Blitz do TCE acha feijão vencido da merenda e comida no chão de escolas da rede pública

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Auditores do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) flagraram nesta segunda, 29, alimentos com data vencida em blitz da merenda em 371 escolas - 262 municipais e 109 estaduais - localizadas no interior e no litoral paulista, e também na região metropolitana.

A ação ocorre simultaneamente e é considerada a maior fiscalização ordenada feita pelo TCE sobre o tema. Os 383 auditores de Controle Externo do TCE, recrutados para a missão, vão permanecer nas escolas até às 16hs com apoio remoto do Conselho Regional de Nutrição/3ª Região.

Os trabalhos são acompanhados em tempo real por meio de uma central de monitoramento que pode ser acessada pelo link http://streaming.tce.sp.gov.br/dashboard.

O objetivo da fiscalização é verificar as condições de preparo e distribuição da alimentação escolar; identificar os tipos de alimentação oferecida e sua frequência; observar a presença de nutricionistas na elaboração/supervisão dos cardápios, recepção de insumos e preparo das refeições.

Ao longo do dia, os auditores do TCE também irão avaliar o armazenamento dos produtos utilizados na alimentação escolar e as práticas de higiene adotadas no preparo, verificar a infraestrutura das cozinhas, despensas e refeitórios e, ainda, os equipamentos e utensílios utilizados. Ainda vão fiscalizar a atuação dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE).

Realizadas desde 2016 pela Corte de Contas paulista, as 'fiscalizações ordenadas' ocorrem sem aviso antecipado aos órgãos públicos - nelas os agentes de fiscalização saem a campo, de maneira concomitante, para avaliar 'não só a legalidade, mas também a qualidade do gasto dos recursos em políticas e serviços públicos'.

Ao longo de nove anos já foram realizadas 52 ações.

As 'fiscalizações ordenadas' consistem no deslocamento de agentes para inspecionar 'in loco', diversas áreas da administração pública, como transporte, merenda e material escolar, almoxarifado, tesouraria, creches, hospitais, unidades básicas de saúde, obras públicas, resíduos sólidos, segurança, praias e rios.

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A escritora Jilly Cooper, um dos nomes mais populares da literatura britânica contemporânea, morreu aos 88 anos no último domingo, 5, após sofrer uma queda em casa. A notícia foi confirmada pelos filhos, Felix e Emily, que descreveram a morte como um choque inesperado. "Sua morte inesperada é um completo choque. Temos muito orgulho de tudo que ela conquistou em vida e não conseguimos imaginar os dias sem seu sorriso contagiante e sua risada", disseram os filhos da escritora ao The Guardian.

Cooper publicou 18 livros ao longo da carreira, muitos deles traduzidos e adaptados para o audiovisual. Sua série mais conhecida, As Crônicas de Rutshire, retrata com ironia os bastidores e escândalos da elite inglesa em um condado fictício.

Em 2024, o segundo volume da saga, Rivais, ganhou uma adaptação em série produzida pelo Disney+, com David Tennant no papel principal e a própria autora como produtora executiva. O sucesso da produção garantiu uma segunda temporada, atualmente em desenvolvimento, que deve estrear em 2026 com Hayley Atwell e Rupert Everett no elenco. Apesar de ser um fenômeno literário, as obras de Jilly Cooper nunca foram traduzidas oficialmente para o português.

Trajetória e legado

Antes de se consolidar como romancista, Cooper trabalhou como repórter e colunista em diversos veículos britânicos. Nos anos 1970, publicou seus primeiros livros, voltados a temas como carreira e casamento. Seu primeiro romance de ficção, Emily, foi lançado em 1975. Uma década depois, iniciava a série As Crônicas de Rutshire, que chegaria a dez títulos, com o último, Tackle!, publicado em 2023.

Casada com o editor Leo Cooper entre 1961 e 2013, ano em que ficou viúva, Jilly construiu uma carreira marcada por irreverência e enorme popularidade entre leitores britânicos.

O guitarrista do Oasis, Paul Arthurs, conhecido como Bonehead, anunciou que ficará afastado dos próximos shows da banda devido a um diagnóstico de câncer de próstata. O anúncio foi feito em suas redes sociais no último sábado, 4. "Anteriormente, este ano, fui diagnosticado com câncer na próstata. A boa notícia é que estou respondendo muito bem ao tratamento, o que significou que eu poderia fazer parte dessa turnê incrível", começou o guitarrista.

Ele, que é um dos membros fundadores da banda britânica dos irmãos Gallagher, continuou: "Agora, estou tendo que tirar uma pausa programada para a próxima fase do tratamento, então perderei as apresentações em Seul, Tóquio, Melbourne e Sydney." "Estou muito triste de ter perdido esses shows mas estou me sentindo bem e voltarei a tempo para a América do Sul. Divirtam-se (nos shows) deste mês e vejo vocês no palco com a banda em novembro", finalizou.

Volta do Oasis

Quinze anos após o fim das apresentações, os irmãos Liam e Noel Gallagher retornaram aos palcos em 4 de julho com a famosa banda britânica Oasis. Conhecidos pelo temperamento explosivo, que culminou no fim do grupo em 2009, eles farão dois shows no Brasil, em 22 e 23 de novembro, no Estádio do MorumBIS, zona oeste de São Paulo.

O retorno inesperado trouxe à tona uma entrevista de Noel, para a Big Issue, em 2019: "Saí da banda há 10 anos. Acho que o vi duas vezes desde então, e quase acabamos brigando sem motivo. Não consigo imaginar um dia em que acorde querendo passar dois anos em turnê, brigando pelo mundo com o Liam." A reconciliação da banda promete um lucro de cerca de 50 milhões de libras (R$ 368 milhões), segundo a imprensa britânica, além da venda de merchandising.

A segunda edição do Estrela da Casa chegou ao fim com a vitória de Thainá Gonçalves, representante do gospel no reality musical. A cantora conquistou o primeiro lugar na somatória das notas das duas etapas da final, superando Hanii, Juceir Jr e Daniel Sobral, que ficaram em segundo, terceiro e quarto lugares, respectivamente.

Durante a grande final, Thainá apresentou as músicas O Maior Vilão Sou Eu e That's What Friends Are For, performances que garantiram a maior pontuação da noite: 28,09 pontos. Na sequência vieram Hanii, com 27,98, Juceir Jr, com 27,90, e Daniel Sobral, com 27,23.

Trajetória da campeã

Carioca de 33 anos, Thainá começou a cantar ainda na infância, aos três anos, na igreja. Aos 14, já liderava grupos de louvor e desenvolveu uma forte ligação com os corais norte-americanos, referência constante em sua formação musical.

No decorrer da competição, a artista venceu uma das provas de jingle e liderou o ranking em quatro festivais consecutivos, consolidando-se como uma das favoritas do público e dos jurados. O prêmio de R$ 1,12 milhão.