Juliana ficou viva por mais de 30h antes de sofrer segunda queda mortal, apontam peritos

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A publicitária Juliana Marins, de 27 anos, ficou viva por mais de 30 horas antes de sofrer uma segunda queda que provocou diversos traumas e a morte. A informação foi revelada na tarde desta sexta-feira, 11, por peritos que realizaram a necrópsia no Brasil.

Na primeira queda, de 61 metros, Juliana teve uma lesão na coxa esquerda que fratura no fêmur e, possivelmente também na pelve. " a dor desse primeiro impacto foi intensa, um sofrimento grande", afirmou o perito Nelson Messina, que participou da autópsia.

"Foi uma morte agônica, hemorrágica, sofrida, infelizmente tenho que dizer isso", afirmou Messina. Ela ainda passou fome, sede e frio.

Juliana morreu em decorrência de múltiplos traumas após cair em um trilha na Indonésia. O resgate durou mais de 4 dias. Os pais da vítima questionaram os laudos feitos pelo país asiático e acionaram a Justiça para que uma nova necrópsia fosse realizada no Brasil.

Os exames foram realizados no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto (IMLAP), com a presença de representante da família e de um perito da Polícia Federal. A diligência ocorreu por determinação judicial com a anuência do Estado.

O laudo concluiu que a causa imediata foi hemorragia interna provocada por lesões poliviscerais e politraumatismo, compatíveis com impacto de alta energia cinética. Os peritos estimam que Juliana sobreviveu por no máximo 15 minutos após o segundo impacto.

"Pode ter havido um período agonal antes da queda fatal, gerando sofrimento físico e psíquico, com intenso estresse endócrino, metabólico e imunológico ao trauma", destaca um trecho do laudo publicado pelo g1. Como o corpo chegou ao IML do Rio já embalsamado, a estimativa exata do horário da morte foi considerada prejudicada

Ainda de acordo com o g1, o laudo também considera que fatores como estresse extremo, isolamento e ambiente hostil podem ter contribuído para a desorientação da vítima, dificultando sua capacidade de tomar decisões antes da queda. Foram identificadas lesões musculares e ressecamento nos olhos, mas não houve sinais de desnutrição, fadiga intensa ou uso de drogas ilícitas.

Necrópsia feita na Indonésia

A necrópsia feita na Indonésia apontou morte em decorrência de hemorragia interna, cerca de 20 minutos depois de uma das quedas, segundo Bagus Alit, médico legista responsável.

Ainda de acordo com Alit, o exame do corpo não permitiu precisar após qual das quedas a morte ocorreu. Juliana caiu mais de uma vez, já que inicialmente foi vista a 300 metros da trilha (horas após o acidente ela chegou a ser identificada por drones de outros turistas), mas acabou resgatada a 600 metros dela.

Juliana caiu da trilha no dia 21 de junho, mas seu corpo só foi resgatado no dia 24. Os parentes da jovem acusaram as autoridades indonésias de demora e falta de empenho no resgate e também de divulgarem informações falsas.

A neblina e a geografia acidentada da região dificultaram a operação e também a aproximação de helicópteros da área onde a jovem foi vista, por drones de turistas, logo após escorregar da trilha.

Outros visitantes do parque do Monte Rinjani falaram em falta de estrutura de apoio e de informações sobre os riscos no local. O governador da região onde fica o parque admitiu estrutura insuficiente para fazer um resgate desse tipo.

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Carlinhos de Jesus, que passou os últimos cinco meses tratando uma bursite trocantérica bilateral, doença autoimune, e uma tendinite nos glúteos, ficou de pé, dançou brevemente e se emocionou ao receber uma homenagem de Luciano Huck na Dança dos Famosos deste domingo, 9.

"Hoje é um dia muito especial. Saúde é tudo. A coisa mais dura que a gente enfrentou nesta temporada da Dança dos Famosos foi a gente ter um dos maiores dançarinos deste País numa cadeira de rodas. O Carlinhos falou: 'Eu vou voltar a andar'. E não foi um esforço pequeno", afirmou Huck.

Em seguida, saudou o jurado da atração: "Quando ele não estava aqui, estava na fisioterapia. O que vai acontecer neste palco agora, a gente rezou muito para conhecer. Parabéns, valeu a luta. Agora é só melhorar".

Carlinhos de Jesus chegou a chorar e deu um recado de superação ao público: "Qualquer um pode [superar problemas de saúde]. Desde que tenha foco, se dedique e procure, dentro da sua rotina diária, estabelecer um horário, maneiras e forma de seguir um tratamento.

"Fisioterapia é tudo na vida da gente. A medicina foi importante, com os medicamentos. A fé, agradeço as mensagens em solidariedade à minha situação. Mas a fisioterapia foi fundamental", concluiu.

Na matéria divulgada anteriormente, a frase "Clique aqui para conferir a classificação do campeonato de Fórmula 1" foi incluída por engano no último parágrafo. Segue abaixo o texto correto.

Mike Shinoda e Emily Armstrong, vocalistas do Linkin Park, se encontraram com o cantor Billy Idol nos bastidores do GP de Interlagos da Fórmula 1 neste domingo, 9.

A foto foi divulgada numa postagem feita por Idol em seu Instagram. "Visitei os pits da Mercedes e da Ferrari, mas não pude filmar ou tirar mais fotos porque não querem que os rivais vejam o que estão fazendo. Tive um dia fantástico e nos fizeram sentir realmente bem-vindos!", escreveu.

Joe Hahn, o DJ do grupo norte-americano, também esteve em Interlagos e fez um registro de uma apresentação em ritmo de carnaval no asfalto.

Os artistas fizeram shows na noite do último sábado, 8. Enquanto o Linkin Park se apresentou no Allianz Parque, Billy Idol cantou no Vibra São Paulo. A banda ainda tem mais um compromisso no Brasil, em Brasília, na terça, 11, para depois seguir com a turnê rumo ao México. O cantor, por sua vez, ainda se apresenta em Curitiba na próxima quarta, 12, antes de seguir para a Argentina.

O GP de Interlagos de 2025 teve o britânico Lando Norris (McLaren) como vencedor. Ele dedicou a conquista ao brasileiro Gil de Ferran. Houve recorde de público, com 303,6 mil pessoas presentes englobando os três dias de evento.

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