Compromisso é assegurar transição energética, diz Motta sobre PL do licenciamento ambiental

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que os parlamentares têm demonstrado compromisso com a modernização da legislação do setor energético e destacou como exemplo a aprovação da nova lei de licenciamento ambiental, chamada por governistas de "PL da Devastação".

As declarações ocorreram durante a abertura da 25ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, em São Paulo, nesta segunda-feira, 20.

Vetos

Na sua fala, Motta destacou que o Congresso Nacional deve analisar em breve os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto. A sessão conjunta do Congresso que apreciaria esses vetos estava agendada para a última quinta-feira, 16, mas foi desmarcada por falta de acordo entre o governo e os parlamentares.

"O Congresso Nacional e, em especial, a Câmara dos Deputados têm dedicado atenção constante à formulação de políticas públicas e à modernização da legislação voltada ao setor energético", disse Motta.

O deputado prosseguiu: "Trata-se de um tema de grande importância para a economia e para a sociedade brasileira, razão pela qual os parlamentares estão permanentemente empenhados em construir soluções que garantam segurança jurídica, atratividade para novos investimentos e melhores condições para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva de combustíveis no Brasil".

"O compromisso da Câmara é claro: facilitar o trabalho dos produtores, apoiar a inovação e assegurar que o Brasil siga na vanguarda da transição energética global".

Na sequência, Motta citou as aprovações de projetos como o Combustível do Futuro, o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), para então mencionar o novo licenciamento ambiental.

"Destaco ainda a aprovação da nova lei de licenciamento ambiental, que depois de longos anos, o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados, concluiu a sua aprovação. E devemos logo em breve também estar analisando os vetos que foram promovidos pelo Poder Executivo", declarou.

Em outra categoria

Patrícia Poeta comemorou seu aniversário de 49 anos no domingo, 19, e foi surpreendida pelo filho, Felipe Poeta. O filho da apresentadora está internado e tratando um problema de saúde há cerca de dois meses.

Nas redes sociais, o DJ publicou uma homenagem à mãe, cantando Parabéns a Você, enquanto a apresentadora recebe uma torta.

"Te amo, mãe. Detalhe para a importância do 4.9 e não 5.0", escreveu.

Felipe Poeta tem 23 anos de idade é fruto do antigo relacionamento da apresentadora com o jornalista Amauri Soares, diretor-geral dos Estúdios Globo.

Na sexta-feira, 17, ela se emocionou no Encontro ao falar do estado de saúde do filho. "Esse momento da minha vida, em termos pessoais, está sendo um dos mais difíceis. Há dois meses, meu filho está se tratando", disse.

Ana Maria Braga celebrou, nesta segunda-feira, 20, os 26 anos do Mais Você em uma edição marcada pela emoção e pela lembrança de Tom Veiga, intérprete de Louro José. Durante o programa, ela reviveu momentos ao lado do parceiro de longa data e chorou ao relembrar a perda do amigo, que morreu em 2020.

A homenagem exibiu trechos históricos da dupla. A apresentadora destacou o quanto a partida de Tom marcou sua trajetória profissional e pessoal. "A gente estava prestes a viver um dos momentos mais difíceis da minha vida, da vida de todo mundo aqui na equipe, na Globo... Foi quando o nosso amado Tom Veiga foi e não voltou", disse.

A apresentadora declarou ao antigo parceiro: "Quantas vezes, depois da sua partida, eu tive a sensação de que você ia comentar um assunto e, óbvio, falar uma bobagem e fazer a gente rir e chorar durante o programa. Foram mais de 5 mil edições ao seu lado, sempre fiel, amoroso e inteligente", declarou.

Além da homenagem no ar, Ana Maria usou as redes sociais para refletir sobre as mais de duas décadas de trajetória na atração matinal. Em um texto publicado no Instagram, ela celebrou a longevidade do programa e agradeceu ao público pela parceria ao longo dos anos. "Dentro de 26 anos aconteceu tanta coisa que até a palavra 'estreia' perdeu o acento. É impressionante o quanto o mundo pode mudar em um certo período de tempo", escreveu.

