Uber lança selo de 'verificado' como medida de segurança; veja como funciona

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A Uber está iniciando um novo processo de verificação para todos os usuários da plataforma no Brasil. A atualização chega ao longo desta semana e conta com uma nova camada de checagem: o selo de verificação, que aparecerá no perfil dos usuários no app e para os motoristas parceiros antes de aceitarem a viagem.

Com o selo no perfil, a expectativa da empresa é de que os passageiros precisem esperar menos tempo até um motorista aceitar a viagem.

O País é o segundo, depois dos Estados Unidos, a adotar essa etapa de checagem.

A plataforma já contava com recursos de verificação de usuários, como validação da conta por meio do cartão de crédito, verificação do CPF para pagamento em dinheiro, além da validação de documento de identidade e selfie. Com a atualização, o processo ganha uma nova camada a partir do cruzamento de dados já fornecidos durante o cadastro no app, como nome e telefone, com bases confiáveis de terceiros.

Essa verificação será feita automaticamente e alguns usuários receberão o selo de verificação sem necessidade de ação adicional. Aos usuários que não receberem o selo automaticamente, será necessário enviar uma foto de documento de identidade e selfie para completar o processo.

Segundo a Uber, todos os documentos são armazenados de forma segura, com uso de criptografia, utilizados exclusivamente para esse fim e mantidos apenas pelo tempo necessário.

Quando uma viagem é solicitada por um usuário verificado, os motoristas visualizarão apenas o primeiro nome do usuário, avaliação, selo de verificação e os dados da viagem.

"Essa atualização é parte do compromisso constante e prioritário da Uber com a segurança e experiência de todos os usuários da plataforma. Estamos sempre escutando os motoristas parceiros, testando e implementando novos recursos. O selo é um deles e será mostrado para o motorista indicando que o usuário passou por etapas adicionais de verificação", reforça Araceli Almeida, head de Operações de Segurança da Uber no Brasil.

Outras ferramentas de segurança já existem na plataforma de corridas, como a gravação de áudio e vídeo, o U-Código (PIN que deve ser informado ao motorista antes do início da viagem), bloqueio de usuários por parte dos motoristas e botão de ligar para a polícia.

Complementando essas iniciativas, a Uber conta com uma tecnologia de machine learning que, a partir da análise dos dados das milhões de viagens já realizadas por meio do aplicativo, identifica riscos e bloqueia as viagens consideradas potencialmente mais arriscadas, a menos que o usuário forneça detalhes adicionais de identificação, informa a empresa.

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A HBO Max divulgou a data de estreia de Meu Ayrton por Adriane Galisteu, série documental que apresenta pela primeira vez a perspectiva da apresentadora sobre o relacionamento com o piloto Ayrton Senna. A série chega à plataforma no dia 6 de novembro, com dois episódios de 45 minutos lançados simultaneamente.

A produção estreia após internautas apontarem que Adriane Galisteu teria sido deixada em segundo plano na série Senna, da Netflix. Nas redes sociais, a apresentadora divulgou a série e comentou: "Depois de 30 anos, esta história também merece ser contada…"

Olhar inédito sobre uma história conhecida

Mais de três décadas após a morte de Senna, Galisteu assume o protagonismo para revisitar um dos relacionamentos mais comentados dos anos 1990. Ao longo dos episódios, ela compartilha lembranças, bastidores e sentimentos que marcaram a convivência com o tricampeão mundial de Fórmula 1, oferecendo um relato pessoal e inédito sobre o período.

A série também conta com depoimentos de amigos e personalidades que acompanharam de perto os últimos anos de vida do piloto, além de imagens de arquivo e momentos pouco conhecidos do público.

De acordo com a plataforma, a proposta da série é permitir que Galisteu apresente sua versão dos fatos com autonomia e sob sua própria narrativa, em um formato documental que mistura entrevistas, reconstituições e passagens por locais marcantes da relação entre os dois.

Criada por Ryan Murphy, Monstro: A História de Ed Gein segue no topo das séries mais vistas da Netflix desde sua estreia, no último dia 3. Inspirada na história real do serial killer estadunidense, a produção é apenas uma das várias adaptações de histórias reais disponíveis na plataforma.

Além de títulos já disponíveis como O Grito, Inacreditável, Enfermeira, Selena: A Série e as outras duas temporadas de Monstro focadas nos irmãos Menendez e em Jeffrey Dahmer, a Netflix prepara para os próximos dias outros lançamentos inspirados em histórias reais. Confira:

Medo Real (série)

Produzida pelo famoso diretor de terror James Wan (Jogos Mortais), Medo Real é uma série documental que recria eventos paranormais assustadores que tomaram conta de tabloides estadunidenses. Usando entrevistas de testemunhas e filmagens que recriam esses momentos de forma imersiva, a série promete sustos e momentos empolgantes tanto para fãs de terror quanto para aqueles que acreditam no sobrenatural.

