadas pela revista Variety e pela agência sul-coreana Yonhap News, ele foi localizado sem vida na manhã desta segunda-feira, 4, dentro de um carro estacionado na cidade de Yongin, ao sul de Seul.

De acordo com as publicações, um conhecido do ator foi quem o encontrou. As autoridades sul-coreanas não suspeitam de crime, e nenhum bilhete foi localizado no local. Song Young-kyu havia sido alvo recente de controvérsia após se envolver em um caso de direção sob efeito de álcool, também em Yongin, em junho.

Com uma carreira iniciada em 1994, Song Young-kyu se consolidou como um nome frequente na dramaturgia sul-coreana. No cinema, consolidou sua presença especialmente com o sucesso de bilheteria Trabalho Extremo (2019). Ele também integrou o elenco de longas como Pandora (2016), VIP (2017), Baseball Girl (2019) e Assassinato Aéreo (2022).

O ator deixa um projeto inacabado: a série Jogada da Vitória, atualmente em exibição no Brasil pela Netflix, com episódios semanais previstos até 30 de agosto. Ele também teve destaque recente em produções internacionais, como Narco-Saints (2022) e Big Bet, da Disney+.