Quem é a mulher apontada como fornecedora de armas e drogas para o PCC e o Comando Vermelho

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu em Taubaté (SP), na quarta-feira, 2, uma mulher de 41 anos acusada de ser a principal fornecedora de drogas e armas para o Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, maior reduto da facção criminosa Comando Vermelho (CV).

Segundo a polícia, Ana Lúcia Ferreira integra uma quadrilha responsável por vender drogas e armas trazidas do Paraguai para as principais facções brasileiras, como o CV, do Rio, e o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo. A defesa dela não foi localizada.

Ela foi um dos dois presos durante a Operação Bella Ciao, promovida pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro do Rio nesta semana para combater um consórcio formado por integrantes do CV e do PCC.

Segundo as investigações, o grupo movimentou mais de R$ 250 milhões com a venda de entorpecentes e armas de grosso calibre. A quadrilha mantém empresas de fachada e contas bancárias em nome de laranjas para lavar o dinheiro, além de dispor de logística interestadual que conecta o Mato Grosso do Sul, por onde as drogas e armas chegam ao Brasil, a São Paulo, reduto do PCC, e Rio de Janeiro, reduto do CV.

Ana Lúcia foi casada com Elton Leonel da Silva, que foi preso em 2018 no Rio de Janeiro, que até então era considerado o principal fornecedor de drogas e armas da América Latina. Segundo as investigações, ele atendia qualquer facção criminosa. A defesa de Silva também não foi localizada.

Mesmo após a prisão do ex-marido, Ana Lúcia seguiu usando sua experiência com fornecedores e negociando drogas e armas, diz a polícia do Rio.

O outro preso nessa operação é Gustavo Miranda de Jesus, considerado o operador financeiro de Fhillip da Silva Gregório, o Professor, morto com um tiro na cabeça em junho e considerado até então o maior fornecedor de drogas e armas do CV.

Jesus foi preso nesta quinta-feira, 3, na Pavuna, zona norte carioca. Sua defesa também não foi localizada.

A investigação da Polícia Civil do Rio começou há mais de um ano, focada em Professor. A partir dele, os investigadores chegaram a Jesus e Ana Lúcia.

"A Ana tem uma ligação direta com o Professor. Ela traz para o Rio o conhecimento que já tinha da região de fronteira. É uma articuladora que atua tanto para o Comando Vermelho quanto para o PCC", afirmou o delegado Vinícius Miranda, titular da Delegacia de Combate ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro do Rio.

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V de Vingança vai ganhar uma nova adaptação como série de TV. De acordo com a revista Variety, a produção está em desenvolvimento para a HBO, com James Gunn e Peter Safran atrelados como produtores executivos.

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Dua Lipa, que vem ao Brasil para apresentações a partir do próximo sábado, 15, tem um clube de leitura, chamado Service 95 Book Club, criado por ela em junho de 2023. O clube traz escolhas mensais de leitura escolhidas pela própria cantora britânica. Recentemente, Lugar de Fala, de Djamila Ribeiro, foi listado entre as indicações de "6 livros decisivos que vão mudar a maneira com a qual você pensa no mundo".

Dua Lipa no Brasil

A estrela pop britânica trará a turnê Radical Optism ao Brasil. A artista, que marcou presença no Rock in Rio em 2022, se apresentará em São Paulo, no dia 15 de novembro, no estádio MorumBIS; no Rio de Janeiro, o show será na Área Externa da Farmasi Arena, no dia 22. Os ingressos estão a venda no site da Ticketmaster.

Em Má Influencer, nova série original sul-africana da Netflix, uma mãe solo, BK (Jo-Anne Reyneke), se une a uma influenciadora, Pinky (Cindy Mahlangu), para vender bolsas de luxo falsificadas online. Mas o golpe chama a atenção tanto de uma gangue de falsificadores quanto das autoridades, e elas precisam ser mais espertas do que a polícia e os criminosos caso queiram ganhar dinheiro e não ir para a cadeia.

Em sete episódios, a nova atração aborda temas como a fama nas redes sociais, a cultura - por vezes tóxica - dos influenciadores digitais, além de lealdade e a busca por sobrevivência. A série foi criada e escrita por Kudi Maradzika, com direção de Ari Kruger e Keitumetse Qhali. Atualmente, a produção está entre as mais vistas da Netflix.

Definida pela edição sul-africana da revista Glamour como "parte da nova onda de talentos africanos que estão redefinindo a forma de contar as histórias do continente, e quem pode contá-las", Kudi oferece um ponto de vista particular sobre temas como cultura digital e cultura de influência. Afinal, ela mesma tentou se tornar uma influenciadora em períodos anteriores de sua carreira, e fala de uma perspectiva própria.

"Cheguei até mesmo a ser convidada para eventos de marca", declarou à revista. "Mas, como jornalista de formação, comecei a perceber um mundo muito mais complexo do que as pessoas imaginam."

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