Quem é o bilionário australiano que anunciou investimento no fundo de florestas do Lula?

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Fundador da mineradora Fortescue, o australiano Andrew Forrest anunciou na sexta-feira, 7, que investirá US$ 10 milhões, via sua fundação Minderoo, no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) - um mecanismo criado pelo governo Lula para gerar recursos para pagar quem protege as florestas essenciais para conter o aquecimento global.

Além de fundador, Forrest é presidente do conselho da empresa e um filantropo comprometido em "acabar com o uso do combustível fóssil, acelerar a transição para a energia verde e enfrentar desafios globais urgentes", de acordo com o site da empresa.

Criada em 2003, a Fortescue trabalha com minério de ferro, tem três unidades de mineração, opera 760 km de ferrovias e oito navios cargueiros. A companhia - que teve um lucro líquido após impostos de US$ 3,4 bilhões no ano financeiro de 2025 - tem projetos na África e na América Latina, além da Austrália.

Nos últimos anos, a Fortescue tem apostado em empreendimentos de descarbonização da economia, sobretudo em hidrogênio verde. Recentemente, porém, anunciou ter desistido de instalar usinas nos EUA e na Austrália.

A empresa tem um projeto para construir uma unidade de hidrogênio verde de R$ 25 bilhões no porto do Pecém, no Ceará. Ela já conseguiu a licença ambiental prévia para instalação da usina, mas a decisão final de investimento ainda não saiu.

Em nota enviada ao Estadão em agosto, a Fortescue afirmou que o Brasil continuava no seu "portfólio de desenvolvimento, com características estruturais competitivas"."Nosso compromisso com a descarbonização, com o hidrogênio verde e com a construção de uma cadeia de metais verdes sustentável segue sendo considerado um foco relevante para a empresa."

A fundação de Forrest que fez o investimento no TFFF é a maior instituição filantrópica da Austrália, sustentada por um patrimônio de US$ 9 bilhões, de acordo com o site da Fortescue. Ela atua em áreas como combate à poluição por plásticos, democratização e segurança da inteligência artificial, ajuda humanitária em zonas de conflito, incluindo Ucrânia e Oriente Médio, defesa dos direitos humanos e igualdade de gênero.

O empresário é doutor em ecologia marinha e também detém o Tattarang, maior grupo de investimento privado da Austrália, ainda de acordo com a página da mineradora na internet. "Dr. Forrest investe em setores críticos para a resiliência e prosperidade nacional, incluindo energia renovável, metais para baterias, construção naval de alto desempenho, marcas icônicas australianas, tecnologia médica, agroalimentar e imobiliário", diz o site. "O grupo é guiado pelo princípio de usar o capital apenas como uma força para o bem."

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O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus, de 72 anos, se emocionou e também comoveu seguidores ao voltar a sambar após cinco meses afastado da dança por conta da limitação de movimentos. Ele está em tratamento para bursite trocantérica bilateral, uma doença autoimune, e também enfrenta tendinite nos glúteos.

Ele voltou a dançar ao som de Cabide, de Mart'nália. Ainda com acompanhamento, sambou sozinho e também performou em dupla. O momento foi divulgado em vídeo no Instagram.

Em entrevista ao RJTV, da Globo, ele celebrou o retorno. "Eu já estava me emocionando, tava mexido, mas não tinha a mínima ideia desse alcance", disse sobre a repercussão.

Carlinhos define a dança como seu porto seguro. "É uma válvula de escape, é meu divã, meu travesseiro, meu ombro porque a dança sempre esteve nos momentos mais difíceis da vida", destacou.

Ele contou ainda que seu quadro não tem cura, mas afirma que o tratamento - que inclui imunoterapia, musculação e fisioterapia - ajuda a frear a progressão. "Estou evoluindo. O meu amanhã já não é tão obscuro porque eu já consigo me levantar", disse.

A Escadaria das Bailarinas, espaço em Pinheiros, na zona oeste da cidade de São Paulo, revitalizado por Eduardo Kobra em 2018, passou por um novo processo de renovação. Agora, a escadaria, que une as ruas Alves Guimarães e Cardeal Arcoverde, conta com cores renovadas, iluminação cênica, acessibilidade e mobiliário urbano restaurado.

"Há sete anos, criamos esse espaço para ser mais agradável para a cidade e, portanto, restaurar esta obra é manter a história e a memória preservadas", diz o artista.

Além da manutenção artística, o espaço recebeu melhorias estruturais e paisagísticas. No momento, degraus e bancos foram restaurados e uma nova iluminação cênica foi colocada para valorizar o conjunto da obra também à noite.

O projeto foi conduzido pela incorporadora Munir Abbud em parceria com a construtora e incorporadora SKR, e contou com apoio do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). O próprio Kobra acompanhou a restauração, a recuperação das cores e brilho originais e criou um novo design cromático para os degraus, garantindo mais resistência diante do fluxo intenso de pedestres e turistas.

Para o futuro, os criadores planejam a instalação de um elevador no subsolo, com acesso a partir da Rua Cardeal Arcoverde. "De forma que pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso a lojas, restaurantes e cafés em todos os andares", conta Jota Abbud, sócio-diretor da Munir Abbud.

Quem já conhecia o lugar, no entanto, percebeu uma mudança impactante no espaço que antes da obra era popularmente conhecido como Escadão da Alves Guimarães. A icônica bailarina da escada - a primeira pintada pelo artista, conforme mostrou matéria do Estadão da época - não está mais lá. De acordo com os criadores do projeto, o motivo foi a alta degradação que o tempo e a chuva traziam à obra.

Antigamente eram seis bailarinas e agora o espaço retrata apenas quatro - duas delas inspiradas em integrantes do Ballet Paraisópolis.

Com a restauração, é esperado que a escadaria retorne ao radar como um dos cenários mais clicados de Pinheiros.

O músico porto-riquenho Bad Bunny se tornou o primeiro artista cantando em espanhol a ser indicado ao Grammy nas três principais categorias da principal premiação da indústria fonográfica nos Estados Unidos.

Bad Bunny está concorrendo ao Grammy com o seu sexto álbum de estúdio, Debí Tirar Más Fotos, nas categorias Melhor Álbum, Melhor Gravação e Melhor Canção. Além dessas três categorias principais, Bad Bunny concorre também em Melhor Álbum de Música Urbana, Melhor Performance de Música Global e Melhor Capa de Álbum, uma categoria nova.

Lançado em janeiro deste ano, Debí Tirar Más Fotos é uma homenagem à cultura porto-riquenha, combinando reggaeton com elementos tradicionais da cultura local. Nas músicas do álbum, Bad Bunny aborda temas como gentrificação, perda de identidade e questões políticas da ilha. As letras transitam entre celebração, sensualidade e resistência.

Com o álbum, Bad Bunny alcançou o topo da Billboard 200, ranking das músicas mais executadas nos Estados Unidos.

O rapper Kendrick Lamar lidera a lista de indicações, com nove no total. Lady Gaga aparece em segundo lugar, com sete.

A cerimônia está marcada para o dia 1º de fevereiro, em Los Angeles.