Os ciclones extratropicais têm se tornado cada vez mais frequentes nas manchetes meteorológicas do Brasil, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. Mas você sabe como esse fenômeno se forma e por que ele pode causar tanta destruição? De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o processo começa sobre o oceano, quando a temperatura da água ultrapassa os 27 °C.
A formação do ciclone se dá em quatro etapas principais:
Evaporação e acúmulo de nuvens: a água quente do mar evapora rapidamente, formando nuvens densas na camada mais baixa da atmosfera.
Criação de baixa pressão: o calor gerado provoca a ascensão do ar quente, enquanto o ar frio das camadas superiores desce pelo centro do sistema, criando uma área de baixa pressão.
Giro da tempestade: ventos em direções opostas fazem a massa de ar começar a girar. À medida que o ciclone avança sobre o oceano, mais vapor é absorvido, intensificando o sistema.
Perda de força sobre o continente: ao atingir áreas continentais, geralmente mais frias e secas, o ciclone tende a perder força e se dissipar.
Esse tipo de ciclone pode provocar rajadas de vento superiores a 100 km/h, chuvas intensas, alagamentos e queda brusca de temperatura. Embora não tenha a estrutura de um furacão, o ciclone extratropical pode gerar prejuízos relevantes e exige atenção especial das defesas civis e da população.
A recomendação do Inmet é acompanhar os alertas oficiais e tomar medidas preventivas diante de previsões meteorológicas mais severas.
Como se forma um ciclone extratropical? Entenda o fenômeno que causa ventos intensos e chuvas fortes
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