Ocupação de UTIs para covid em SP fica abaixo de 90% pela 1ª vez em 22 dias

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O índice de ocupação de leitos covid-19 no Estado de São Paulo ficou abaixo de 90% pela primeira vez em 22 dias, informou nesta quarta-feira, 7, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn durante coletiva de imprensa.

O Estado tem hoje 89,8% das vagas de terapia intensiva ocupadas, com 12.941 pacientes com covid-19 hospitalizados. Nos leitos de enfermaria, são mais 16.171 doentes, totalizando 29.112 pessoas internadas com a doença.

Segundo dados da Fundação Seade, o índice recorde de ocupação ocorreu no dia 1º de abril, quando a taxa ficou em 92,61% e o número de internados passou de 13 mil. Na Grande São Paulo, a ocupação dos leitos de terapia intensiva está em 89%, de acordo com os dados apresentados por Gorinchteyn.

O secretário afirmou que, embora os números ainda sejam altos, já apontam o reflexo das restrições adotadas pelo governo paulista nas últimas semanas pela adoção da fase emergencial, que mantém apenas serviços essenciais abertos. "Esses dados reforçam que as medidas restritivas tiveram um significado muito importante", afirmou o secretário.

Ele apresentou ainda dados que mostram a redução de 2,4% nos casos e 5,4% nas internações entre as semanas epidemiológicas 12 (21/2 a 27/2) e 13 (28/3 a 3/4). Os óbitos, no entanto, seguem em alta, com crescimento de 15,5% no período.

Tradicionalmente, as mortes são as últimas a diminuir por causa do tempo de evolução da doença, ou seja, as mortes de hoje são referentes a infecções que ocorreram semanas atrás. "A gente sabe que essas mortes vão cair mais tardiamente", ressaltou Gorinchteyn.

Desde o início da pandemia, o Estado de São Paulo acumula 2.576.362 casos de infecção pelo coronavírus e 79.443 óbitos pela doença. O índice de isolamento no Estado está em 43%, segundo o governo paulista.

Extensão da fase emergencial é provável, diz coordenador do centro de contingência

O coordenador do centro de contingência do coronavírus, Paulo Menezes, sinalizou na coletiva de imprensa que o comitê, formado por especialistas na área da saúde, deverá recomendar a extensão da fase emergencial no Estado, em vigor desde 15 de março e que deveria ir pelo menos até o próximo dia 11 (domingo).

"Estamos discutindo a necessidade de extensão da fase emergencial. Isso vai ser feito até sexta-feira. É bem provável que nós continuemos com níveis de restrição que nós temos hoje por mais algum tempo, mas vamos aguardar os próximos dias", destacou Menezes.

Questionado se aceitaria a recomendação da extensão, o governador João Doria afirmou que "obedece a ciência".

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Marcelo Rubens Paiva, autor de Ainda Estou Aqui, irá lançar um novo livro, chamado o novo agora. A obra será publicada pela editora Alfaguara, selo da Companhia das Letras, em 22 de abril, e já está em pré-venda.

O novo livro aborda os anos mais recentes da vida de Marcelo, falando sobre o nascimento de seus filhos, crise em seu casamento, a pandemia e alguns de seus projetos profissionais.

Esse será o terceiro volume da saga autobiográfica de Marcelo Rubens Paiva. O primeiro livro é Feliz Ano Velho, lançado em 1982, em que o autor relata como se tornou tetraplégico ainda jovem. Em 2015, ele publicou Ainda Estou Aqui, que conta a história de sua mãe, Eunice Paiva, e como ela lidou com o desaparecimento de Rubens Paiva, seu marido, durante a ditadura militar.

A sinopse de O novo agora revela que o livro começa em 2014, quando ele se tornou pai pela primeira vez e sua vida mudou rapidamente. Com escrita alternando entre o presente e o passado, ele tenta resgatar lições e registros deixados por seus pais para educar seus filhos.

Após alguns anos, ele se sente boicotado pelo governo de direita no Brasil e tem que lidar com seus projetos sendo cancelados. Em 2020, o escritor se encontra em isolamento social, com duas crianças para cuidar e uma família em crise para administrar.

