Como atuavam os operadores de rota do tráfico do PCC; 5 são presos em SP e MS

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A Polícia Civil de São Paulo prendeu quatro homens e uma mulher na Operação Linha Cruzada, deflagrada nesta quarta-feira, 8. Quatro prisões ocorreram em São Paulo (três delas foram em flagrante em um ponto de tráfico no bairro da Saúde) e uma em Mato Grosso do Sul.

De acordo com a Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Guarulhos, os suspeitos eram responsáveis pela operação de rotas do tráfico do Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles recebiam a droga e repassavam para os pontos de venda. A identidade dos suspeitos não foi revelada.

A investigação teve início com o mapeamento de rotas do tráfico que envolvem o município e outras regiões do Estado. Em Guarulhos, por exemplo, havia pontos de recebimento e distribuição para abastecer outras localidades.

"Eles conversam, têm uma rede de comunicação e de mútuo auxílio. Parte dessa trama foi desvendada agora", disse o delegado Alexandre Gargano Cavalheiros, da Dise de Guarulhos.

A ação desta quarta-feira, 8, também contou com a participação de forças policiais dos Estados do Amazonas, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Segundo o delegado seccional de Guarulhos, Waldir Antonio Covino Junior, as prisões miraram um novo nível da estrutura criminosa.

"Essas pessoas são operadoras do tráfico de drogas. Nas fases anteriores, havíamos focado em indivíduos ligados à logística e às rotas de transporte. Agora, a operação mirou nos operadores, que recebem o material e são responsáveis pela destinação aos pontos de venda, que são pessoas num patamar intermediário dessa estrutura", explicou Covino.

Foram apreendidos R$ 6 mil em dinheiro, 6 quilos de drogas (entre maconha e cocaína), simulacros de armas, 19 celulares, coletes balísticos, anotações e pendrives que podem ajudar a desmantelar quadrilhas envolvidas na distribuição de drogas e na lavagem de dinheiro proveniente do tráfico.

"Agora, a partir dessas apreensões, já estamos preparados para outra investida, uma nova fase, para a descoberta e identificação dos patrões do tráfico", disse Cavalheiros.

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O capítulo de Vale Tudo desta quinta-feira, 9, movimentou as redes sociais ao começar a exibir os depoimentos dos cinco suspeitos de matar Odete Roitman (Debora Bloch): César (Cauã Reymond), Celina (Malu Galli), Heleninha (Paolla Oliveira), Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Maria de Fátima (Bella Campos).

Todos eles estiveram com Odete momentos antes do crime e foram na delegacia prestar contas à polícia.

Fátima teve destaque especial no episódio. Ela jurou para Raquel (Taís Araujo) que não cometeu o crime, mas escondeu alguns fatos do delegado. O capítulo também trouxe imagens inéditas do dia do crime, entre elas Fátima no quarto de Odete.

Em entrevista à revista Variety, o diretor Guillermo del Toro, comentou a estreia de Frankenstein na 49ª Mostra de São Paulo e fez elogios contundentes ao cinema brasileiro, destacando seu "constante renascimento" no cenário internacional.

"Sempre houve uma vitalidade enorme, geração após geração de cineastas, e agora está encontrando novas vozes, novas formas de se conectar com o mundo sem perder suas raízes culturais únicas, e isso vem sendo cada vez mais reconhecido em todo o mundo", disse o cineasta mexicano.

Guillermo falou ainda que o País está "recuperando um papel - está voltando a ser protagonista na conversa global sobre cinema".

Mais nova adaptação do clássico de Mary Shelley, Frankenstein terá exibição limitada nos cinemas a partir de 23 de outubro. Produzido pela Netflix, o longa chegará ao streaming em 7 de novembro.

Pioneira do jornalismo na TV Globo, a jornalista Theresa Walcacer morreu na madrugada desta quinta-feira, 9, aos 81 anos. Ela sofria de problemas cardíacos crônicos e faleceu em sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

A jornalista mineira entrou para a TV Globo em 1971 e lá trabalhou nos principais telejornais da emissora, como o Jornal Nacional, Jornal Hoje, Jornal da Globo e Globo Repórter. Atuou também na GloboNews, como editora do Starte, programa de cultura exibido pelo canal até 2013.

Theresa participou de coberturas importantes, como a morte do líder soviético Nikita Kruschev e a da queda do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro.

Além da Globo, ela trabalhou também na TV Manchete.

Theresa atuou também no jornalismo impresso, com passagens pelas revistas Pais&Filhos e Geográfica Universal, e no Jornal do Brasil. Foi também gerente da Fundação Roberto Marinho.

Theresa era também sogra da apresentadora Poliana Abritta, que se manifestou nas redes sociais. "Theresa tinha olhar de encantamento: pela vida, pela arte, pelos afetos que costuravam seus dias", escreveu a apresentadora do Fantástico.

Em seu perfil no Instagram a jornalista Bianca Ramoneda, com quem Theresa trabalhou no programa Starte, também lembrou a colega. "Theresa Walcacer já era um mito do jornalismo com uma trajetória de peso e uma personalidade irreverente quando nos encontramos", escreveu.

A jornalista deixa dois filhos e cinco netos.