Procurador-geral do MPRJ diz que ADPF das Favelas 'é excepcional'

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O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Antônio José Campos Moreira, disse nesta quarta-feira, 29, que a ADPF 635, a "ADPF das Favelas", como está atualmente, "é excepcional", o oposto do que o governador Cláudio Castro (PL) tem dito ao tratar sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) é uma ação ajuizada no STF para evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.

Castro chamou a ADPF das Favelas de "maldita", em coletiva na terça-feira, 28, e disse que a decisão do STF dificultou a atuação das forças de segurança pública do Rio no combate à criminalidade.

"Ainda são o que nós chamamos de filhotes dessa ADPF maldita. Infelizmente um partido político Ingressou e prejudicou demais o Rio de Janeiro. Não pode o policial bem treinado atirar da plataforma, mas pode o criminoso usar um drone com bomba. São essas idiossincrasias que a gente vê e, que, infelizmente, a tentativa de politização da segurança pública arrebenta sempre no lado do policial que está lá arriscando a sua vida", afirmou.

Na contramão de Castro, o chefe do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou que, no início, a ADPF serviu como "um freio de arrumação" nas operações policiais e que, agora, após o plenário do STF analisar a ADPF em abril deste ano, ela ficou "excepcional".

"Creio que essa restrição às operações policiais tenha ocorrido num outro cenário já ultrapassado. Hoje o Supremo inverteu. O Supremo afastou a excepcionalidade para dizer o seguinte, olha, agora o que era excepcionalidade é a regra. Não há mais restrição, porque o que era a excepcionalidade hoje é considerada regra", disse Antônio José Campos.

Moraes assume ADPF das Favelas

O ministro Alexandre de Moraes assumiu temporariamente a relatoria da ação judicial sobre operações em favelas. A Corte determinou medidas ao governo do Rio de Janeiro para reduzir a letalidade policial no Estado.

Em seu primeiro despacho, Moraes pediu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), em até 24 horas, sobre manifestação apresentada pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) pedindo diligências da Corte após a operação policial no Rio de Janeiro, que resultou em 64 mortes.

85 operações por mês durante vigência da ADPF

O governo do Rio de Janeiro fez, em média, 85 operações policiais por mês em comunidades desde o início da tramitação da ADPF das Favelas STF, em junho de 2020, de acordo com um relatório do Ministério Público do Estado (MP-RJ).

Apesar das limitações impostas pela ADPF, o relatório do Ministério Público mostra que as polícias do Rio de Janeiro realizaram 5,4 mil operações em comunidades do Estado nos últimos cinco anos. O recorde foi em 2023, com 1,5 mil incursões em comunidades.

Neste ano, já foram 787 ações até o dia 15 de outubro. Em nenhum mês de 2025 as polícias fizeram menos do que 70 operações em comunidades no Rio. O mês de janeiro teve o maior número (114). O relatório não aponta a quantidade de mortes nas operações policiais.

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Virginia Fonseca virou a personagem Cruella de Vil, do filme 101 Dálmatas, nesta quarta-feira, 29, e fantasiou os filhos de dálmatas para uma festa de Halloween em Madri com Vini Jr., novo namorado da influenciadora. O jogador usou uma máscara assustadora de palhaço.

Maria Alice, 4 anos, Maria Flor, 3, e José Leonardo, de um ano, filhos da apresentadora do SBT com Zé Felipe estão na Espanha, assim como a mãe dela, Margareth Serrão.

O atleta deixou três emojis de apaixonado na sequência de fotos postadas por Virginia nas redes sociais.

O casal assumiu o namoro publicamente na última terça-feira, 28, e a postagem teve mais de 11 milhões de curtidas e cinco milhões de compartilhamentos.

O meme "Garçom, tem Pitú?" viralizou entre famosos e tomou conta das redes sociais nas últimas semanas, ganhando versões de nomes como Pabllo Vittar e Adriane Galisteu. Mas de onde surgiu a brincadeira?

Tudo começou com um vídeo da cantora Laércia Dantas, natural de São Caetano do Sul, em São Paulo, e que hoje mora no Piauí. Em suas redes, é possível ver uma série de registros nos quais ela aparece cantando forró e brega acompanhada apenas por um teclado eletrônico.

Na gravação original do meme - que já ultrapassa 25 milhões de visualizações -, ela pergunta: "Garçom, tem Pitú?". Ao ouvir uma resposta afirmativa, completa: "Meu amor andou aqui hoje?". Quando o garçom responde que não, Laércia inicia a canção Onde Anda Meu Amor, do cantor Paulynho Paixão, que morreu em 2020.

Com quase 900 mil seguidores, Laércia também se destaca por adotar introduções criativas, convidando o público a curtir a música.

Jennifer Lawrence revelou à revista The New Yorker que não gosta de assistir às suas próprias entrevistas antigas. A atriz disse que é difícil olhar para trás e rever o que ela disse no passado, especialmente na década de 2010. "Eu olho para aquelas entrevistas e aquela pessoa é tão irritante", disse a estrela.

"É, ou era, a minha personalidade genuína, mas também era um mecanismo de defesa", disse Lawrence, em resposta à ideia de que algumas pessoas achavam que ela fingia ser uma "garota descolada". "Então era um mecanismo de defesa, para simplesmente dizer: 'Eu não sou assim!'", completou.

A atriz, que hoje tem 35 anos, lembrou que chegou ao estrelato muito nova. Aos 20 e poucos anos, já estava no elenco de filmes como Jogos Vorazes e O Lado Bom da Vida, pelo qual ganhou um Oscar. Lembrou também a sua relação com a imprensa, que a deixava constantemente irritada.

Depois de dois anos longe das telonas, Lawrence volta a estrelar em um filme. Ela é uma das protagonistas de Morra, Amor, ao lado de Robert Pattinson. O filme estreia nos cinemas brasileiros no dia 20 de novembro e depois fará parte do catálogo da plataforma de streaming MUBI.