MPF denuncia CSN e Harsco por poluição em Volta Redonda -

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O Ministério Público Federal apresentou, à 2ª Vara Federal de Volta Redonda (RJ), denúncia contra a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a britânica Harsco Metals por crimes de poluição e impedimento à regeneração da flora. As informações são da Procuradoria da República no Rio de Janeiro.

A peça, assinada em 30 de setembro pelo procurador da República Jairo da Silva, pede que as empresas paguem indenização mínima de R$ 430 milhões - R$ 330,5 milhões por dano ecológico e R$ 100 milhões por dano moral coletivo - e respondam a sanções penais previstas na Lei 9.605/98 (Crimes Ambientais).

Instalada no município desde a década de 1940, a CSN controla toda a cadeia do aço, da mineração à distribuição. A investigação se concentra no Pátio de Beneficiamento e Armazenamento de Escória, onde, segundo laudos periciais, mais de 5 milhões de toneladas de resíduos pétreos foram depositadas a céu aberto até dezembro de 2023.

O MPF aponta que as pilhas de rejeitos atingem 30 metros de altura e geram deslocamento de partículas que afetam mais de 40 mil moradores de bairros vizinhos. Amostras registraram pH de 13,04 na água subterrânea - nível letal para a fauna aquática - e presença de fenóis e metais acima dos limites legais. Além dos riscos à saúde, parte da área ocupa irregularmente uma faixa de proteção do Rio Paraíba do Sul, incorporada ao Refúgio de Vida Silvestre do Médio Paraíba.

Para o procurador, a conduta revela "política corporativa consciente de descumprimento sistemático das normas ambientais" mantida há mais de quatro décadas. Silva afirma que "esta materialidade do dano gera um grande clamor popular, exigindo dos órgãos da Justiça uma resposta institucional visível e exemplar que um acordo não pode oferecer". Por isso, descartou a celebração de Acordo de Não Persecução Penal.

*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast.

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O capítulo de Vale Tudo desta quinta-feira, 9, movimentou as redes sociais ao começar a exibir os depoimentos dos cinco suspeitos de matar Odete Roitman (Debora Bloch): César (Cauã Reymond), Celina (Malu Galli), Heleninha (Paolla Oliveira), Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Maria de Fátima (Bella Campos).

Todos eles estiveram com Odete momentos antes do crime e foram na delegacia prestar contas à polícia.

Fátima teve destaque especial no episódio. Ela jurou para Raquel (Taís Araujo) que não cometeu o crime, mas escondeu alguns fatos do delegado. O capítulo também trouxe imagens inéditas do dia do crime, entre elas Fátima no quarto de Odete.

Em entrevista à revista Variety, o diretor Guillermo del Toro, comentou a estreia de Frankenstein na 49ª Mostra de São Paulo e fez elogios contundentes ao cinema brasileiro, destacando seu "constante renascimento" no cenário internacional.

"Sempre houve uma vitalidade enorme, geração após geração de cineastas, e agora está encontrando novas vozes, novas formas de se conectar com o mundo sem perder suas raízes culturais únicas, e isso vem sendo cada vez mais reconhecido em todo o mundo", disse o cineasta mexicano.

Guillermo falou ainda que o País está "recuperando um papel - está voltando a ser protagonista na conversa global sobre cinema".

Mais nova adaptação do clássico de Mary Shelley, Frankenstein terá exibição limitada nos cinemas a partir de 23 de outubro. Produzido pela Netflix, o longa chegará ao streaming em 7 de novembro.

Pioneira do jornalismo na TV Globo, a jornalista Theresa Walcacer morreu na madrugada desta quinta-feira, 9, aos 81 anos. Ela sofria de problemas cardíacos crônicos e faleceu em sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

A jornalista mineira entrou para a TV Globo em 1971 e lá trabalhou nos principais telejornais da emissora, como o Jornal Nacional, Jornal Hoje, Jornal da Globo e Globo Repórter. Atuou também na GloboNews, como editora do Starte, programa de cultura exibido pelo canal até 2013.

Theresa participou de coberturas importantes, como a morte do líder soviético Nikita Kruschev e a da queda do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro.

Além da Globo, ela trabalhou também na TV Manchete.

Theresa atuou também no jornalismo impresso, com passagens pelas revistas Pais&Filhos e Geográfica Universal, e no Jornal do Brasil. Foi também gerente da Fundação Roberto Marinho.

Theresa era também sogra da apresentadora Poliana Abritta, que se manifestou nas redes sociais. "Theresa tinha olhar de encantamento: pela vida, pela arte, pelos afetos que costuravam seus dias", escreveu a apresentadora do Fantástico.

Em seu perfil no Instagram a jornalista Bianca Ramoneda, com quem Theresa trabalhou no programa Starte, também lembrou a colega. "Theresa Walcacer já era um mito do jornalismo com uma trajetória de peso e uma personalidade irreverente quando nos encontramos", escreveu.

A jornalista deixa dois filhos e cinco netos.