Laudo descarta metanol e aponta causa da morte de advogado do Mensalão

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Um laudo pericial apontou traumatismo craniano como causa da morte do advogado criminalista Luiz Fernando Pacheco, encontrado morto em uma rua de Higienópolis, no centro de São Paulo, no último dia 1º.

O advogado era um dos fundadores do Grupo Prerrogativas de defesa de direitos e ficou conhecido por ter atuado no caso do Mensalão. O laudo foi elaborado a pedido da polícia para direcionar as investigações sobre o caso, tratado como latrocínio.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o laudo pericial apontou que a vítima faleceu devido a traumatismo cranioencefálico. Também foi descartada a ingestão de metanol.

"Três suspeitos por envolvimento no crime estão presos e diligências prosseguem para a conclusão do inquérito policial", diz a SSP. A reportagem busca contato com a defesa dos suspeitos.

Os exames apontaram que uma lesão letal no crânio foi causada pela queda do advogado após ser golpeado com um soco pelo suspeito do crime, Lucas Brás dos Santos, de 27 anos, que tentava roubar seu celular.

A perícia afastou a hipótese de morte pelo consumo de metanol, que chegou a ser levantada no início da investigação.

Antes de ser vítima do agressor, Pacheco havia enviado uma mensagem a colegas do Prerrogativas dizendo que tinha "tomado metanol", o que foi interpretado como uma brincadeira devido à onda de casos de intoxicação pela substância misturada a bebidas.

Imagens de câmeras obtidas pela Polícia Civil mostram quando o advogado é abordado por Lucas, que estava acompanhado da namorada, Ana Paula Teixeira Pinto de Jesus. O advogado reage, tentando impedir que o rapaz retire algo de seu bolso e, na sequência, recebe um soco na cabeça. Ele cai ao chão. O traumatismo teria sido decorrente da queda.

Antes de fugir, o suspeito roubou os pertences da vítima. O advogado foi socorrido e levado à Santa Casa de São Paulo, na região central. Por estar sem documentos, levados pelo ladrão, ele só foi identificado 36 horas após a agressão, por meio de digitais. A família já havia registrado um boletim de ocorrência pelo desaparecimento dele.

O corpo de Pacheco foi sepultado no último dia 3, com a presença de autoridades e ministros de Estado. O casal foi detido na semana passada, na região da Sé, junto com o terceiro suspeito, José Lucas Domingo Alves, acusado de dar apoio ao crime. Segundo a polícia, o trio é suspeito de roubar celulares na região central de São Paulo.

Em outra categoria

O capítulo de Vale Tudo desta quinta-feira, 9, movimentou as redes sociais ao começar a exibir os depoimentos dos cinco suspeitos de matar Odete Roitman (Debora Bloch): César (Cauã Reymond), Celina (Malu Galli), Heleninha (Paolla Oliveira), Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Maria de Fátima (Bella Campos).

Todos eles estiveram com Odete momentos antes do crime e foram na delegacia prestar contas à polícia.

Fátima teve destaque especial no episódio. Ela jurou para Raquel (Taís Araujo) que não cometeu o crime, mas escondeu alguns fatos do delegado. O capítulo também trouxe imagens inéditas do dia do crime, entre elas Fátima no quarto de Odete.

Em entrevista à revista Variety, o diretor Guillermo del Toro, comentou a estreia de Frankenstein na 49ª Mostra de São Paulo e fez elogios contundentes ao cinema brasileiro, destacando seu "constante renascimento" no cenário internacional.

"Sempre houve uma vitalidade enorme, geração após geração de cineastas, e agora está encontrando novas vozes, novas formas de se conectar com o mundo sem perder suas raízes culturais únicas, e isso vem sendo cada vez mais reconhecido em todo o mundo", disse o cineasta mexicano.

Guillermo falou ainda que o País está "recuperando um papel - está voltando a ser protagonista na conversa global sobre cinema".

Mais nova adaptação do clássico de Mary Shelley, Frankenstein terá exibição limitada nos cinemas a partir de 23 de outubro. Produzido pela Netflix, o longa chegará ao streaming em 7 de novembro.

Pioneira do jornalismo na TV Globo, a jornalista Theresa Walcacer morreu na madrugada desta quinta-feira, 9, aos 81 anos. Ela sofria de problemas cardíacos crônicos e faleceu em sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

A jornalista mineira entrou para a TV Globo em 1971 e lá trabalhou nos principais telejornais da emissora, como o Jornal Nacional, Jornal Hoje, Jornal da Globo e Globo Repórter. Atuou também na GloboNews, como editora do Starte, programa de cultura exibido pelo canal até 2013.

Theresa participou de coberturas importantes, como a morte do líder soviético Nikita Kruschev e a da queda do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro.

Além da Globo, ela trabalhou também na TV Manchete.

Theresa atuou também no jornalismo impresso, com passagens pelas revistas Pais&Filhos e Geográfica Universal, e no Jornal do Brasil. Foi também gerente da Fundação Roberto Marinho.

Theresa era também sogra da apresentadora Poliana Abritta, que se manifestou nas redes sociais. "Theresa tinha olhar de encantamento: pela vida, pela arte, pelos afetos que costuravam seus dias", escreveu a apresentadora do Fantástico.

Em seu perfil no Instagram a jornalista Bianca Ramoneda, com quem Theresa trabalhou no programa Starte, também lembrou a colega. "Theresa Walcacer já era um mito do jornalismo com uma trajetória de peso e uma personalidade irreverente quando nos encontramos", escreveu.

A jornalista deixa dois filhos e cinco netos.