Americana afirma ter sido estuprada por funcionário de hotel de luxo na Avenida Paulista

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Uma americana de 57 anos afirma ter sido estuprada por um funcionário do hotel Blue Tree, que fica na Avenida Paulista, em São Paulo. O caso, que tramita em segredo de Justiça, aconteceu durante uma viagem a trabalho da vítima ao Brasil, na noite de 27 de setembro de 2024. Réu pelo crime de estupro, o funcionário do hotel, de 19 anos, alegou, por meio da defesa, ter tido relação consensual com a mulher. Em nota, a rede de hotéis disse colaborar com as investigações.

Era o último dia da americana no Brasil. Naquela noite, ela preferiu não sair com os colegas - brasileiros e americanos - da empresa. Segundo informações do inquérito policial, ao qual o Estadão teve acesso, a vítima não conseguiu pedir o jantar e um vinho pelo telefone do quarto. Ela não fala português, e quem atendeu não falava inglês.

"Fui à recepção, fiz meu pedido de serviço de quarto, e depois fui ao bar para pedir uma bebida. Como era minha última noite em São Paulo e não tinha planos de sair, pedi uma garrafa de vinho", contou a mulher, em depoimento à Polícia Civil. Com auxílio de um tradutor online, ela pediu o vinho e conversou com o funcionário do hotel.

De acordo com a versão da vítima, o rapaz perguntou se poderia levar o vinho até o quarto. Ela aceitou e disse à polícia que o pedido não lhe pareceu incomum, visto que durante a estadia outros funcionários tinham se oferecido para levar comida, bebida e bagagens até o quarto. A ida deles até o quarto foi registrada por câmeras de segurança, e as imagens constam no inquérito.

"Assim que entramos no quarto, de repente o funcionário do hotel me abraçou e me beijou enquanto eu ainda segurava a taça de vinho que havia trazido do bar. Ele se tornou muito agressivo comigo e eu lhe disse 'não' enquanto lutávamos", relatou. O inquérito aponta que o rapaz ficou no quarto por nove minutos.

Exames do Instituto Médico Legal (IML) indicaram que a vítima sofreu conjunção carnal e constataram presença de sêmen na vagina e no ânus. Ela também teve escoriações nos braços e nas pernas. Os laudos não apontaram consumo de outras drogas, além do álcool, por parte da americana.

Após o crime, ela mandou uma mensagem para um amigo da empresa - também americano e que não fala português. Na troca de mensagens com ele, a mulher disse: "o hotel me deixou aqui sozinha. Eu não consigo acreditar nisso. Eu não consigo acreditar no que aconteceu. Eu só queria ir para casa."

O amigo da vítima estava com outra brasileira, que trabalha para a mesma companhia, e que o acompanhou até o hotel na Avenida Paulista. Os dois prestaram depoimento à polícia e relataram ter encontrado a vítima no quarto do hotel, completamente abalada.

Conforme os relatos, funcionários do hotel se negaram a acionar a Polícia Militar (PM), o que foi feito pela amiga brasileira. "Os membros do staff se recusaram a prestar qualquer assistência e disse que 'não podiam chamar a polícia'", disse o amigo em depoimento. "[Quando a polícia chegou] os membros do staff continuaram tentando interferir, e a polícia os afastou", afirmou.

Após a chegada da PM, houve uma tentativa de identificação do suspeito, mas ele havia fugido do local. Durante a fase de inquérito, ele não foi localizado pela polícia. Agora réu pelo crime de estupro, ele apresentou defesa no processo. O Estadão entrou em contato com os advogados dele e aguarda retorno.

Mulher ficou 26 dias internada

Uma audiência de instrução do processo, quando o juiz ouve as partes, testemunhas e analisa provas, está marcada para janeiro de 2026.

"A gente espera que seja feita justiça pelo estupro praticado. Ela é uma jovem senhora, que está abaladíssima com o que aconteceu, e que vai levar pro resto da vida esse trauma", disse Maria Tereza Grassi Novaes, advogada da vítima.

A mulher retornou aos Estados Unidos um dia após o crime. Em depoimento, ela afirmou que precisou ficar cinco semanas afastada do trabalho, além de ter passado 26 dias em uma clínica psiquiátrica. Ela relatou ter começado a tomar remédios para ansiedade e depressão após o estupro.

