Matuê, apontado como chefe do tráfico na Cidade de Deus, é morto em operação no Rio

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Ygor Freitas de Andrade, conhecido como Matuê, apontado como liderança do Comando Vermelho (CV) na Gardênia Azul e Cidade de Deus, na zona sudoeste do Rio, foi morto durante uma operação da Polícia Civil em Campinho, na zona norte, na manhã desta quinta-feira, 9. Dois seguranças do traficante também morreram na ação da polícia.

Policiais civis da Subsecretária de Inteligência (Ssinte), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Capital (DRE-CAP) foi localizado durante mais uma etapa da "Operação Contenção", para combater o avanço do Comando Vermelho na região. De acordo com a polícia, dois fuzis e uma pistola foram apreendidos.

Os policiais foram à comunidade da Chacrinha, na zona sudoeste, com o objetivo de cumprir mandados de prisão contra Matuê e foram atacados. De acordo com a Polícia Civil, Matuê tentou fugir do cerco.

O traficante possuía 11 anotações criminais e era integrante do chamado "Grupo Sombra", que matou três médicos durante um ataque em bar, na Barra da Tijuca, em 2023.

Ele também era suspeito de envolvimento na morte do agente José Lourenço, em maio deste ano, na Cidade de Deus. Além de chefiar o tráfico nas localidades, ele atuava como "braço de guerra" do Comando Vermelho, liderando invasões e confrontando facções rivais.

"A ação da Polícia Civil depende da reação dos criminosos. Não ataquem a Polícia Civil! A resposta vem, e vem à altura. Não importa se vem no mesmo dia ou em alguns meses", afirmou o secretário de Policia Civil, delegado Felipe Curi.

A "Operação Contenção", para conter e atacar o avanço territorial do Comando Vermelho na zona oeste e sudoeste do Rio, já prendeu 98 criminosos. Dez foram neutralizados em confronto.

O principal objetivo da operação, segundo a Polícia Civil, é desarticular a estrutura financeira, logística e operacional da organização criminosa, além de prender traficantes que atuam na região.

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O capítulo de Vale Tudo desta quinta-feira, 9, movimentou as redes sociais ao começar a exibir os depoimentos dos cinco suspeitos de matar Odete Roitman (Debora Bloch): César (Cauã Reymond), Celina (Malu Galli), Heleninha (Paolla Oliveira), Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Maria de Fátima (Bella Campos).

Todos eles estiveram com Odete momentos antes do crime e foram na delegacia prestar contas à polícia.

Fátima teve destaque especial no episódio. Ela jurou para Raquel (Taís Araujo) que não cometeu o crime, mas escondeu alguns fatos do delegado. O capítulo também trouxe imagens inéditas do dia do crime, entre elas Fátima no quarto de Odete.

Em entrevista à revista Variety, o diretor Guillermo del Toro, comentou a estreia de Frankenstein na 49ª Mostra de São Paulo e fez elogios contundentes ao cinema brasileiro, destacando seu "constante renascimento" no cenário internacional.

"Sempre houve uma vitalidade enorme, geração após geração de cineastas, e agora está encontrando novas vozes, novas formas de se conectar com o mundo sem perder suas raízes culturais únicas, e isso vem sendo cada vez mais reconhecido em todo o mundo", disse o cineasta mexicano.

Guillermo falou ainda que o País está "recuperando um papel - está voltando a ser protagonista na conversa global sobre cinema".

Mais nova adaptação do clássico de Mary Shelley, Frankenstein terá exibição limitada nos cinemas a partir de 23 de outubro. Produzido pela Netflix, o longa chegará ao streaming em 7 de novembro.

Pioneira do jornalismo na TV Globo, a jornalista Theresa Walcacer morreu na madrugada desta quinta-feira, 9, aos 81 anos. Ela sofria de problemas cardíacos crônicos e faleceu em sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

A jornalista mineira entrou para a TV Globo em 1971 e lá trabalhou nos principais telejornais da emissora, como o Jornal Nacional, Jornal Hoje, Jornal da Globo e Globo Repórter. Atuou também na GloboNews, como editora do Starte, programa de cultura exibido pelo canal até 2013.

Theresa participou de coberturas importantes, como a morte do líder soviético Nikita Kruschev e a da queda do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro.

Além da Globo, ela trabalhou também na TV Manchete.

Theresa atuou também no jornalismo impresso, com passagens pelas revistas Pais&Filhos e Geográfica Universal, e no Jornal do Brasil. Foi também gerente da Fundação Roberto Marinho.

Theresa era também sogra da apresentadora Poliana Abritta, que se manifestou nas redes sociais. "Theresa tinha olhar de encantamento: pela vida, pela arte, pelos afetos que costuravam seus dias", escreveu a apresentadora do Fantástico.

Em seu perfil no Instagram a jornalista Bianca Ramoneda, com quem Theresa trabalhou no programa Starte, também lembrou a colega. "Theresa Walcacer já era um mito do jornalismo com uma trajetória de peso e uma personalidade irreverente quando nos encontramos", escreveu.

A jornalista deixa dois filhos e cinco netos.