Medo Real estreia na Netflix nesta terça-feira, 7 de outubro.

Meu Pai, o Assassino BTK (filme)

Meu Pai, o Assassino BTK é um documentário sobre a história diabólica de Dennis Rader, que por anos aterrorizou a área de Wichita e Park City, no Kansas. Apelidado de Assassino BTK por causa de seus métodos sádicos (bind, torture, kill, ou "amarrar, torturar, matar", em português), o serial killer evadiu a polícia por anos, se escondendo no meio de sua comunidade como um respeitado pai de família. Além de especialistas no caso, o longa conta com depoimentos de uma das filhas de Rader, Kerri Rawson, que relata ainda os abusos sexuais que o pai cometeu contra ela na infância.

Meu Pai, o Assassino BTK estreia em 10 de outubro na Netflix.

Ninguém Nos Viu Partir (série)

Inspirada no livro homônimo de Tamara Trottner, Ninguém Nos Viu Partir conta a história real da mãe da autora e sua saga por diversos países para encontrar os filhos após eles serem sequestrados de sua casa no México pelo pai. Motivado por uma traição, o patriarca abre um processo de divórcio e foge para a Europa, e eventualmente para a África do Sul, com os dois filhos do casal sem avisar à mãe. Desesperada, ela aciona diversas autoridades nacionais e internacionais para encontrar o ex-marido e os filhos.

Ninguém Nos Viu Partir estreia em 15 de outubro.

A Vizinha Perfeita (filme)

Usando filmagens adquiridas a partir de câmeras corporais de policiais, A Vizinha Perfeita segue o caso do assassinato de Ajike Owens, de 35 anos, pela vizinha, Susan Lorincz, de 58 anos, em 2023. Mulher branca, Lorincz tinha histórico de intimidação e xingamentos racistas a crianças negras do bairro, fazendo seguidas ligações para a polícia toda vez que os jovens brincavam na rua.

O caso acendeu uma onda de protestos pedindo a revisão da lei de direito à defesa pessoal nos Estados Unidos e maior fiscalização de crimes de ódio.

A Vizinha Perfeita estreia em 17 de outubro.

Taís Araújo tomou café da manhã com Ana Maria Braga na edição desta segunda-feira, 6, do Mais Você. Durante o papo com a apresentadora, a atriz se emocionou ao recordar a trajetória de Raquel em Vale Tudo e comemorou o simbolismo do tapa que deu em Odete Roitman (Debora Bloch) após uma fala racista da vilã.

'Vale Tudo': Quem são os cinco principais suspeitos de matar Odete Roitman?

"É uma realidade do Brasil e do mundo", reflete a atriz ao falar sobre os atos racistas de Odete. "Temos um histórico de colonizadores sequestrando e escravizando pessoas, e a continuidade disso. Se olharmos hoje onde está a maioria da população negra do País, e como ela é tratada e vista, não é muito diferente do que acontecia. O que vivemos hoje é uma herança e um retrato de um País escravocrata. O tempo inteiro a gente precisa se reeducar, como nação."

A cena em questão é considerada uma das mais icônicas do remake. Raquel e Poliana (Matheus Nachtergaele) confrontam Odete após o envenenamento da maionese da Paladar, e a bilionária sugere que a cozinheira saia pela porta de trás após ameaçá-la.

"Não sei se eles aceitam pessoas como você na porta da frente", ela diz, fazendo um gesto com as mãos e referindo-se ao tom de pele da mãe de Fátima (Bella Campos). Raquel desfere um tapa contra o rosto da vilã, e a chama de "racista nojenta".

Taís também chorou durante a entrevista ao relembrar toda a trajetória de Raquel e as questões que a atravessam como mulher brasileira. Para a atriz, a personagem é uma representação da luta de classes sociais e da dificuldade do acesso a oportunidades.

"Ela é uma mulher que me emociona. As questões da Raquel me emocionam, essa mulher que a gente reconhece, que está aí, na base da pirâmide do Brasil, batalhando para criar seus filhos apesar de toda adversidade que esse País proporciona pras pessoas que estão na base da pirâmide", comenta. "Me emociona mais ainda ela não perder a alegria."

Recentemente, Taís adiantou que estava feliz com o desfecho da história de Raquel, após demonstrar descontentamento quando a cozinheira voltou a vender sanduíches na praia. É um final bonito. É, acho que o final que ela merecia ter. Não posso dizer muita coisa, mas estou feliz", disse à Quem.