Chuvas que avançaram do Paraná causam estragos em cidades paulistas

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A cidade de Taquarituba, no interior de São Paulo, amanheceu com rastros das fortes chuvas que atingiram o município na madrugada deste sábado, 8. De acordo com a Defesa Civil, aproximadamente 20 árvores caíram sobre via pública em decorrência da tempestade e das rajadas de vento que chegaram ao município por volta das 1h30.

A queda das árvores também provocou a interrupção no fornecimento de energia elétrica em vários pontos da cidade.

Na noite anterior, a cidade de Getulina (SP) já sofria os efeitos do fenômeno. Segundo a Defesa Civil, duas árvores caíram sobre a via pública, atingindo a fiação elétrica na Rodovia Presidente João Goulart (BR-153) e na Rodovia Maximiliano Biondo Mengato.

A situação provocou a suspensão no fornecimento de energia elétrica. Segundo o boletim publicado nesta manhã, as chuvas chegaram à cidade por volta das 21h30 do dia 7 de novembro.

Em ambos os casos, não houve registros de pessoas feridas, desabrigadas ou desalojadas. As concessionárias locais estão trabalhando para restabelecer o serviço de energia e a Defesa Civil mobilizou equipes para remover as árvores e realizar a limpeza das vias.

Rajadas de vento e quedas de árvores em São Paulo

Até o momento, as maiores rajadas de vento que seguiram as chuvas em São Paulo foram registradas em São José dos Campos (109 km/h), Ourinhos (93 km/h) e na capital paulista (80 km/h).

O Corpo de Bombeiros registrou 24 chamados de quedas de árvores para a Capital e Região Metropolitana.

A Defesa Civil montou um gabinete de crise para atender às ocorrências relacionadas às tempestades e mobilizou instituições como o Corpo de Bombeiros, ARSESP, ARTESP, Fundo Social, SP Águas, Sabesp e concessionárias de energia e gás reunidas no Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil estadual.

A recomendação do órgão é que a população evite transitar durante a chuva e procure abrigo. Deve-se evitar estacionar ao lado de árvores e estruturas metálicas frágeis.

Ciclone extratropical deixa País em alerta

Desde quinta-feira, 6, a Defesa Civil do Estado de São Paulo alerta para os riscos do ciclone extratropical, seguido por uma frente fria, começou a se formar sobre o Sul do Brasil na sexta-feira, 7.

O ciclone e a frente fria começaram a se formar a partir de uma área de baixa pressão atmosférica e ganhou força entre o Norte da Argentina e o Paraguai durante a tarde e a noite de quinta, 6.

Os Estados do Sul do País são os mais afetados, mas o fenômeno também deve causar um sábado de tempo instável em São Paulo.

Segundo a Defesa Civil, as rajadas podem chegar a 110 km/h na região de Itapeva, Vale do Ribeira e na Baixada Santista; e a até 115 km/h no litoral norte.

Outras regiões com risco são Presidente Prudente, Marília, Araçatuba, São José do Rio Preto, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, Bauru e Araraquara. Nestas regiões, as rajadas de vento podem variar de 95 km/h a 100 km/h.

A expectativa é que no domingo, 9, o ciclone e a frente fria já estejam no mar.

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O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus, de 72 anos, se emocionou e também comoveu seguidores ao voltar a sambar após cinco meses afastado da dança por conta da limitação de movimentos. Ele está em tratamento para bursite trocantérica bilateral, uma doença autoimune, e também enfrenta tendinite nos glúteos.

Ele voltou a dançar ao som de Cabide, de Mart'nália. Ainda com acompanhamento, sambou sozinho e também performou em dupla. O momento foi divulgado em vídeo no Instagram.

Em entrevista ao RJTV, da Globo, ele celebrou o retorno. "Eu já estava me emocionando, tava mexido, mas não tinha a mínima ideia desse alcance", disse sobre a repercussão.

Carlinhos define a dança como seu porto seguro. "É uma válvula de escape, é meu divã, meu travesseiro, meu ombro porque a dança sempre esteve nos momentos mais difíceis da vida", destacou.

Ele contou ainda que seu quadro não tem cura, mas afirma que o tratamento - que inclui imunoterapia, musculação e fisioterapia - ajuda a frear a progressão. "Estou evoluindo. O meu amanhã já não é tão obscuro porque eu já consigo me levantar", disse.

A Escadaria das Bailarinas, espaço em Pinheiros, na zona oeste da cidade de São Paulo, revitalizado por Eduardo Kobra em 2018, passou por um novo processo de renovação. Agora, a escadaria, que une as ruas Alves Guimarães e Cardeal Arcoverde, conta com cores renovadas, iluminação cênica, acessibilidade e mobiliário urbano restaurado.

"Há sete anos, criamos esse espaço para ser mais agradável para a cidade e, portanto, restaurar esta obra é manter a história e a memória preservadas", diz o artista.

Além da manutenção artística, o espaço recebeu melhorias estruturais e paisagísticas. No momento, degraus e bancos foram restaurados e uma nova iluminação cênica foi colocada para valorizar o conjunto da obra também à noite.

O projeto foi conduzido pela incorporadora Munir Abbud em parceria com a construtora e incorporadora SKR, e contou com apoio do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). O próprio Kobra acompanhou a restauração, a recuperação das cores e brilho originais e criou um novo design cromático para os degraus, garantindo mais resistência diante do fluxo intenso de pedestres e turistas.

Para o futuro, os criadores planejam a instalação de um elevador no subsolo, com acesso a partir da Rua Cardeal Arcoverde. "De forma que pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso a lojas, restaurantes e cafés em todos os andares", conta Jota Abbud, sócio-diretor da Munir Abbud.

Quem já conhecia o lugar, no entanto, percebeu uma mudança impactante no espaço que antes da obra era popularmente conhecido como Escadão da Alves Guimarães. A icônica bailarina da escada - a primeira pintada pelo artista, conforme mostrou matéria do Estadão da época - não está mais lá. De acordo com os criadores do projeto, o motivo foi a alta degradação que o tempo e a chuva traziam à obra.

Antigamente eram seis bailarinas e agora o espaço retrata apenas quatro - duas delas inspiradas em integrantes do Ballet Paraisópolis.

Com a restauração, é esperado que a escadaria retorne ao radar como um dos cenários mais clicados de Pinheiros.

O músico porto-riquenho Bad Bunny se tornou o primeiro artista cantando em espanhol a ser indicado ao Grammy nas três principais categorias da principal premiação da indústria fonográfica nos Estados Unidos.

Bad Bunny está concorrendo ao Grammy com o seu sexto álbum de estúdio, Debí Tirar Más Fotos, nas categorias Melhor Álbum, Melhor Gravação e Melhor Canção. Além dessas três categorias principais, Bad Bunny concorre também em Melhor Álbum de Música Urbana, Melhor Performance de Música Global e Melhor Capa de Álbum, uma categoria nova.

Lançado em janeiro deste ano, Debí Tirar Más Fotos é uma homenagem à cultura porto-riquenha, combinando reggaeton com elementos tradicionais da cultura local. Nas músicas do álbum, Bad Bunny aborda temas como gentrificação, perda de identidade e questões políticas da ilha. As letras transitam entre celebração, sensualidade e resistência.

Com o álbum, Bad Bunny alcançou o topo da Billboard 200, ranking das músicas mais executadas nos Estados Unidos.

O rapper Kendrick Lamar lidera a lista de indicações, com nove no total. Lady Gaga aparece em segundo lugar, com sete.

A cerimônia está marcada para o dia 1º de fevereiro, em Los Angeles.