Passageiro de voo passa mal durante conexão, é levado para UPA em Brasília e desaparece

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A Polícia Civil de Brasília está investigando o desaparecimento de um homem que passou mal durante uma conexão na capital na noite de sábado, 5, foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e desapareceu dois dias depois.

O homem, de 50 anos, fazia uma viagem aérea de Recife (PE) para Manaus (AM), com escala em Brasília. Ele se sentiu mal durante a escala e foi encaminhado por funcionários da companhia aérea Gol, responsável pelo voo, para um hotel nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília. Procurada, a Gol não se manifestou.

Por volta das 23h30 ele teve uma convulsão e foi levado pelo Corpo de Bombeiros para a UPA do Núcleo Bandeirante, onde chegou inconsciente, às 23h54, segundo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), que gerencia as UPAs.

De acordo com relato da equipe de resgate aos profissionais de saúde, ele tinha sido encontrado desacordado em um hotel nas proximidades.

"Na chegada à unidade, os sinais vitais foram verificados e, conforme o protocolo de classificação de risco, o paciente foi classificado como prioridade laranja, que indica necessidade de atendimento urgente", informou a nota do IgesDF.

"Durante a permanência na UPA, o paciente recebeu suporte integral da equipe médica e multiprofissional, conforme os protocolos clínicos vigentes."

Ainda de acordo com informações do IgesDF, parentes do paciente entraram em contato com a UPA e repassaram seus contatos em caso de necessidade. Entretanto, durante período de observação e atendimento, no dia 7 de julho, segunda-feira, a equipe de enfermagem constatou que o paciente havia deixado a UPA sem receber alta médica. Diante da situação, a unidade registrou um Boletim de Ocorrência.

Em nota, a Polícia Civil do DF informou que a 11ª Delegacia de Polícia, Núcleo Bandeirantes, foi comunicada sobre o desaparecimento de um homem. E ainda que, "nas diligências iniciais, ele não foi localizado no hotel em que estava hospedado e também não havia embarcado em nenhum outro voo no Aeroporto de Brasília". A polícia conclui a nota informando que equipes da 11ªDP seguem em diligências para localizar o desaparecido.

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V de Vingança vai ganhar uma nova adaptação como série de TV. De acordo com a revista Variety, a produção está em desenvolvimento para a HBO, com James Gunn e Peter Safran atrelados como produtores executivos.

A nova série é inspirada na graphic novel escrita por Alan Moore e ilustrada por David Lloyd, originalmente publicada entre 1982 e 1985. A história acompanha o personagem titular, um anarquista que usa uma máscara de Guy Fawkes e elabora uma campanha teatral e revolucionária para matar seus antigos captores e torturadores e derrubar o estado fascista. A história foi adaptada para o cinema em 2005, com Hugo Weaving e Natalie Portman no elenco. A direção do filme é de James McTeigue.

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Dua Lipa, que vem ao Brasil para apresentações a partir do próximo sábado, 15, tem um clube de leitura, chamado Service 95 Book Club, criado por ela em junho de 2023. O clube traz escolhas mensais de leitura escolhidas pela própria cantora britânica. Recentemente, Lugar de Fala, de Djamila Ribeiro, foi listado entre as indicações de "6 livros decisivos que vão mudar a maneira com a qual você pensa no mundo".

Dua Lipa no Brasil

A estrela pop britânica trará a turnê Radical Optism ao Brasil. A artista, que marcou presença no Rock in Rio em 2022, se apresentará em São Paulo, no dia 15 de novembro, no estádio MorumBIS; no Rio de Janeiro, o show será na Área Externa da Farmasi Arena, no dia 22. Os ingressos estão a venda no site da Ticketmaster.

Em Má Influencer, nova série original sul-africana da Netflix, uma mãe solo, BK (Jo-Anne Reyneke), se une a uma influenciadora, Pinky (Cindy Mahlangu), para vender bolsas de luxo falsificadas online. Mas o golpe chama a atenção tanto de uma gangue de falsificadores quanto das autoridades, e elas precisam ser mais espertas do que a polícia e os criminosos caso queiram ganhar dinheiro e não ir para a cadeia.

Em sete episódios, a nova atração aborda temas como a fama nas redes sociais, a cultura - por vezes tóxica - dos influenciadores digitais, além de lealdade e a busca por sobrevivência. A série foi criada e escrita por Kudi Maradzika, com direção de Ari Kruger e Keitumetse Qhali. Atualmente, a produção está entre as mais vistas da Netflix.

Definida pela edição sul-africana da revista Glamour como "parte da nova onda de talentos africanos que estão redefinindo a forma de contar as histórias do continente, e quem pode contá-las", Kudi oferece um ponto de vista particular sobre temas como cultura digital e cultura de influência. Afinal, ela mesma tentou se tornar uma influenciadora em períodos anteriores de sua carreira, e fala de uma perspectiva própria.

"Cheguei até mesmo a ser convidada para eventos de marca", declarou à revista. "Mas, como jornalista de formação, comecei a perceber um mundo muito mais complexo do que as pessoas imaginam."

Depois disso, ela fez parte de um laboratório do Instituto Realness, uma incubadora de projetos de onde a Netflix selecionou filmes e séries de países como Quênia, África do Sul e Nigéria, contratou roteiristas e passou um ano e meio desenvolvendo a história. "Má Influencer explora o quanto as mídias sociais moldam nossa identidade, nossas ambições e nossa bússola moral, especialmente em uma sociedade obcecada por imagem."

Além da fama das redes sociais, Má Influencer também aborda a relação entre tecnologia e crime, sobretudo quando consumidores podem ser enganados por influenciadores em quem confiam ou estratégias de marketing enganosas. A série também aborda as questões morais em torno da origem e do destino do dinheiro das falsificações - tudo isso sob um viés local.

"Os ritmos culturais, o humor e as contradições sul-africanas conduzem a história", declarou Maradzika ao portal nigeriano Nollywood Reporter. "A equipe fixou a história em um mundo que é reconhecidamente nosso."