Nova carta da presidência da COP30 cita Belém como ritual de passagem para agenda climática

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A quinta carta à comunidade internacional, apresentada nesta terça-feira, 12, pela presidência da COP30, buscou traçar um quadro otimista sobre a agenda climática, apesar da crise do multilateralismo no mundo. O presidente André Corrêa do Lago fez um apelo para fazer de Belém (PA) "um ritual de passagem para marcar e celebrar com sobriedade a nossa transição para um futuro mais promissor e próspero", diz o texto.

Na semana passada, o presidente da Conferência reconheceu que a busca pelo consenso nas negociações entre governos centrais durante a conferência em Belém será um desafio. Disse ainda que a perspectiva não é "reinventar a roda", mas abrir caminho para colocar em prática ações e metas já estabelecidas.

A agenda de ações para implementação dos compromissos climáticos está classificada em seis eixos: energia, indústria e transporte; gestão sustentável de florestas, oceanos e biodiversidade; transformações na agricultura e nos sistemas alimentares; construção de resiliência nas cidades, infraestrutura e água; promoção de desenvolvimento humano e social; e, por último, a dimensão de financiamento, tecnologia e capacitação.

Na carta divulgada nesta terça também há ponderações críticas: "Ao lado e perdas e danos em razão de eventos climáticos extremos, podemos usar a COP30 para processar coletivamente o luto por um modelo de desenvolvimento que prometeu prosperidade no passado, mas que já não oferece esperança para o futuro", afirmou o presidente.

As cartas são divulgadas rotineiramente antes da conferência, dando um termômetro das prioridades e das possibilidades de encaminhamentos do grande evento multilateral. Os textos, como de praxe, não tratam de questões factuais de caráter logístico, como a crise de hospedagens em Belém, com preços abusivos. Esse tema tem chamado a atenção das autoridades em defesa do consumidor, com possíveis implicações jurídicas.

Em outra categoria

Gilberto Gil homenageou a filha Preta Gil em um post no Instagram no começo da manhã desta quarta-feira, 20. A data marca um mês da morte da cantora, aos 50 anos, em decorrência de um câncer colorretal. "Um mês de saudade", escreveu o cantor, junto de uma foto antiga com Preta ainda pequena.

Ele também mencionou a filha em seu primeiro show de retorno após a morte de Preta, antes de entoar Drão. Acompanhado de José Gil e Bem Gil, ele disse, sobre a música: "nas vezes em que tenho tocado essa música ultimamente, tenho cantado para ela. Nesses últimos anos, sempre para ela. Uma das meninas lá de casa, nossa querida Preta."

"Essa música foi feita para a mãe dela", completou o cantor.

Atualmente, Gil está em sua turnê de despedida Tempo Rei, que passará pela Argentina e pelo Chile. A série de shows celebra seus 60 anos de carreira e se estenderá até 2026.

Antes da despedida, anunciada como definitiva, Gil ainda se apresenta em diversas cidades brasileiras em 2025. Em setembro, ele passa por Porto Alegre (6/9); em outubro, por São Paulo (17 e 18/10) e Rio de Janeiro (25 e 26/10); e, em novembro, por Fortaleza (15 e 16/11) e Recife (22, 23 e 28/11). A capital baiana, Salvador, encerra a turnê em solo brasileiro no dia 20 de dezembro.

Morte de Preta Gil

A cantora morreu no dia 20 de julho, em Nova York, nos Estados Unidos. Ela lidava com um câncer colorretal desde 2023, motivo pelo qual procurou o país em busca de métodos alternativos de tratamento.

Após a morte de Preta Gil, seu corpo foi trazido para o Brasil. Foi realizado um velório em sua homenagem na sexta-feira seguinte, 25, no Theatro Municipal, no Rio.

A homenagem foi aberta ao público e contou com amigos próximos, como a atriz Carolina Dieckmann e a cantora Ivete Sangalo, além de fãs e da família, como seu filho Francisco Gil.

Após o velório, o corpo da cantora foi cremado. Ocorreram duas missas de sétimo dia em sua homenagem: uma em Salvador, no sábado, 26, e outra no Rio de Janeiro, na segunda, 28.

Sucesso de público no Masp, com mais de 360 mil visitantes desde a abertura, em maio, a exposição A Ecologia de Monet será prorrogada - seu encerramento passou de 24 de agosto para 6 de setembro. A abertura da Bienal de São Paulo - para convidados, em 4 de setembro, e para o público, no dia 6 - é o motivo principal para prorrogar a mostra com 32 obras do artista francês. Até aqui, 99% dos visitantes foram brasileiros, e destes 60% paulistanos.

"Por ser um período em que a cidade recebe um grande número de visitantes internacionais do mundo da arte, acreditamos que ter Monet em cartaz neste momento crucial ofereceria uma visibilidade extraordinária ao projeto", escreveram os curadores em carta aos museus que emprestaram as obras - das quais 28 vieram de outros países.

A expectativa dos curadores Fernando Oliva e Adriano Pedrosa e da assistente Isabela Ferreira Loures é de que a exposição supere o marco histórico de público do museu - até aqui pertencente a Tarsila Popular, que entre abril e julho de 2019 recebeu mais de 402 mil visitantes.

Mas Fernando Oliva lembra que bater recordes não é o objetivo principal da instituição. O museólogo reforça que o Masp está comprometido com "a produção de leituras instigantes que levam debates inusitados ao público".

Ingressos à venda (R$ 75 inteira). A exposição abre de terça a domingo (10h às 21h), quarta e quinta (10h às 18h), sexta (10h às 21h), sábado (10h às 22h) e domingo (10h às 17h). Na Av. Paulista, 1.578.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os filhos de Miguel Falabella, Theo e Cassiano, fizeram uma rara aparição pública na noite de segunda-feira, 18, durante o Festival de Gramado. Na ocasião, o longa Querido Mundo, dirigido pelo artista, estava sendo exibido na mostra de cinema.

Os jovens, de 30 e 28 anos, respectivamente, não costumam fazer aparições públicas ao lado do pai, mas abriram uma exceção para acompanhar a projeção do terceiro filme da carreira de diretor de Falabella.

Na trama, baseada em peça homônima escrita pelo artista, uma dona de casa (Malu Galli) fica presa nos escombros de um prédio abandonado com o seu vizinho (Eduardo Moscovis). Insatisfeitos com seus respectivos casamentos, os dois encontram a oportunidade perfeita para viverem algo inesquecível.

Apesar da longa carreira de Falabella no meio artístico, seus filhos seguiram caminhos opostos. Theo é formado em economia e Cassiano atua na área de desenho industrial.

Os dois são filhos biológicos de uma amiga do artista e viveram em um apartamento no Rio de Janeiro alugado por Falabella ao longo da juventude. A convivência com a mãe e os garotos ocorreu de forma harmônica e, após algum tempo, o artista adotou os meninos legalmente.

"E, de repente, vocês fizeram com que meu olhar se estendesse para além do rio em que eu navegava", escreveu Falabella em uma postagem no Instagram em 2022. "Que alegria vê-los trilhar seus caminhos, buscando sempre a minha mão, não mais por segurança, mas pelo amor que aprendemos juntos!", finalizou.