Bloomberg Philanthropies anuncia US$ 100 milhões contra emissões de metano

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A Bloomberg Philanthropies anunciou hoje, 6, investimentos de US$ 100 milhões no monitoramento por satélite das emissões de metano, um gás de efeito estufa que supera em mais de 80 vezes o poder de aquecimento global do dióxido de carbono. A iniciativa apoia um sistema global de controle das emissões de metano, mudando a forma como os emissores são detectados para que sejam tomadas ações imediatas. O anúncio acontece às vésperas da COP30, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas que começa na segunda-feira, 10, em Belém (PA).

Além de Michael R. Bloomberg, fundador da Bloomberg e enviado especial da ONU para Ambição e Soluções Climáticas, participaram do lançamento autoridades da COP30, especialistas em clima e líderes globais como o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o presidente da França, Emmanuel Macron.

"O Brasil mostrou que o monitoramento por satélite pode gerar uma verdadeira responsabilização. Usamos isso para proteger a Amazônia, e agora a mesma tecnologia pode ajudar a combater as emissões de metano em todo o mundo", comentou Ana Toni, diretora executiva da COP30.

Se as emissões globais de metano forem reduzidas em 30% até 2030, o impacto é equivalente a desligar mais de 2 mil usinas de geração de energia a carvão. Descobrir onde acontecem as emissões, contudo, é um dos maiores desafios.

Com o investimento de US$ 100 milhões, o objetivo é eliminar, até 2028, mais de 22 milhões de toneladas de metano emitidas anualmente à atmosfera, o que equivale às emissões de 490 usinas a carvão ou cerca de três vezes as emissões anuais da Alemanha.

Para isso, haverá uma expansão da cobertura de satélites de rastreamento de metano. O investimento também visa fortalecer redes dedicadas ao controle das emissões do gás, de forma que, munidas de dados coletados pelos satélites, elas possam reagir mais rápido junto a empresas e reguladores para frear os emissores.

Outro objetivo é acelerar a cooperação com governos e organizações parceiras, buscando avanços no desenho e implementação de políticas públicas, em nove dos maiores emissores de metano, incluindo Austrália, Indonésia, México e Nigéria, assim como em nove estados dos Estados Unidos - entre eles, Califórnia, Texas e Pensilvânia.

Nos Estados Unidos, vários estados já utilizam dados de satélite no combate a vazamentos de metano. Empresas também usam os dados porque, além de cumprir com as regulamentações, há um incentivo financeiro. O objetivo é que mais países e estados americanos façam o mesmo. Cerca de um terço do aquecimento global se deve às emissões de metano.

Os esforços anunciados pela Bloomberg Philanthropies desde 2019 para a redução de metano chegam agora a US$ 172 milhões, o que inclui o apoio ao lançamento no ano passado do primeiro satélite construído para detectar super emissores.

"Como todos sabem, estamos ficando sem tempo. Combater o metano em todos os setores diferentes, tanto no petróleo e gás quanto na agricultura, é fundamental para o sucesso da COP30. Sentimos que precisamos avançar de maneira concreta", comentou Ana Toni, durante apresentação da iniciativa à imprensa.

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Luca Arroyo Borges, filho do cantor Lô Borges, usou o Instagram para publicar uma homenagem ao pai cinco dias após sua morte, na segunda-feira, 3. Com duas fotos ao lado do músico, o jovem escreveu um texto sobre a saudade.

"Eu te amo mais do que você é talentoso. Não tenho palavras para tudo que está acontecendo agora e vou viver minha vida inteira sentindo sua falta. O privilégio de ter Lô Borges como pai, vocês não têm ideia", escreveu.

"Perdi meu melhor amigo no seu auge, mas como meu pai sempre falou, ser fraco não é uma opção. Independente de onde você esteja, sei que você vai cuidar de mim igual você sempre fez. Você é a minha maior inspiração. Tudo o que eu queria era mais 20 anos com você. Te amo, pai, já sinto saudade. Obrigado pelo privilégio de ser seu filho", concluiu o filho de Lô Borges, que ainda agradeceu às mensagens de apoio recebidas nos últimos dias.

Lô Borges estava internado desde 19 de outubro, após uma intoxicação por medicamentos. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos. O cantor e compositor ficou conhecido por músicas como O Trem Azul e Paisagem da Janela, presentes no clássico álbum da MPB Clube da Esquina (1972).

O SBT usou inteligência artificial (IA) para recriar a voz e a imagem de Silvio Santos e Hebe Camargo em vídeo exibido durante a abertura do Teleton 2025, na última sexta-feira, 7.

O material, que tem cerca de três minutos de duração, mostra a imagem artificial dos apresentadores durante uma ligação telefônica na qual Hebe sugere o programa beneficente ao patrão. "Me diz, o que acha?", pergunta, ao que Silvio responde: "Se é para mudar vidas, o SBT abre suas portas".

O médico Renato da Costa Bonfim, fundador da AACD, também foi recriado com IA, enquanto outras personalidades, como Eliana, Ratinho, Celso Portiolli e o cantor Daniel, embaixador do Teleton, apareceram em versões do passado.

Matheus Trombino, criador do vídeo, foi entrevistado por Celso Portioli durante o programa, neste sábado, 8. Segundo ele, o conteúdo levou seis dias para ficar pronto.

"Os desafios eram conseguir restaurar poucas imagens antigas que a gente tinha, porque a AACD foi criada em 1950, e também criar as cenas de bastidor que a gente nunca viu, como a Hebe Camargo apresentando a AACD ao Silvio Santos, ou o Silvio Santos falando: 'Pode entrar no SBT'", relatou Trombino.

Eliane Giardini, que viveu Muricy em Avenida Brasil (2012), confirmou que a novela terá uma continuação. A atriz comentou o assunto durante uma palestra, em vídeo que circula nas redes sociais. No momento, o mediador do encontro mencionou que o próximo trabalho dela será com João Emanuel Carneiro, autor da trama original, e citou o título.

Ao refletir sobre o projeto, Eliane explicou que considera um remake mais simples de encarar. "O remake você já sabe que é uma história maravilhosa. No mínimo vai fazer sucesso porque as pessoas odeiam e ficam comparando, isso também é uma forma de sucesso", disse.

Já a ideia de continuar uma história que marcou época preocupa a atriz. "Quando a história é boa, é uma equação perfeita. A gente não tem o domínio sobre essa equação, ela acontece por acaso, e é muito difícil reproduzir. Por isso tenho um pouco de medo da continuação, porque você vai mexer em uma coisa que fez grande sucesso", afirmou.

Continuação de 'Avenida Brasil'

De acordo com a colunista Carla Bittencourt, do portal LeoDias, a Globo procurou o autor João Emanuel Carneiro, que teria aceitado dar continuidade à história. Os primeiros esboços do projeto já estariam em andamento.

Procurada pelo Estadão, a Globo ainda não confirmou a produção. O espaço segue aberto.

Adriana Esteves e Murilo Benício também já teriam sinalizado interesse em reviver os papéis de Carminha e Tufão. Ainda não há informações sobre o restante do elenco. A previsão é que a produção estreie em 2027.