São Paulo tem aumento de 90% nos casos de hepatite a

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O Estado de São Paulo registrou 974 casos de hepatite A entre 1º de janeiro e 8 de julho. O número representa um aumento de 90% quando comparado com o mesmo período de 2024, com 498 registros contabilizados. A principal fonte de infecção foi água ou alimento contaminado. Em seguida, aparecem as infecções sexualmente transmitidas.

Diante da alta, o governo do Estado lançou nesta semana um painel de monitoramento da doença e de outras patologias de transmissão hídrica e alimentar, como febre tifoide.

A ferramenta permite acompanhar em tempo real o número de casos, a taxa de incidência por 100 mil habitantes, além de dados por faixa etária e sexo.

Hepatites virais

Além dos casos do tipo A, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES), até abril deste ano, houve 560 notificações confirmadas de hepatite B. Ao longo de todo o ano passado, foram 2,4 mil. Já o número de casos de hepatite C foi de 641 até abril. Em todo o ano passado, foram 3,1 mil infecções confirmadas.

As hepatites virais são infecções que atingem o fígado, muitas vezes de forma silenciosa, sem sintomas aparentes. Elas podem causar alterações leves, moderadas ou graves, e evoluir para quadros crônicos como cirrose e câncer de fígado. Além da causa viral, há formas de hepatite associadas ao uso de medicamentos, álcool e drogas, doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.

Importância das vacinas

A SES-SP ressalta a importância da vacinação, disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e incluída no calendário infantil. Os imunizantes protegem contra as hepatites do tipo A e B.

A vacina contra a hepatite B para bebês oferece proteção imediata. A doença é grave e pode ser transmitida de mãe para filho durante a gestação ou o parto.

Além disso, a imunização também é recomendada para recém-nascidos, independentemente da condição da mãe. Isso porque a transmissão pode acontecer pelo contato com sangue e fluidos corporais, o que inclui até mesmo ambientes domésticos.

Este ano, a cobertura vacinal contra hepatite B em crianças de até um mês chegou a 94,19% no Brasil. O índice representa um aumento de 11,5 pontos porcentuais em comparação com 2022, quando a taxa era de 82,7%.

Além disso, o Ministério da Saúde determinou a ampliação da vacinação para Hepatite A aos usuários da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que é a profilaxia medicamentosa utilizada para prevenção de HIV.

Formas de transmissão

As formas de transmissão das hepatites virais variam conforme o tipo da doença. Como mostrado pelo Estadão aqui, os meios de contaminação são:

Hepatite A - Transmitida principalmente por alimentos, bebidas e água contaminados. Há vacina disponível no SUS.

Hepatite B: Transmitida por relações sexuais sem uso de camisinha com pessoas infectadas; transmitida de mãe para filho na gestação, no parto ou na amamentação; ou pelo compartilhamento de objetos perfurocortantes, como agulhas e alicates de unha. Há vacina disponível no SUS.

Hepatite C: Transmitida pelo contato com sangue contaminado, muitas vezes por meio do compartilhamento de objetos perfurocortantes. Não existe vacina para a hepatite C.

Hepatite D: Só ocorre quando a pessoa já tem o vírus da hepatite B. A transmissão acontece a partir do contato com sangue contaminado e, em menor proporção, por fluidos corporais. Não há vacina específica para a doença. A imunização para hepatite B é a principal forma de prevenção também para a hepatite D.

Hepatite E: É o tipo mais raro no Brasil. A transmissão ocorre por meio de água ou alimentos contaminados e em locais com saneamento precário. Também pode ocorrer por contato com sangue contaminado e por transmissão vertical (de mãe para filho).

Outras doenças

Além da hepatite, no painel lançado pelo governo estadual, também é indicado que a febre tifóide teve um caso registrado e 25 suspeitos este ano. Em 2024, houve dois casos e, em 2023, o número era de sete registros confirmados.

Já a pólio não apresentou nenhum caso, mas teve 21 situações suspeitas descartadas. Por sua vez, casos de Paralisia Flácida Aguda (PFA), uma condição que pode ou não ser causada pela doença, foram notificados 31 vezes.

