Operação contra bebidas adulteradas fecha depósitos clandestinos e prende 3 em SP

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A Polícia Civil de São Paulo realiza nesta quinta-feira, 6, a quarta fase da operação "Parece, mas não é", contra falsificação de bebidas alcoólicas. Até o momento, nesta etapa, três pessoas foram presas em flagrante. Ações ganharam destaque após o surgimento de casos de intoxicação por metanol no País, que tiveram início no Estado de São Paulo.

"Duas pessoas foram detidas em depósitos clandestinos de garrafas de bebidas alcoólicas nos bairros Ermelino Matarazzo e Vila Cruzeiro, na zona leste da capital", disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado.

Depósitos clandestinos também foram fechados

As ações resultaram ainda na apreensão de milhares de garrafas destinadas à falsificação de bebidas destiladas, como gin, uísque e vodca, em dois locais distintos, onde também foram encontrados rótulos e embalagens diferentes de modelos originais.

Em Sertãozinho, no interior paulista, o dono de um bar foi preso por vender bebidas alcoólicas com características alteradas, incluindo cor, cheiro e volume inconsistente em garrafas lacradas.

Ao todo, são cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em endereços da capital paulista e no interior do Estado, nas cidades de Americana, Marília, Taquaritinga, Sertãozinho e Matão. Uma ordem judicial também é cumprida em Londrina, no Paraná, segundo a pasta.

A ação foi deflagrada por agentes do 42º Distrito Policial (Parque São Lucas), com apoio das delegacias de Marília, Americana e Sertãozinho e da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo. Segundo a SSP, fases anteriores da ação foram realizadas pela Polícia Civil do Estado mesmo antes do surgimento de casos de intoxicação no País.

Balanço de casos

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, ao todo, 104 notificações foram registradas até sexta-feira, 31.

O número de casos confirmados de intoxicação por metanol associados ao consumo de bebidas alcoólicas permanece em 59, e os registros em investigação passaram para 45 - um a mais em relação a atualização anterior. Outras 682 notificações foram descartadas.

A maioria dos casos confirmados está concentrada no Estado de São Paulo, que registra 46 confirmações e 9 notificações ainda em investigação. Além de São Paulo, há casos confirmados no Paraná (6), em Pernambuco (5), no Rio Grande do Sul (1) e em Mato Grosso (1).

Além de São Paulo, outros oito Estados possuem casos suspeitos desse tipo de intoxicação: Pernambuco investiga 20 notificações, Piauí (5), Paraná (4), Mato Grosso (2), Rio de Janeiro (2), Bahia (1), Mato Grosso do Sul (1) e Tocantins (1).

O número de óbitos permanece em 15, sendo 9 em São Paulo, 3 no Paraná e 3 em Pernambuco. Já os óbitos em investigação caíram para 6: São Paulo (2), Pernambuco (2), Rio de Janeiro (1) e Mato Grosso do Sul (1). Outras 40 notificações de óbitos foram descartadas.

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O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus, de 72 anos, se emocionou e também comoveu seguidores ao voltar a sambar após cinco meses afastado da dança por conta da limitação de movimentos. Ele está em tratamento para bursite trocantérica bilateral, uma doença autoimune, e também enfrenta tendinite nos glúteos.

Ele voltou a dançar ao som de Cabide, de Mart'nália. Ainda com acompanhamento, sambou sozinho e também performou em dupla. O momento foi divulgado em vídeo no Instagram.

Em entrevista ao RJTV, da Globo, ele celebrou o retorno. "Eu já estava me emocionando, tava mexido, mas não tinha a mínima ideia desse alcance", disse sobre a repercussão.

Carlinhos define a dança como seu porto seguro. "É uma válvula de escape, é meu divã, meu travesseiro, meu ombro porque a dança sempre esteve nos momentos mais difíceis da vida", destacou.

Ele contou ainda que seu quadro não tem cura, mas afirma que o tratamento - que inclui imunoterapia, musculação e fisioterapia - ajuda a frear a progressão. "Estou evoluindo. O meu amanhã já não é tão obscuro porque eu já consigo me levantar", disse.

A Escadaria das Bailarinas, espaço em Pinheiros, na zona oeste da cidade de São Paulo, revitalizado por Eduardo Kobra em 2018, passou por um novo processo de renovação. Agora, a escadaria, que une as ruas Alves Guimarães e Cardeal Arcoverde, conta com cores renovadas, iluminação cênica, acessibilidade e mobiliário urbano restaurado.

"Há sete anos, criamos esse espaço para ser mais agradável para a cidade e, portanto, restaurar esta obra é manter a história e a memória preservadas", diz o artista.

Além da manutenção artística, o espaço recebeu melhorias estruturais e paisagísticas. No momento, degraus e bancos foram restaurados e uma nova iluminação cênica foi colocada para valorizar o conjunto da obra também à noite.

O projeto foi conduzido pela incorporadora Munir Abbud em parceria com a construtora e incorporadora SKR, e contou com apoio do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). O próprio Kobra acompanhou a restauração, a recuperação das cores e brilho originais e criou um novo design cromático para os degraus, garantindo mais resistência diante do fluxo intenso de pedestres e turistas.

Para o futuro, os criadores planejam a instalação de um elevador no subsolo, com acesso a partir da Rua Cardeal Arcoverde. "De forma que pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso a lojas, restaurantes e cafés em todos os andares", conta Jota Abbud, sócio-diretor da Munir Abbud.

Quem já conhecia o lugar, no entanto, percebeu uma mudança impactante no espaço que antes da obra era popularmente conhecido como Escadão da Alves Guimarães. A icônica bailarina da escada - a primeira pintada pelo artista, conforme mostrou matéria do Estadão da época - não está mais lá. De acordo com os criadores do projeto, o motivo foi a alta degradação que o tempo e a chuva traziam à obra.

Antigamente eram seis bailarinas e agora o espaço retrata apenas quatro - duas delas inspiradas em integrantes do Ballet Paraisópolis.

Com a restauração, é esperado que a escadaria retorne ao radar como um dos cenários mais clicados de Pinheiros.

O músico porto-riquenho Bad Bunny se tornou o primeiro artista cantando em espanhol a ser indicado ao Grammy nas três principais categorias da principal premiação da indústria fonográfica nos Estados Unidos.

Bad Bunny está concorrendo ao Grammy com o seu sexto álbum de estúdio, Debí Tirar Más Fotos, nas categorias Melhor Álbum, Melhor Gravação e Melhor Canção. Além dessas três categorias principais, Bad Bunny concorre também em Melhor Álbum de Música Urbana, Melhor Performance de Música Global e Melhor Capa de Álbum, uma categoria nova.

Lançado em janeiro deste ano, Debí Tirar Más Fotos é uma homenagem à cultura porto-riquenha, combinando reggaeton com elementos tradicionais da cultura local. Nas músicas do álbum, Bad Bunny aborda temas como gentrificação, perda de identidade e questões políticas da ilha. As letras transitam entre celebração, sensualidade e resistência.

Com o álbum, Bad Bunny alcançou o topo da Billboard 200, ranking das músicas mais executadas nos Estados Unidos.

O rapper Kendrick Lamar lidera a lista de indicações, com nove no total. Lady Gaga aparece em segundo lugar, com sete.

A cerimônia está marcada para o dia 1º de fevereiro, em Los Angeles.