Importantes países ainda não apresentaram suas metas para a COP30, diz presidente do evento

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O presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), André Corrêa do Lago, reconheceu hoje que há "decepção" com a demora na apresentação das chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). Essas metas, no âmbito de Acordo de Paris, visam a reduzir as emissões, além de tratarem a adaptação aos impactos das mudanças climáticas.

"Há uma decepção, não há dúvida, de que importantes países ainda não apresentaram suas NDCs", frisou o embaixador. "Mas praticamente todos os países estão alegando que o atraso está ocorrendo porque eles querem fazer NDCs muito sérias. Isso quer dizer o quê? Que o Acordo de Paris está funcionando. Ninguém vai se arriscar e fazer uma NDC irresponsável", declarou.

Ele disse ainda que as sinalizações recentes apontam que 101 países já estariam prestes a apresentar as suas metas. Ainda assim seria um número abaixo das expectativas. São 190 países-membros do Acordo de Paris. A princípio, as NDCs deveriam ser apresentadas em fevereiro e o novo prazo é novembro, mês da COP30.

A União Europeia sinalizou para fim de outubro apresentação de metas e a China já estaria em processo para entrega. Índia e México ainda não apresentaram também. André Corrêa do Lago participou nesta tarde de evento da Coalizão do Setor Elétrico para Descarbonização rumo à COP30, liderada pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE).

Em coletiva com jornalistas, ele reforçou que cerca de 85% dos investimentos mundiais em energias renováveis estão acontecendo nos países ricos, incluindo a China. Isso representa, na visão do embaixador, um desequilíbrio "muito grande". Sobre o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), o presidente da COP30 declarou que não há uma demora para o avanço do mecanismo.

Há algumas análises de certificadoras, por exemplo, que precisam ser feitas. O presidente disse ter recebido relatos de que o TFFF seria "base para um novo Banco de Desenvolvimento" ou "base para uma nova lógica de recursos financeiros para o mundo de desenvolvimento".

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O capítulo de Vale Tudo desta quinta-feira, 9, movimentou as redes sociais ao começar a exibir os depoimentos dos cinco suspeitos de matar Odete Roitman (Debora Bloch): César (Cauã Reymond), Celina (Malu Galli), Heleninha (Paolla Oliveira), Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Maria de Fátima (Bella Campos).

Todos eles estiveram com Odete momentos antes do crime e foram na delegacia prestar contas à polícia.

Fátima teve destaque especial no episódio. Ela jurou para Raquel (Taís Araujo) que não cometeu o crime, mas escondeu alguns fatos do delegado. O capítulo também trouxe imagens inéditas do dia do crime, entre elas Fátima no quarto de Odete.

Em entrevista à revista Variety, o diretor Guillermo del Toro, comentou a estreia de Frankenstein na 49ª Mostra de São Paulo e fez elogios contundentes ao cinema brasileiro, destacando seu "constante renascimento" no cenário internacional.

"Sempre houve uma vitalidade enorme, geração após geração de cineastas, e agora está encontrando novas vozes, novas formas de se conectar com o mundo sem perder suas raízes culturais únicas, e isso vem sendo cada vez mais reconhecido em todo o mundo", disse o cineasta mexicano.

Guillermo falou ainda que o País está "recuperando um papel - está voltando a ser protagonista na conversa global sobre cinema".

Mais nova adaptação do clássico de Mary Shelley, Frankenstein terá exibição limitada nos cinemas a partir de 23 de outubro. Produzido pela Netflix, o longa chegará ao streaming em 7 de novembro.

Pioneira do jornalismo na TV Globo, a jornalista Theresa Walcacer morreu na madrugada desta quinta-feira, 9, aos 81 anos. Ela sofria de problemas cardíacos crônicos e faleceu em sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

A jornalista mineira entrou para a TV Globo em 1971 e lá trabalhou nos principais telejornais da emissora, como o Jornal Nacional, Jornal Hoje, Jornal da Globo e Globo Repórter. Atuou também na GloboNews, como editora do Starte, programa de cultura exibido pelo canal até 2013.

Theresa participou de coberturas importantes, como a morte do líder soviético Nikita Kruschev e a da queda do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro.

Além da Globo, ela trabalhou também na TV Manchete.

Theresa atuou também no jornalismo impresso, com passagens pelas revistas Pais&Filhos e Geográfica Universal, e no Jornal do Brasil. Foi também gerente da Fundação Roberto Marinho.

Theresa era também sogra da apresentadora Poliana Abritta, que se manifestou nas redes sociais. "Theresa tinha olhar de encantamento: pela vida, pela arte, pelos afetos que costuravam seus dias", escreveu a apresentadora do Fantástico.

Em seu perfil no Instagram a jornalista Bianca Ramoneda, com quem Theresa trabalhou no programa Starte, também lembrou a colega. "Theresa Walcacer já era um mito do jornalismo com uma trajetória de peso e uma personalidade irreverente quando nos encontramos", escreveu.

A jornalista deixa dois filhos e cinco netos.