Queiroga recebe Wizard para discutir compra de vacina pelo setor privado

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, recebeu o empresário Carlos Wizard nesta sexta-feira, 26, para discutir a venda de vacinas contra covid-19 ao setor privado. A reunião não consta na agenda de Queiroga, que está "sem compromissos oficiais".

Wizard disse ao Estadão que foi pedir apoio para que o setor privado compre vacinas sem ter de doar todo o volume ao Sistema Único de Saúde (SUS). "Queiroga disse que vai fazer qualquer empenho, esforço e articulação necessários para conseguir o amparo jurídico que o setor precisa", afirmou o empresário. Ele faz parte de um consórcio de empresas interessadas em adquirir 10 milhões de imunizantes.

A proposta do grupo é doar metade das doses à rede pública, em vez de todo o lote. Wizard também lançou um abaixo-assinado para pressionar pelo aval a estas compras fora do SUS.

Segundo lei aprovada neste mês, todas as doses compradas pela iniciativa privada devem ser doadas à rede pública enquanto grupos de risco são imunizados. Depois de superada essa fase da campanha de imunização, metade ainda tem de ser entregue.

Nesta quinta-feira, 25, no entanto, a Justiça Federal no Distrito Federal concedeu liminar para permitir que todo o volume comprado fique com a iniciativa privada, mesmo sem todos do grupo prioritário terem sido vacinados na rede pública. A decisão é provisória e ainda deve ser avaliada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

Wizard disse que teve reuniões na quinta-feira, 25, para defender a compra das vacinas com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O empresário também se encontrou com os ministros Paulo Guedes (Economia), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos). O empresário Luciano Hang, dono das Lojas Havan, acompanhou as agendas de Wizard. Hang também esteve ontem na Saúde, mas foi recebido por auxiliares de Queiroga, que estava viajando.

Segundo Wizard, o ministro da Economia defendeu a compra pelo setor privado. "Ele é 100% favorável."

Ex-proprietário de escola de inglês que leva seu nome e fundador do grupo Sforza, que tem investimentos em franquias como Taco Bell Brasil e Mundo Verde, Wizard chegou a anunciar que assumiria a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, no ano passado, mas foi barrado pelo presidente Jair Bolsonaro. O empresário, porém, seguiu atuando nos bastidores da pasta no apoio a bandeiras como o uso de medicamentos sem eficácia contra a covid-19, como a cloroquina.

Wizard afirma que o grupo de empresários já abriu negociação para a compra das doses, mas não quis revelar quais marcas podem ser adquiridas. As principais farmacêuticas têm dito que não têm doses para o setor privado, prefeitos e governadores, pois toda a produção estaria comprometida com governos centrais. Em fevereiro, Wizard disse ao Estadão que "em seis meses vai ter vacina sobrando no mercado, o preço vai cair".

Wizard afirmou ainda que tanto Lira como Pacheco entenderam que a lei que obriga a entrega das doses ao SUS "não beneficia ninguém". O presidente do Senado, porém, posicionou-se na quinta-feira, 25, contra a possibilidade de empresas anteciparem a imunização de seus funcionários. Ele comentava sobre a vacinação de empresários do ramo de transportes em Minas Gerais, descumprindo o Plano Nacional de Imunização (PNI). "Não podemos admitir e tolerar que se descumpra o PNI. O entendimento do Congresso foi de que na edição da lei houvesse possibilidade de aquisição pela iniciativa privada para doação de sua integralidade para o SUS. Não se pode descumprir essa lei e essa diretriz", afirmou.

Procurado, o Ministério da Saúde não se manifestou.

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O termo "pomba suja" viralizou nas redes sociais após o participante Vinícius ter chamado João Gabriel na dinâmica do Sincerão desta segunda, 17 no BBB 25. Mais tarde, ele pediu desculpas para Renata e Eva, que pensaram que a gíria tinha sido dirigida para elas, e explicou que foi para um dos gêmeos.

Confira o momento aqui

O significado de "pomba suja", gíria da Bahia, é uma pessoa que "fala uma coisa e faz outra", alguém enrolado ou que "condena alguém por um ato e faz igual".

Alguns internautas conhecem também a gíria pelo significado de "malandro" ou "mau-caráter". Entretanto, em outros dicionários informais, "pomba suja" pode se referir a alguém "promíscuo".