Segundo a advogada, a defesa da mulher está em tratativas com a direção do hotel para que seja paga indenizações por danos morais e materiais, que podem chegar a US$ 150 mil (mais de R$ 800 mil). Caso não haja acordo extrajudicial, Maria Tereza disse que a defesa entrará com uma ação para a reparação financeira.

O que diz a direção do hotel

Em nota, a direção do hotel Blue Tree informou que "sempre tem como prioridade o bem-estar e a segurança de seus hóspedes" e que "não compactua nem compactuará com qualquer conduta imprópria eventualmente praticada nos seus empreendimentos". A rede afirmou que colabora "integralmente com qualquer apuração ou investigação".

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O filho mais velho de Marcello Novaes, Diogo Novaes, apareceu ao lado do pai, do irmão Pedro, e da ex-madrasta, Letícia Spiller, durante as gravações da tradicional vinheta de fim de ano da TV Globo, nesta terça-feira, 21. O registro chamou atenção de fãs nas redes sociais. Para a edição deste ano da vinheta, os astros da emissora carioca foram convidados a levar membros da família.

Com 30 anos, Diogo é filho de Marcello com a empresária Sheyla Beta. Os dois mantiveram um relacionamento entre 1986 e 1995, e tiveram um único filho, antes de o ator começar a namorar Spiller.

Diogo é apenas um ano mais velho que Pedro, e os dois cresceram juntos. Apesar de Letícia e Marcello estarem separados, ela mantém uma relação carinhosa com o ex-enteado.

Diogo atualmente tem mais de 50 mil seguidores em suas redes sociais, e costuma compartilhar muitas fotos e vídeos praticando surfe. Além disso, Diogo é músico e dá seus primeiros passos na atuação. O jovem é guitarrista e vocalista da banda de pop rock Fuze. Seu irmão, Pedro, é baterista do grupo. Recentemente, participou da novela Dona de Mim interpretando a versão mais nova de Jacques, personagem de seu pai, em flashbacks.

Recentemente, ao completar 30 anos, Diogo recebeu uma mensagem de felicitações de Spiller.

"Viva o nosso Diguito amor!! Você é força que acalma, alegria doce que contagia e enternece, silêncio que diz muito! Quando te conheci tão pequenininho você já ensinava tanto a todos nós… você era o anjinho que soprava no meu ouvido: 'ei, tá na hora de você ser mamãe, coragem'", escreveu a atriz.

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Em entrevista ao TMZ, o cineasta Osgood Perkins, filho de Antony Perkins, lançou duras críticas ao seriado - mesmo admitindo que não assistiu à produção.

No segundo episódio da série dirigida por Ryan Murphy e Ian Brennan, o pai de Osgood é retratado em uma cena particularmente brutal em que Alfred Hitchcock compara "o segredo" de Perkins às próprias depravações sexuais de Gein.

Perkins é retratado como um homem gay enrustido que vomita depois de fazer sexo com outro homem. Na vida real, o ator foi casado, mas nunca negou seus relacionamentos homossexuais.

Ao TMZ, Osgood disse que as plataformas de streaming fazem grandes negócios vendendo conteúdos a partir de crimes reais. Ele afirmou também que está preocupado com o fato de a cultura contemporânea estar sendo "reformulada em tempo real pelos donos do jogo" e acrescentou criticou a "netflixização da dor real".

Yhudy Lima, 14 anos, filho de Wesley Safadão e Mileide Mihaile, falou sobre a descoberta de seu tumor na cabeça pela primeira vez.

"Foi uma dor local, durante três semanas seguidas. Foi uma dor que não era de incômodo, que era só quando tocava, encostava, que parte da cabeça, aqui em cima. Cortando o cabelo começou a doer muito. E meu pai pediu para eu ir ao hospital. Lá fiz o ultrassom e viram que tinha tipo um relevo. Fui direto para o hospital com minha mãe", afirmou no podcast PodDelas.

Mileide Mihaile também estava presente no programa e explicou que o filho foi submetido a vários exames para comprovar o diagnóstico com mais profundidade.

"Ele fez um exame que é chamado PET-SCAN, que é para ver se tinha em algum outro local. Esse foi o maior tempo que passei em toda a minha vida; essas horas esperando o resultado desse exame. Dos males, o menor, era somente local."

O adolescente passou por uma cirurgia para retirar um tumor. A mãe de Yhudy afirmou que a restauração foi feita com o próprio osso da cabeça dele.

Yhudy Lima descobriu um tumor benigno no osso parietal do crânio após se queixar de fortes dores de cabeça. A operação foi realizada em setembro.

*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais