A invenção de uma máquina de oxigênio

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Um respirador artificial autônomo, de cerca de 80 por 40 centímetros e 1 metro de altura, pode suprir uma das lacunas existentes hoje no enfrentamento da covid-19: o abastecimento de oxigênio a pacientes. A máquina, cujo projeto já foi aprovado na Fapesp, está em desenvolvimento nos laboratórios do Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), pela equipe do professor Germano Tremiliosi Filho, do Departamento de Físico-Química. "Ligando o aparelho na tomada, você vai respirar com o oxigênio que o equipamento produzir. É importante a gente desenvolver alternativas", afirma Tremiliosi ao Estadão. "Você só abastecerá a máquina com água. Essa água será transformada em oxigênio. A água sofrerá uma eletrólise, vai se dividir em oxigênio e hidrogênio. O oxigênio vai ser purificado no sistema. Por eletrólise, o oxigênio é bem puro, não tem (elementos) particulados."

Para ser produzida em escala industrial, no entanto, essa máquina autônoma deverá ser submetida a etapas burocráticas empresariais que levam de seis a oito meses. "Precisamos abrir uma empresa", afirma o inventor. O restante está pronto. "Funciona", diz ele.

O novo equipamento poderia auxiliar no suprimento de oxigênio em comunidades isoladas, pois uma das dificuldades de logística no transporte ocorre porque os cilindros com o insumo são muito pesados - as paredes de aço são muito espessas para conter a pressão do gás. Para o pneumologista Paulo Feitosa, da Comissão Científica de Doença Pulmonar Avançada da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a ideia é ótima. "É um ventilador que faz as duas coisas ao mesmo tempo: além de produzir o oxigênio, ventila. É de grande valia."

Ele diz que a natureza oferece no ar 21% de oxigênio e 78% de nitrogênio. "Produzir oxigênio significa filtrar." Processo. Em material distribuído pelo Conselho Federal de Química, Tremiliosi Filho detalhou o processo de obtenção do oxigênio.

Segundo ele, o processo tem início abaixando a temperatura do ar a menos 200 graus Celsius. Depois, esse ar líquido vai sendo aquecido lentamente. "Como o oxigênio, o argônio e o nitrogênio têm pontos de ebulição diferentes, eles vão sendo liberados em diferentes etapas durante o aquecimento", explica o pesquisador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O comediante Fabio Porchat e sua namorada, a também humorista Priscila Castello Branco, posaram nus para uma foto durante uma viagem nesta segunda-feira, 3. No Instagram do apresentador, o casal compartilhou o momento em uma praia paradisíaca.

"Nossa fantasia do carnaval: Adão e Eva no Paraíso!", escreveu Porchat. Na publicação os dois aparecem pelados, mas as regiões genitais de ambos estão cobertas por conchas brancas.

Na mesma publicação, Porchat também aproveitou para celebrar a vitória brasileira no Oscar. "O Oscar é nosso!", escreveu, ilustrando a comemoração com uma foto sua nadando na praia.

Neste domingo, 2, o Brasil conquistou o primeiro Oscar de sua história. O longa Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, faturou o prêmio de Melhor Filme Internacional. A obra ainda concorria nas categorias de Melhor Filme e Melhor Atriz, mas acabou sendo preterida por Anora.

O longa Anora foi o grande vencedor do Oscar 2025, faturando cinco estatuetas na noite deste domingo, 2 - Melhor Filme, Melhor Atriz, Melhor Diretor, Melhor Edição e Melhor Roteiro Original.

Na trama, A jovem stripper Anora (Mikey Madison) conhece o filho de um oligarca russo e engata um improvável romance. Após um casamento impulsivo em Los Angeles (EUA), a família de Ivan Zakharov (Mark Eydelshteyn) retorna para os Estados Unidos com um único objetivo - anular a união entre o casal.

O filme de Sean Baker, que escreveu, dirigiu e editou a obra, é um conto de fadas às avessas. O longa, que também ganhou a Palma de Ouro em Cannes, subverte a história da Cinderela para falar sobre as falhas do Sonho Americano.

A produção está em cartaz nos cinemas brasileiros desde 23 de janeiro deste ano e, após as vitórias no Oscar, deve permanecer por mais algumas semanas. Ainda não há uma data prevista para a chegada do filme aos serviços de streaming.

Bruna Marquezine surpreendeu os brasileiros ao marcar presença no Oscar 2025, na noite de domingo, 2. A atriz, que estrelou Besouro Azul, revelou em entrevista à TNT e Max que foi convidada diretamente pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, organizadora da cerimônia.

O Brasil teve um momento histórico na premiação com Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, que levou o prêmio de Melhor Filme Internacional, trazendo o primeiro Oscar brasileiro.

Nesta segunda-feira, 3, Bruna compartilhou fotos da noite especial e celebrou o reconhecimento do cinema brasileiro. "Sorriam! Nós vamos sorrir!", escreveu a atriz, fazendo menção a uma fala marcante de Eunice Paiva no filme.

Marquezine ainda destacou a emoção de estar no evento e ver o Brasil conquistar seu primeiro Oscar. "Estar cercada por pessoas que me inspiram profundamente e ver meu País, nossa cultura, nossas histórias e artistas receberem o reconhecimento que merecem encheu meu coração de gratidão, amor e esperança", declarou.

Além de agradecer à Academia pelo convite, a atriz também fez um elogio especial à estilista Donatella Versace e à equipe da grife, responsáveis por seu vestido para a ocasião. "Obrigada por fazerem meu vestido dos sonhos. A peça mais linda que já usei."

Bruna ainda parabenizou a equipe do filme, incluindo Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello, reforçando o orgulho pela conquista brasileira. "A vida presta!", concluiu a atriz em sua publicação, repetindo frase dita por Fernanda Torres.