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Uma das protagonistas de Vale Tudo, Raquel, personagem de Taís Araújo, não teve nenhuma participação no capítulo desta terça, 14. A novela da Rede Globo chega ao fim nesta semana e o "sumiço" da personagem chamou a atenção na reta final. O capítulo de terça foi mais focado nas confissões e prisões de Celina (Malu Galli) e Heleninha (Paolla Oliveira), mas também focou em outros núcleos. No episódio de segunda, 13, a personagem de Taís apareceu por apenas 5 minutos.

Tanto no início do remake quanto na versão original, Raquel foi central na história. Na trama de 1988, por exemplo, a personagem foi a responsável por revelar a responsabilidade de Odete no acidente que envolveu Heleninha e Leonardo - que, diferente do remake, realmente morreu em um acidente de carro.

O "escanteamento" vem após declarações de Taís Araújo, que expressou descontentamento com o rumo da personagem. Em setembro, a atriz concedeu uma entrevista à Quem e comentou sobre a ocasião em que Raquel voltou a vender sanduíches na praia. "Quando peguei a Raquel para fazer, falei: 'Cara, a narrativa dessa mulher é a cara do Brasil. E ela vai ter uma ascensão social a partir do trabalho. Vai ser linda e ela vai ascender e ela vai permanecer'. Isso vai ser uma narrativa muito nova do que a gente vê sobre representação da mulher negra na teledramaturgia brasileira. Quando vejo que isso não aconteceu, como uma artista que quer contar uma nova narrativa de País, e a dramaturgia proporciona isso, confesso que fico triste e frustrada", disse à época.

O episódio final de Vale Tudo será transmitido no próximo sábado, 18. A expectativa é que o capítulo revele o verdadeiro assassino de Odete Roitman.

Jennifer Aniston explicou a decisão de não adotar uma criança. Na semana passada, a atriz afirmou que passou 20 anos tentando engravidar.

"Eu não quero adotar. Quero o meu próprio DNA em uma pessoinha. É a única opção; egoísta ou não, seja lá o que isso for considerado, era o que eu queria", afirmou no podcast Armchair Expert.

Ela passou por um tratamento de FIV (fertilização in vitro), mas não se magoa com o fato de não ter filhos. "Literalmente não há nada que eu possa fazer a respeito."

Apesar disso, a atriz afirmou que o momento em que os médicos lhe informaram que não havia nada que pudesse fazer com que ela tivesse filhos foi muito difícil.

"É algo muito emotivo [...] Há um momento estranho quando isso acontece", finalizou.

Na semana passada, Jennifer Aniston falou sobre boatos de que ela escolheu não ser mãe para poder priorizar sua carreira como atriz.

"As pessoas não sabiam da minha história, nem do que eu vinha enfrentando nos últimos 20 anos tentando formar uma família , porque eu não saia por aí contando meus problemas médicos. Isso não é da conta de ninguém. Mas chega um ponto em que você não consegue mais ignorar", disse à Harper's Bazaar britânica.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A Netflix anunciou que Caramelo, novo drama estrelado por Rafael Vitti e pelo cão Amendoim, chegou ao top 3 global de filmes mais assistidos, sendo o top 1 de língua não-inglesa. O longa ficou entre os preferidos dos assinantes da plataforma em cerca de 81 países.

"Caramelo é uma história 100% criada no Brasil (...) que virou um dos filmes mais vistos no mundo em sua semana de estreia", celebrou Elisabetta Zenatti, vice-presidente de Conteúdo da plataforma no País. "É uma prova de que quando contamos histórias de forma autêntica, elas podem ganhar o mundo."

No novo filme dirigido por Diego Freitas, conhecemos a história da amizade entre Pedro (Vitti), um obstinado chef de cozinha prestes a realizar um sonho, e um vira-lata caramelo que cruza seu caminho para transformar sua visão de mundo bem no momento em que ele recebe um diagnóstico de câncer.

"Eu acho que esse filme foi o maior desafio que eu já tive até hoje, não só pelo fato de eu estar contracenando 90% do tempo com um cachorro", contou Rafael Vitti, em entrevista ao Estadão. "Isso para mim é muito interessante porque ele está sempre me trazendo novos estímulos, não tem como repetir. Eu adoro trabalhar através dessa perspectiva do que pode surgir, e isso acaba sendo inevitável de acontecer quando a gente tem um cachorro em cena."

Além do filme, a Netflix lançou uma campanha de adoção de animais, em parceria com o Instituto Caramelo e 12 ONGs de 15 diferentes estados do Brasil. Saiba mais.