A apresentadora também relembrou o início da atração, em 1999. "Há 26 anos eu continuo dizendo 'bem-vindas' e 'bem-vindos' para todos vocês que me acompanham. Juntos, trocamos receitas, aprendemos, evoluímos", escreveu.

Encerrando a celebração, Ana reforçou o sentimento de gratidão e a disposição para seguir no ar. "Tem coisas que a gente faz por vontade, por ego ou por um sonho. Mas tem outras que a gente faz por vocação. E eu tenho a alegria e a honra de exercer a minha há tanto tempo. Acorda, menina! Estamos, entre aspas, apenas começando."

O Dia do Poeta, celebrado nesta segunda-feira, 20 de outubro, é um convite para mergulhar na produção recente da poesia brasileira e conhecer autores que renovam o gênero com diferentes olhares e linguagens.

A seleção reúne de nomes consagrados a novas vozes da cena literária e dos slams e a diversidade de temas e formas revela a vitalidade da poesia no País.

Entre os destaques, Fullgás, que revisita a obra de Antonio Cícero, um dos principais poetas e letristas brasileiros; Coisa Feita - Dois Preto Apaixonado na Cama, do poeta baiano Jordan, que propõe uma reflexão sobre corpo, erotismo e identidade negra, e Um Buraco Com Meu Nome, de Jarid Arraes, que reafirma a força de sua escrita voltada à experiência feminina e à resistência cotidiana.

Completando a lista estão os livros As Cidades, no qual Caetano W. Galindo transforma a geografia do Brasil em exercício de linguagem, e a antologia Amor e Fúria - Slammers que Escrevem apresenta poetas da cena da poesia falada que transformam suas vozes em manifestação política e artística.

Fullgás

A antologia Fullgás resgata a produção poética de Antonio Cicero, que morreu há um ano. O volume reúne os livros Guardar (1996), A Cidade e os Livros (2002) e Porventura (2012), além de textos inéditos, poemas esparsos e letras de música que marcaram sua trajetória, entre elas Pra Começar, Fullgás e O Último Romântico. A edição conta ainda com posfácio de Noemi Jaffe.

Editora: Companhia das Letras (240 págs.; R$ 79,90; R$ 29,90 o e-book; R$ 39,90 o audiolivro)

Coisa Feita - Dois Preto Apaixonado na Cama

No livro Coisa Feita - Dois Preto Apaixonado na Cama, o poeta, dramaturgo e compositor baiano Jordan propõe um exercício de revisão das representações culturais e literárias da masculinidade negra na tradição poética ocidental. Para isso, ele formula o conceito de poesia "HomoAfroErótica" para discutir corpo, erotismo e identidade como práticas de resistência e reconstrução simbólica.

Editora: Reformatório (124 págs.; R$ 54)

Um Buraco Com Meu Nome

No livro Um Buraco Com Meu Nome, Jarid Arraes aborda temas como o corpo feminino negro, a desigualdade e a busca por abrigo simbólico e social. Organizados em cinco partes - "Selvageria", "Fera", "Corpo Aberto", "Caverna" e "Inéditos" -, os poemas propõem reflexão sobre as condições de existência e resistência no presente. A edição é ilustrada pela própria autora.

Editora: Alfaguara (176 págs.; R$ 69,90; R$ 29,90 o e-book)

As Cidades

Em As Cidades, Caetano W. Galindo compõe um poema a partir dos 5.571 nomes de municípios brasileiros, organizados em ordem alfabética. O projeto nasce de uma proposta de "escrita não criativa", em que o autor explora a potência poética das palavras existentes e seu valor histórico e linguístico. O livro inclui também um ensaio em que Galindo comenta o processo de criação e as relações entre linguagem, geografia e representação.

Editora: Círculo de Poemas (40 págs.; R$ 47,90)

Amor e Fúria - Slammers que Escrevem

A antologia Amor e Fúria reúne poetas da cena de slam que utilizam a escrita como espaço de expressão e resistência. Os textos discutem temas sociais e políticos ligados à liberdade, diversidade, amor, desigualdade e direitos civis. Organizada por Mariana Félix e João Pinheiro, a coletânea reflete o caráter performático e coletivo da poesia falada, propondo diálogo entre criação literária e militância.

Editora: WMF Martins Fontes (128 págs.; R$ 59,90)