País pode ter no fim de maio mesmo número de mortes por covid registrado em 2020

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Se o Brasil mantiver a média diária de mortes por covid-19 das últimas semanas, chegará em 24 de maio a 195 mil óbitos - o mesmo número que registrou em 2020. Assim, o número de falecimentos pela doença dobrará em menos de cinco meses, em comparação com o ano anterior. A informação consta de nota técnica do Instituto de Estudos e Pesquisas em Saúde (IEPS) e mostra a velocidade com que a epidemia se alastra pelo País.

Assinada pelas pesquisadoras Beatriz Rache e Márcia Castro, a nota analisa os óbitos nos Estados e capitais e comprova a forte aceleração da pandemia nas semanas recentes no País. Até 27 de março, os números do ano passado já tinham sido ultrapassados no Amazonas, em Rondônia, no Rio Grande do Sul e no Paraná. Em meados de 2021, 14 estados já terão alcançado suas cifras de 2020. Em São Paulo, esse momento deve acontecer em 9 de junho.

Segundo as pesquisadoras, há vários motivos para a lentidão no ritmo da vacinação. Entre eles, os principais são as baixas quantidades de insumos, a falha na coordenação federal do Plano Nacional de Imunização (PNI), a falta de apoio às medidas locais de distanciamento social e o surgimento de novas variantes do vírus.

"Nosso objetivo não era discutir as causas, mas documentar essa aceleração", explicou a pesquisadora do IEPS Beatriz Rache.

A nota sustenta que "configura-se um quadro de crise sanitária de extrema gravidade, levando ao colapso simultâneo do sistema de saúde em diferentes regiões do País". As especialistas ponderam que, diante da falta de leitos e do esgotamento de recursos como oxigênio e remédios, um "lockdown imediato" se faz necessário.

"Estava fazendo outro trabalho e, quando comecei a comparar os números de óbitos por covid no ano passado com os deste ano, percebi que já estavam próximos", explicou Márcia Castro, professora de demografia e coordenadora do Departamento de Saúde Global da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard. "Resolvemos fazer essa nota para chamar a atenção para esse crescimento rápido."

A pesquisadora falou da chance de combater a pandemia, perdida no ano passado. "Quando os números começaram a cair (pouco antes do fim do ano passado), era a segunda chance que o Brasil teria para fazer o que não fez lá no começo", disse Márcia. "Mas não aconteceu nada. Aí vieram as festas de fim de ano, as pessoas que achavam que a pandemia já estava acabando, aquelas outras que estavam tomando coisas que não servem para nada e se julgavam protegidos. Enfim, foi a tempestade perfeita."

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A defesa do rapper Sean Combs, conhecido como P. Diddy, fez um pedido, neste domingo, 23, para que as provas obtidas por mandados de busca nas propriedades do cantor sejam anuladas. A informação foi confirmada pela revista Deadline nesta segunda, 24.

O pedido vem antes do julgamento de Diddy, marcado para maio. Preso em setembro do ano passado, o rapper é acusado de crimes como agressão, tráfico sexual e abuso. Ele pode enfrentar prisão perpétua.

Os advogados do artista alegam que as provas contra o rapper foram obtidas por mandados de busca "inconstitucionalmente amplos". "Com base na teoria de que toda a vida do Sr. Combs foi um empreendimento criminoso, o governo buscou autoridade praticamente ilimitada para apreender qualquer evidência relacionada a esse 'empreendimento'", diz um trecho do documento assinado pela defesa de Diddy.

Considerado um magnata do hip-hop, Sean Combs é um dos grandes nomes da indústria fonográfica americana. Uma série de acusações contra o rapper veio à tona depois da repercussão do caso.

Promotores federais alegam que ele abusou sexualmente de mulheres e as forçou a participar de festas sexuais movidas a drogas, usando ameaças e violência. Diddy, no entanto, se declara inocente.

Aline e Diogo protagonizaram uma discussão na tarde desta segunda-feira, 24. Tudo começou quando a policial militar se incomodou com a quantidade reduzida de lentilha no Big Brother Brasil 25.

Os dois estão na Xepa, na qual existe uma divisão de comida por participante do grupo. A sister não gostou de perceber que o ator possui mais feijão que ela. O almoço, que gerou o desentendimento, foi preparado por Diogo e sua mãe, Vilma.

A baiana explicou que o feijão é um dos alimentos mais consumidos pelos confinados, e que por essa razão, acaba sobrando em todas as refeições. Como solução, ela sugeriu preparar uma panela maior de lentilha, iniciativa que não foi tomada por Diogo.

Após a alegação, ela explicou ao ator que o comentário não foi direcionado a ele e sua mãe, mas para todos da casa. "A lentilha é tão importante quanto, porque o feijão as pessoas estão se esquivando de comer. Tanto que, eu falei para você, cozinha o feijão, porque eu sei que vai ter gente que vai pegar mesmo não querendo comer tanto. Imagina se não tivesse cozinhado o feijão?", questionou.

Diogo não acreditou na fala da policial e sugeriu: "Então vamos fazer uma reunião e falar: vamos fazer mais lentilha." A resposta de Aline foi afirmar que a discussão não era sobre o preparo de lentilha, mas sim sobre a distribuição do alimento.

O brother não gostou da fala da policial militar e rebateu. "Quem cozinha, sabe que o caldo seca. A lentilha, até coloquei em uma panela maior para ficar com mais caldo, mas como ficou tempo parado ali, absorvendo a água e secou um pouco. Mas a quantidade que foi feita é a mesma! Você não cozinha, você não tem propriedade para falar sobre isso. Não tem, Aline! Quem cozinha sou eu, minha mãe, Camilla..."

Após quase uma hora de discussão, os dois encerraram a conversa e Diogo afirmou estar sem paciência para a briga.

No dia 13 de setembro deste ano, a cantora Mariah Carey fará uma apresentação musical no evento Amazônia Para Sempre, que ocorre em Belém, no Pará. Quem também se apresentará no festival é a vocalista Joelma, que aproveitou a ocasião para convidar a norte-americana para tomar um tacacá.

"Hi, Mariah! Bora tomar um tacacá?", escreveu a brasileira em seu perfil no Instagram neste domingo, 23. No mesmo dia, Mariah Carey havia dado uma entrevista para o Fantástico e, durante a conversa, arriscou falar a frase "eu vou tomar um tacacá" em português.

O prato, um caldo típico da região amazônica, é citado em uma das músicas mais populares da ex-integrante do Calypso, Voando Pro Pará. Nos últimos anos, a canção viralizou nas redes sociais e voltou a figurar entre as músicas mais populares do País.

Além de Mariah Carey e Joelma, outras artistas como Gaby Amarantos, Dona Odete e Zaynara também farão parte do festival. O evento é organizado pela Rock World, empresa responsável pelo Rock in Rio e o The Town, e busca celebrar a flora e fauna amazônica. Em novembro, Belém recebe a COP 30.

"Oi, Mariah! Eu sou a Joelma, quero te dizer que estou muito feliz de te receber aqui no nosso Brasil. E, principalmente, na nossa grande e amada Belém do Pará", afirmou Joelma em um vídeo postado no Instagram.

"Agora, me conta uma coisa... você já conhece a nossa música brasileira? Se você já conhece, me conta aí, o que te marcou na nossa cultura musical? Eu estou muito animada e ansiosa para esse encontro especial! Nos vemos nesse grande evento, nesse palco incrível", convidou a cantora brasileira.