A confusão sobre o significado que Vinícius utilizou na discussão foi resolvida por Aline, posteriormente. "Por mais que 'pomba suja' também não seja um elogio, que nem ordinária, também não é xingamento não", disse a sister.

Internautas debateram sobre o termo nas redes sociais: "Na minha região é malandro", disse um. "Significa alguém que não é confiável. Falso", completou outro.

O empresário Alexandre Correa usou as redes sociais, nesta segunda-feira, 17, para afirmar que pode ser preso dentro de 72 horas. Em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram, ele alegou ser alvo de mais um pedido de prisão, relacionado a questões judiciais envolvendo sua ex-esposa, a apresentadora Ana Hickmann.

Segundo Alexandre, esta seria a sexta tentativa de detenção movida por ela e seus advogados. "Infelizmente, com sanções da Justiça, eu não posso revelar o motivo, mas provavelmente vocês devem imaginar", disse o empresário sem revelar detalhes sobre o caso.

De acordo com ele, já são 17 meses sem acesso a recursos, o que o levou a "uma luta constante por sua sobrevivência e dignidade".

Acusações e críticas a Ana Hickmann

No desabafo, Alexandre lamentou a recorrência dos pedidos de prisão e afirmou que precisa "confabular a cada três meses" para evitar ser detido. O empresário também criticou Ana Hickmann, dizendo não reconhecê-la mais e classificando-a como "cruel" e "perversa".

"Eu não sei onde eu estive durante 24 anos e 8 meses, eu hoje concluo que fui casado com alguém cruel, perverso e com um nível de maldade dentro de si mesmo muito alarmante. O que chama muita atenção também é que das cinco outras intenções que a Ana teve, malsucedidas, a Justiça não tomou nenhuma providência com ela", afirmou.

A relação entre Alexandre e Ana Hickmann tem sido marcada por conflitos públicos desde a separação do casal. O empresário encerrou o vídeo pedindo orações aos seus seguidores e agradecendo o apoio recebido.

O que diz a assessoria de Ana Hickmann

Diante das declarações de Alexandre Correa, a equipe de Ana Hickmann enviou uma nota à reportagem, rebatendo as alegações do empresário. Segundo a assessoria, ele estaria tentando se vitimizar às vésperas de uma audiência na Vara da Violência Doméstica, a fim de desviar o foco da agressão cometida contra a apresentadora e manipular a opinião pública.

A nota também afirma que Alexandre omitiu informações importantes sobre o processo e estaria distorcendo o artigo 528 da Lei 13.105, que trata do cumprimento de sentença referente à pensão alimentícia. De acordo com a equipe de Ana, é inverídica a alegação de que o empresário não recebeu alimentos compensatórios.

A apresentadora optou por não se manifestar diretamente sobre o caso, respeitando o segredo de justiça que envolve o processo e seu filho menor de idade.

Após mais de um mês internado, o influenciador e missionário católico Tiba Camargos recebeu alta hospitalar na última quarta-feira, 12, e retornou para casa. O acidente ocorreu em 9 de fevereiro, quando ele bateu a cabeça em uma pedra ao pular em um rio para resgatar o filho Matias. Como consequência, perdeu os movimentos dos braços e das pernas.

A volta de Tiba foi registrada por sua mulher, Andréa Camargos, que compartilhou nas redes sociais um vídeo do momento em que ele deixou o hospital e foi recebido na casa da família, agora adaptada para suas novas necessidades. Emocionada, Déa, como é conhecida, agradeceu às orações e ao apoio recebidos.

Nova rotina e desafios da família

De acordo com Déa, desde a alta de Tiba, a rotina da família tem sido intensa. Em uma publicação no Instagram, ela descreveu o desafio diário de conciliar os cuidados com o marido, o acompanhamento de profissionais para as terapias e a atenção aos filhos. Segundo ela, os primeiros dias em casa têm exigido "paciência e resiliência, além de muita fé".

"Tiba tem alternado momentos de descanso, cansaço, crises de ansiedade, momentos de tranquilidade (as tardes têm sido os momentos mais tranquilos do dia) e muitas terapias", escreveu, pedindo que continuem rezando pela família.

Tiba e Andréa são conhecidos nas redes sociais por sua atuação no movimento pró-vida e pela defesa do homeschooling no Brasil.