Conheça oito novos podcasts de ciência que estreiam neste semestre

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Quatro novos podcasts sobre ciência estrearam nos principais serviços de streaming. As produções, apoiadas pelo Instituto Serrapilheira, contam histórias nas quais o método científico tem papel central. As abordagens tratam de temas como mitos e verdades em torno da menopausa, a agroecologia como saída para a crise climática, a história do Haiti, entre outros.

Os podcasts foram selecionados no terceiro edital do Serrapilheira voltado a apoiar esse tipo de produção - e o primeiro destinado exclusivamente a projetos liderados por pessoas negras. A medida foi adotada como estratégia para valorizar a diversidade na ciência e na divulgação científica, promovendo diferentes pontos de vista nos mercados de audiovisual e de podcasts brasileiros.

Entre os podcasts já disponíveis, estão Narrando Utopias, sobre agroecologia; O Haiti é, também, aqui, que traz a história do Haiti dos tempos da escravidão à atualidade; Sem regras: menopausa sem tabus, que busca desfazer os mitos sobre essa etapa; e Mexericos na Maré, cuja série Maretório do Futuro é centrada em Belém às vésperas da COP30. Outros quatro podcasts têm previsão de estreia entre julho e setembro. Veja abaixo um resumo das produções:

Narrando Utopias

A quinta temporada do podcast investiga os benefícios da agroecologia para o combate à crise climática, trazendo histórias de mulheres do campo, indígenas, agricultoras familiares e moradoras de centros urbanos que mostram, na prática, como a aliança entre saberes ancestrais e conhecimentos científicos pode regenerar territórios e transformar modos de vida.

O Haiti é, também, aqui

Professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), Luís Felipe Aires Magalhães faz do seu novo podcast uma sala de aula, contando a história do povo do Haiti, desde os tempos de primeira colônia negra a abandonar a escravidão à atualidade.

Sem regras: menopausa sem tabus

Se um dia menopausa foi um tema rodeado de tabus, o "Sem Regras" chega para romper o silêncio em torno do fim da fase reprodutiva. Com especialistas, experiências reais e uma dose de humor, a ciência se encontra com os saberes ancestrais para falar das vivências nesta fase tão significativa para as mulheres.

Mexericos na Maré

Em sua quarta temporada, o podcast lança a série especial "Maretório do futuro", com cinco episódios refletindo sobre temas centrais para o desenvolvimento científico e o bem-estar dos povos originários que vivem no estado do Pará, que receberá a COP-30 no fim do ano.

Outra Visão

Produzido pela Associação Redes de Desenvolvimento da Maré, o podcast mostra como a ausência da perícia criminal oficial contribui para a manutenção do ciclo de violências no conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro. Aborda, ainda, novas ferramentas das ciências forenses que possivelmente abrem caminhos mais justos para vítimas da violência estatal. Estreia em 28 de julho.

Operações Negras

O podcast ficcional narra a história de Math, um jovem negro excelente em matemática que atua como educador em um abrigo de pessoas em situações de rua. As fórmulas matemáticas dialogam com a estética do funk brasileiro para abordar o racismo institucional. É produzido pelo Grupo Contornos, da Bahia. Estreia em 31 de julho.

Paraíso Contaminado

Produzido pela equipe do site Negrê, o podcast investiga o maior derrame de petróleo da história dos oceanos tropicais, ocorrido em 2019 no litoral de 11 estados brasileiros, que deixou consequências observadas até hoje.

Qual o Sentido?

Em busca de respostas, a produção organizada pela Rebentar Produtora se guia na procura por conexões improváveis para entender, por meio dos sentidos, a percepção e interação das pessoas com o mundo ao redor.

Em outra categoria

Gilberto Gil recebeu Roberto Carlos no palco de seu show realizado neste sábado, 18, no Allianz Parque, em São Paulo. Eles repetiram a parceria do ano passado, no mesmo local, durante a gravação do especial de Roberto para a Globo, cantando A Paz. Todo de branco, o astro de jovem guarda ainda apresentou Além do Horizonte.

"Querido Roberto, você veio, hein!", exclamou Gil. "Rapaz, eu não podia faltar, não é? [Risos] Não podia deixar de vir. Obrigado, Gil, por esse convite maravilhoso. Estar aqui com você, nesse momento incrível. Para mim é um privilégio", respondeu o colega.

Roberto Carlos ainda destacou a "plateia maravilhosa" e a "banda incrível" de Gil. Fato raro em sua carreira, ele cantou sem a sua banda e sem o maestro Eduardo Lages, que costuma acompanhá-lo.

Homenagem a Preta Gil

Em determinado momento do show, Gilberto também relembrou sua filha, Preta Gil, que morreu no último mês de julho.

"Saudosa Pretinha... ", disse, diante de um público que passou a ter gritos de "Preta! Preta! Preta!". "Bravo!", reagiu Gil. Em seguida, fez uma reflexão sobre a morte: "Essa é uma questão que não foi resolvida ainda pela humanidade".

"Apesar de as religiões, quase todas elas, adotarem a proposta de que [a vida] continua lá, por cima... Outros dizem até que, para o caso daqueles que não se comportaram muito bem na Terra, continua... por baixo! [Risos]." "Mas enfim. Pretinha, onde quer que esteja ou não esteja, quem já esteve conosco, estará sempre conosco!".

Samantha Eggar, atriz indicada ao Oscar e vencedora de prêmios em Cannes e no Globo de Ouro, morreu na última quarta-feira, 15, aos 86 anos de idade.

A informação foi divulgada por Jenna Stern, filha da atriz, no Instagram, ontem, 17. A causa da morte não foi divulgada, mas "ela se foi de forma pacífica e silenciosa, cercada por sua família". "Eu estava lá, perto dela, segurando sua mão e dizendo o quanto era amada. Foi bonito. Foi um privilégio", escreveu Jenna.

Samantha Eggar começou sua carreira cinematográfica no começo da década de 1960, atingindo seu grande destaque poucos anos depois, com O Colecionador (1965). Outro de seus destaques foi em Os Filhos do Medo (1979), de David Cronenberg.

Permaneceu na ativa até o fim dos anos 1990. Chegou a dublar Hera, a mãe do personagem Hércules no longa de animação de mesmo nome da Disney, em sua versão original em inglês.

A modelo brasileira Kaliana Diniz venceu a etapa de "trajes típicos" do concurso Miss Grand International, que teve seus resultados divulgados neste sábado, 18. Sua roupa fez uma homenagem ao piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, que morreu em 1994.

Sobre a escolha, explicou: "Ayrton Senna foi um símbolo de coragem, fé e paixão. Escolhi homenageá-lo porque admiro profundamente sua trajetória. Ao vestir esse traje típico, sinto sua luz, força e energia. Senna representou o que realmente significa ser brasileiro".

Apesar de ter vencido a etapa de trajes típicos, Kaliana Diniz não venceu o concurso, que coroou Emma Mary Tiglao, candidata das Filipinas. A brasileira ficou entre as 20 melhores colocadas, mas não conseguiu chegar ao Top 10.

O desfile de trajes típicos já tinha ocorrido há alguns dias, mas o resultado foi revelado somente neste sábado. Além de Kaliana, as representantes de Tailândia e Índia também foram consideradas vencedoras pela organização.