Leia a sinopse

Escritor, pai depois dos cinquenta anos, cadeirante e considerado inimigo pelo governo vigente: assim Marcelo Rubens Paiva se descreve, neste livro franco e emocional, sequência autobiográfica de Feliz Ano Velho e Ainda Estou Aqui -- cujo filme, dirigido por Walter Salles e com Fernanda Torres no papel principal, foi vencedor do prêmio de melhor roteiro do Festival de Veneza e candidato ao Oscar de melhor filme.

Nas obras anteriores, ele fala sobre o acidente que o deixou numa cadeira de rodas aos vinte anos, o desaparecimento do pai, Rubens, durante a ditadura militar, e a luta da mãe, Eunice, para cuidar sozinha dos cinco filhos, se tornar uma defensora dos direitos indígenas e, por fim, enfrentar o Alzheimer. Desta vez, em O novo agora, é o próprio Marcelo quem está no papel de pai.

Às vezes bem-humorado, em outras melancólico, Marcelo mergulha nas agruras da paternidade, ao mesmo tempo em que recorda períodos especialmente duros do país: primeiro, a guinada política que atinge em cheio sua família e artistas. Depois, a pandemia. E, em meio a isso, a lenta fragmentação do casamento.

A escrita avança e recua no tempo, retoma memórias de infância e relatos de seus pais e, aos poucos, constrói um retrato complexo de uma família atravessada por crises em diferentes níveis, incerta quanto ao futuro, mas que, aos poucos, aprende a sobreviver. E a sair do outro lado refeita.

Ficha técnica

Título: o novo agora

Autor: Marcelo Rubens Paiva

Editora: Alfaguara

Número de páginas: 272

Preço: R$ 79,90 (livro físico) - R$ 39,90 (e-book)

Data de lançamento: 22 de abril

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Mari Palma usou suas redes sociais nesta quarta-feira, 5, para expor um episódio desconfortável que passou enquanto estava em um hotel no Rio de Janeiro.

A jornalista explicou que estava relaxando na piscina do local quando um homem a reconheceu e a abordou, fazendo um comentário sobre sua aparência.

"Do nada, chegou um cara perto de mim e perguntou: 'Você é a Mari?'. E respondi como sempre faço, com um sorriso, esperando que ele fosse falar algo sobre meu trabalho. Aí falei: 'Sim, sou eu'. Ele olhou para mim na piscina, sentada de biquíni e disse: 'Nossa, na televisão você parece muito mais magrinha'. E saiu", explicou.

A comunicadora relatou ter ficado sem reação após o comentário do homem, julgando a atitude como "inesperada e absurda".

"Custei a acreditar que aquele era o único comentário dele. Ele não falou em nenhum momento sobre o meu trabalho, apenas sobre o meu corpo. O meu trabalho é público, o meu corpo não."

Mari afirmou que mulheres não podem aceitar isso e finalizou seu discurso pedindo para que pessoas parem de comentar sobre a aparência dos outros sem serem solicitadas.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Deborah Secco falou sobre sua relação com Hugo Moura após um ano do divórcio. Os dois foram casados por nove anos, de 2015 a 2024, e são pais de Maria Flor, de nove anos.

Em entrevista à Quem, a atriz revelou que mantém uma boa relação com o diretor de cinema, que se mantém afastado dos holofotes.

"O Hugo é uma pessoa que cada vez mais escolhe viver de forma discreta, então eu tenho respeitado muito isso. Mas ele é um grande pai, eu acho que é o melhor pai que ela [Maria Flor] poderia ter. É muito incrível ver a relação dos dois e a cumplicidade dos dois", disse.

Ela também afirmou que pai e filha sempre estarão juntos e manterão contato por conta do laço familiar.

"Ela é a coisa mais importante da minha vida e tenho certeza que é a coisa mais importante da vida dele também [...] Só prefiro não falar muito, porque sei que ele está querendo ficar cada vez mais discreto", finalizou.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais